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A irrelevância do Chega

por Jose Miguel Roque Martins, em 27.01.21

Muito se tem falado do Chega e da destruição que traz ao espaço não socialista. Para ganhar as eleições “à direita”, só há dois caminhos: ou a próxima bancarrota, ou existir um líder, com um projecto e com uma coligação, que não inclua o Chega. Seria impossível convencer os mais ao centro com o Chega, que com um projecto ganhador, esvazia o protesto e desaparece. 

Em qualquer destes cenários, o Chega não atrapalha. Para mais do mesmo, é indiferente mais um partido radical, mesmo que com expressão.

No entretanto, até poderá ajudar a arrumar a direita. Enquanto em estereofonia com a esquerda radical que manda, ajudar ao próximo desastre, que é mais ou menos inevitável.  A próxima crise é também uma hipótese de esperança. E se não for, desisto.

PS: Os mais atentos à história podem lembrar.se que os NAZIS, à época, também foram considerados com o que hoje parece condescendência. Mas nem o Chega é o partido nacional socialista, nem André Ventura é Hitler, nem o século XXI é o século XX, nem Portugal é a Alemanha.



10 comentários

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De Anónimo a 27.01.2021 às 13:08

Falou aí de um líder com um projecto à Direita. Quando chegar esse líder, com um pensamento estruturado, capaz de magnetizar o país e de agregar toda a direita, capaz de nos arrancar desta paralisia, nesse dia renasce a esperança. A razão da existência do Chega desaparece, porque se dissolveriam os motivos de protesto que ele representa. 
Conhecemos bem quem é esse líder capaz de ser a alternativa que desejamos, capaz de  se opor a esta feroz ideologia marxisma e às agendas destruidoras do politicamente correcto e  às causas fracturantes do gramscianismo cultural que nos estão a desfigurar como sociedade e com a qual a maioria não se identifica enquanto entidade antropológica, sociológica e histórica.
Desenganem-se aqueles que pretendem transformar este país num produto cultural da agenda desses disfuncionais " baralhados de género" neo-marxistas, porque  continuarão a ver crescer o Chega! 
Anda tudo a analisar as causas do crescimento do Chega, quando as têm mesmo debaixo do nariz. Mas alguém normal e saudável da cabeça quer que as escolas sejam antros de lavagem ao cérebro dos seus filhos e de desorganização de valores?
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De Anónimo a 27.01.2021 às 15:58

Só teremos um futuro e um país "descripado" de facto, quando vier um líder que diga  "com    muita   clareza" que é capaz de nos devolver o Tempo da Normalidade e de nos restituir a decência que este país perdeu há muito. 
Com sinais muito simples. Comece por dizer:


- que vai retirar dos programas escolares certos  temas fracturantes  / assuntos polémicos que são da inteira competência dos pais e encarregados de educação; 
- que  "aconselhe" a que não se estropie a História de Portugal, mas se ensine com objectividade, verdade e isenção - sem ideologias - nas escolas ;

- uma imprensa LIVRE e não esta, servil, subserviente e obediente à voz do dono ;
- que "desaconselhe" e diga que é má ideia certos insultos que não se encaixam nos portugueses, antes nos ofendem na nossa identidade, mas que simultaneamente acolha e integre TODOS por igual, sem quaisquer diferenças, sem nenhum tipo de segregação ou perseguição. Apenas como regra universal o mútuo respeito entre todos;
- que agilize e dê condições objectivas materiais (verbas) para o bom funciona,ento da Justiça, forneça todos os meios e tenha medidas claríssimas para que se investigue e combata a corrupção ;
- que dê primazia ao mérito e à competência e faça escolhas entre os melhores, sem aqueles "fervores" partidários de protecção dos amigalhaços e compinchas  que nos trouxeram esta incompetência, impreparação aflitiva e mediocridade atroz  que têm afundado o país em corrupção, negociatas sem vergonha, tráfico de influência, nepotismos, compadrios, abusos de poder, etc. etc.......
- que aplique BEM os dinheiros públicos (que são nossos e dos nossos impostos e do nosso trabalho) ;
- que  prometa fazer-nos sair deste atraso e retirar-nos deste buraco negro que nos sugou ;  que siga outros modelos económicos, outras fórmulas de desenvolvimento e de progresso  que traga riqueza ao país, guiando-se pelas melhores práticas experimentadas noutros países europeus e com resultados à vista ;
- um líder que prometa deixar-nos  em paz! que nos deixe ser livres, de se imiscuir na nossa vida, de manipular dizendo-nos como falar, o que comer, o que ver e ouvir, como pensar, em que acreditar... 
- que faça desaparecer para todo o sempre "estes-que-lá-estão" a ponto de, um dia, os recordarmos já esfumados num tempo distante de má memória.


