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Fonte da maior confiança garantiu-me; a descer a Avenida da Liberdade ontem, pela «escola pública», não mais do que 5.000 pessoas. As mesmas 80.000 das mentiras de Mário Nogueira. E entre elas Arménio Carlos e a fina flor dos sindicalistas, algumas excursões e comboios fretados oriundas de todo o país, e a incontornável Catarina Martins (mesmo sendo impossivel alguma vez estarmos de acordo, quão preferivel é a rusticidade amestrada de Jerónimo!) explicando ao mundo como é que o mundo, obedecendo aos seus desejos, doravante se há de comportar.
No Porto a manifestação pró ensino livre pareceu mais genuína, menos politizada. Não sei quantificar os pais, professores e alunos participantes e tendo a desculpar a audácia destes últimos, trocando as usuais beijocas aplicadas aos dirigentes das massas nas arruadas da Esquerda pela defesa das suas escolas. Não creio grave esta «manipulação pelos interesses capitalistas» de que terão sido alvo. Consta - não estive lá - compareceram somente nortenhos,e não se viram Ferraris.
No mais, a conclusão é a mesma de sempre - nenhuma. A Esquerda é dona desta razão toda e pronto. Mas aguardemos o inicio do ano lectivo e as peripécias que se adivinham. Talvez o adolescente ministro vá recambiado para casa, sem experimentar outros exames, e talvez cá na terra caiam mais alguns muros de berlim...
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