Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Estamos a viver tempos de hegemonia socialista que a todos sufoca. Ainda esta semana tivemos António Costa em tudo o que foram arruadas, comícios e jantares. Nunca um PM, em eleições autárquicas, se tinha envolvido tanto e, pior, a fazer promessas para o dia seguinte ao acto eleitoral. Mais inacreditável ainda a dar lições de responsabilidade à GALP naquele jeito socialista de “quem se mete com o PS, leva!”
As eleições autárquicas são, como a própria designação o indica, locais. Em cada concelho apresentam-se as várias candidaturas (partidárias e independentes) e cada uma com propostas para a gestão camarária do concelho respetivo. Mas as eleições em Lisboa têm projeção também a nível nacional e a eventual vitória de Medina será um forte contributo para vitória nacional de António Costa. Teremos, no Domingo próximo, uma forte disputa entre dois candidatos: Fernando Medina e Carlos Moedas. O primeiro é produto da máquina partidária socialista que chegou a Presidente da CML por decisão do seu “mandante” (conforme comentário recente de José Sócrates); Medina nunca esteve fora da política e a sua gestão municipal é bem reveladora dos interesses socialistas instalados com muitas promessas e pouca obra feita (veja-se o caso das casas de renda acessível). O segundo teve um longo percurso profissional fora da política, com mérito reconhecido nacional e internacionalmente. Ou seja, com capacidade de gestão e liderança de equipas. Só isto bastaria para a evidência da opção por Moedas.
Nunca é de mais lembrar que a eleição do executivo camarário se rege de acordo com procedimentos específicos. Ou seja, o Presidente da CML será sempre, em qualquer cenário, o primeiro da lista mais votada. Que fique claro que este cargo não resultará, em caso algum, de uma qualquer geringonça. Dada a proximidade (feeling meu) entre os dois principais candidatos, todos os votos contam. Não confio nem me guio por sondagens, mas tendo por certo que Moedas é muito melhor que Medina não correrei o risco de o meu voto cair noutras (respeitadas) candidaturas. Confesso que nunca percebi a opção da IL (cujo primeiro candidato desistiu após 3 dias de uma aparatosa apresentação frente à fachada do edifício da CML) em não se associar à candidatura de Carlos Moedas. Tem sido defendida, pelos próprios, a importância de um vereador liberal no executivo camarário; talvez estejam a querer comparar um vereador com um deputado, o que é um erro analítico de todo o tamanho. Um vereador de oposição que não se coligue com o Presidente de Câmara nunca terá um pelouro atribuído e (ao contrário de um deputado) nunca será tido em conta e dele nunca se ouvirá falar na comunicação social. Caso Carlos Moedas ganhe (como desejo) admito que se coligue com outro partido. Mas, para que tal aconteça, é necessário que ganhe as eleições. No cenário de vitória de Fernando Medina, este fará sempre coligação com o BE (como atualmente já acontece) e /ou o PCP. O entendimento entre Medina e a IL nunca acontecerá (com exceção do assunto prostituição em que Bruno Horta Soares e Beatriz Gomes Dias defendem a profissionalização). Nunca, nunca mesmo, Medina se coligará com a IL e por isso o hipotético vereador liberal sempre um “não vereador”. E os vereadores da coligação liderada por Moedas em caso de vitória de Medina? Sendo em muito maior número e tendo em atenção a projeção mediática deste candidato, terão sempre algum eco na comunicação social.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
A confiança constrói-se. Já se percebeu com quem M...
Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
O capitalismo funciona na base da confiança entre ...
"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...