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De Anónimo a 27.01.2021 às 16:47

Esse líder que sabemos, terá que ter (novamente) a mesma resiliência e a mesma determinação que demonstrou entre 2011-2015  porque vai ter de suportar as novas "grandoladas" que virão (já se sabe!).
São assim os donos disto do tudo. Quando abocanham é um caso sério para  largarem...
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De Olympus Mons a 27.01.2021 às 13:16

Jose Miguel.. que análise mais errada do fenómeno...


talvez aqui faça mais sentido para si.:
https://barradeferro.blogs.sapo.pt/mapa-da-verdade-85417



Quem não entende isto, não entende NADA!!!
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De Anónimo a 27.01.2021 às 14:31

Caro, 
O futuro a Deus pertence....
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De Marques Aarão a 27.01.2021 às 17:46

Só falta chamar cobardolas a André Ventura por ter chegado tarde para dar colaboração na enorme pantomina instalada.  
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De Anónimo a 27.01.2021 às 18:43

"um projecto  com uma coligação, que não inclua o Chega. Seria impossível convencer os mais ao centro com o Chega"



 Tome nota do seguinte:
"pas d'ennemis à droite".
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De Anónimo a 27.01.2021 às 18:48

Total concordância com o comentário das 15.58.
Creio  que o Chega, se utilizar essa linguagem clara , directa e VERDADEIRA , terá um enorme potencial de crescimento   -    basta olhar para a percentagem de abstencionistas.
Terá, igualmente , de aguentar e vencer a permanente, e sórdida, campanha de terrorismo semântico, falsidades e calúnias ( jornalixo escrito e televisionado) que o acompanhará , em crescendo, até às próximas eleições.
Repito : a resposta está nos abstencionistas.
JSP
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De Anónimo a 27.01.2021 às 21:43

O A.Ventura tem de abandonar rapidamente aquela linguagem e tom arruaceiros que lhe estragam completamente a imagem e até a credibilidade. Fica-lhe mal! A falta de educação inferiorizam sempre, colocam a pessoa em desvantagem. A boa educação e a cordialidade desarmam qualquer adversário (ele devia pensar bem nisso). 
Pode e deve continuar a fazer oposição (pelos vistos foi o único!) mas tem de o fazer civilizadamente, com galhardia mas comedidamente. Só lucra, pois ao refrear os ímpetos mostra autocontrolo que é sinónimo de prudência e de ponderação. Um líder tem um certo "gravitas", é sempre moderado, pensa antes de falar e de agir e por isso as suas opiniões são sempre ...  respeitadas.


Tem igualmente de abandonar "com urgência" aquela fixação nos pobres ciganos e outros disparates do género desnecessários, que não lhe ficam bem, além de que Humanisno se conjuga melhor com a sua fé católica, que ele  tanto invoca. E depois há tanto para onde olhar no país! Se continuar assim (mais do mesmo) sujeita-se a que digam que é monotemático, que não tem ideias nem programa. 


Depois de ter alcançado estes resultados, tem de tirar ilacções e consequências e passar rapidamente a outro nível, mais exigente, alcançando a fase seguinte, a da maturidade e da reflexão. (Isto se quiser crescer, se quiser sobreviver e ter longevidade). A fase anterior provavelmente foi necessária, chamou a atenção, colocou o partido no "palco", apontou o dedo, denunciou e protestou. Fez muito. Incomodou o status quo. Agitou imenso. Isso foi o básico, a 1ª fase mas só isso não "chega"!  Não pode dormir à sombra da bananeira dos resultados.  Se quiser ter relevância, dimensão, não pode permitir-se ficar reduzido a partido de protesto apenas.  A.Ventura apesar de jovem, demonstrou potencial de que é capaz de fazer melhor.


 Aguardam-se IDEIAS e medidas concretas, espessura, pensamento estruturado, um programa credível, um rumo. Que se prepare  - b e m-  se quer crescer, conquistar respeitailidade e deixar de ser um proscrito. 
 Ser levado a sério  é do seu interesse e sobretudo é fundamental no espectro da direita. Com modéstia e pensando 1º no país não pode deitar 
tudo a perder inebriado com os louros dos resultados _ "Si no, no!" 
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De João Brandão a 27.01.2021 às 21:46

Mais uma croniqueta ao estilo da 'direitela lagbt', apenas para dizer  mal do Chega e de A Ventura.

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