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I - Morreu, já de idade algo avançada, o cidadão Otelo Saraiva de Carvalho. Espera-se, com o menor sofrimento possível. À sua enlutada família são devidos, e endereçados, pesâmes. Ao próprio, o sincero desejo que descanse em paz. Deus o guarde.
II - Morreu o coronel Otelo Saraiva de Carvalho. Conforme se historia, foi o brilhante estratega do golpe militar que pôs cobro à II República. Uma manobra que comandou a partir do denominado "centro de operações da Pontinha", a qual, graças à dedicação e ao sangue-frio dos oficiais no terreno e à pronta adesão dos portugueses, generalizadamente, não foi sanguinolenta. Ignora-se se o falecido perfilhava, já então, a ideologia social-democrata que mais tarde disse ser a sua.
III - Morreu o político, ainda fardado, Otelo Saraiva de Carvalho. Do que dele é inquestionável tudo se resume a terrorismo, mormente após a sua célebre viagem a Cuba. Comandante do COPCON, aprisionou arbitrária e desabridamente; dirigente partidário, apelou à violência; chefe revolucionário, pesam-lhe nas costas a morte de quase 20 pessoas, mais um número indeterminado de feridos - e de famílias enlutadas. Foi julgado e condenado a 17 anos de prisão e posteriormente amnistiado.
IV - À inferior condição da gente governante e partidocrata portuguesa apenas sobreleva o que, exactamente, não dependeu dele: o desfecho do movimento das tropas na rua. E ninguém proclama o óbvio: felizmente para Portugal, o militar e político Otelo Saraiva de Carvalho há muito havia morrido. O cidadão, repete-se, - durma tranquilo o seu sono eterno.
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