Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
O ministro das infraestruturas, Pedro Nuno Santos, confirmou perante jornalistas a evidência de que as linhas de Sintra e Cascais têm normalmente lotações muito elevadas, e mais agora, com as regras sanitárias. Mas o ministro quis deixar descansados jornalistas, utentes e potenciais utentes: os comboios não chegam, mas não vai haver mais. «Porque não os temos», diz ele. E, além disso, «porque a capacidade da infraestrutura não consegue receber mais comboios». Diz o ministro das infraestruturas.
Perante o aumento da procura, uma empresa privada aumenta a oferta, a fim de obter mais receita e lucros. Mas Santos, único e legítimo representante da ala soviética socialista, não quer nada disso, nem lucros, nem privados, nem oferta para responder à procura, coisa para os detestáveis privados e as economias funcionais e livres. O que Santos quer, e aliás já explicou na AR ao deputado da Iniciativa Liberal, é que o Estado faça tudo, a começar por planos grandiosos, sem calendário, nem comboios, nem infraestruturas. E, se ele pudesse, aplicava a receita à TAP, que acrescentou algumas dezenas de aviões à frota, alguns milhões de passageiros à clientela, alguns milhares de postos de trabalho, mas não é do Estado. Santos gostaria de garantir nos aviões a mesma «liberdade» que garante nos comboios.
Os utentes das linhas de Cascais e Sintra talvez venham a ter, porém, uma ajuda da sorte: a sorte de Santos ainda não ter compreendido que o seu habilidoso primeiro-ministro lhe agradece muito o afã das negociações com as suas almas gémeas soviéticas ou alucinadas para a constituição da geringonça, mas que a linha soviética e alucinada se tornou hoje mais um incómodo do que um trunfo.
Que fazer?
Junto com a Marta Dupond Temido, com a Ministra da insegurança social, e outros afins, até o senhor a quem chamam chefe consegue brilhar.
Estamos no reino da incompertência boçal e alvar, a que se junta a arrogância atrevida, que eles tomam como habilidade...!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Eu acho que podiamos começar a resolver o problema...
Muito bem o Henrique a pôr as coisas no seu devido...
Obrigado por mais um texto esclarecedor do que se ...
O construtor vai construir de acordo com as necess...
ExactoQualquer estudante de 10 num curso de econom...