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Há muitos anos, no fim do curso, uma das minhas filhas tinha duas propostas de trabalho muito diferentes, quer no que lhe ofereciam, quer na natureza das tarefas, e ela, estando muito hesitante, pediu-me opiniões.
Na altura falei com um amigo meu ligado à gestão que me lembrou que as coisas tinham mudado desde que começámos a trabalhar, e estes miúdos não teriam empregos, teriam carreiras. Assim sendo, o mais sensato seria escolher a oferta que a deixasse em melhores condições no dia, inevitável, em que teria de sair do sítio para onde estava a entrar.
Mais tarde, quando outra das minhas filhas trabalhava na McKinsey, e eu pragueja contra a violência moral das condições de trabalho a que são sujeitos os miúdos que começam nas consultoras que seguem o modelo de negócio da McKinsey, ela lembrava-me, provavelmente com razão, que a principal razão para ser útil trabalhar para eles não era o que se passava naquele momento, mas a posição muito favorável em que se saía dessa consultora para outro lado em que houvesse condições de trabalho decentes.
A Montis, como empregadora, não deve ser o paraíso, paga relativamente mal, o futuro do emprego é relativamente incerto e o trabalho nem sempre é o mais fácil, o que justifica, pelo menos parcialmente, uma rotação dos seus trabalhadores maior do que eu acharia desejável.
Mas há, tanto quanto percebi, uma boa razão para essa elevada rotatividade: para quem queira trabalhar em conservação da natureza e em gestão do território, a Montis é uma boa escola, que investa e apoia o reforço da formação dos seus trabalhadores e, de maneira geral, quando as pessoas saíram da Montis, saíram para situações mais favoráveis cuja oportunidade foi aberta pelo seu trabalho anterior na Montis.
A direcção da Montis mandou ontem um mail aos seus sócios dando conta de que, tendo tudo acertado para a contratação de uma nova pessoa na Sexta-feira passada, na Segunda foi tudo por água abaixo, por desistência da pessoa a contratar.
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