A inclusão nas organizações

navegação

A inclusão nas organizações

por henrique pereira dos santos, em 06.11.24

As políticas inclusivas de recursos humanos têm como objectivo garantir oportunidades iguais para toda a gente.

"business that take an antecipatory approach to diversity and inclusion in their policymaking are coming out on top, both in terms of employee engagement and retention, productivity, and financial performance" (este lero lero foi tirado de um sítio qualquer que não cito porque este tipo de conversa aparece em qualquer canto em que a wokaria tenha alguma influência, nomeadamente nas organizações moderninhas).

Entre as organizações que fazem mais gala em dizer que são inclusivas está grande parte da academia, do jornalismo e do entretenimento.

A minha pergunta é simples: sendo evidente que cerca de metade das pessoas nos Estados Unidos escolhem Trump (18% em Portugal escolheram Ventura), onde estão os académicos que acham Trump (ou Ventura) um político como os outros, os jornalistas que tratam Trump (ou Ventura) como um político como os outros, e os artistas e entertainers que olham para Trump (ou Ventura) como um político como os outros?

É da minha vista, as políticas de inclusão (DEI policies, dizem eles "the official document outlining your organization's commitment to encouraging diversity, equity, and inclusion in the workplace") devem estar a falhar em algum lado para que seja tão difícil encontrar um académico, um jornalista ou um artista de variedades que tenha uma opinião coincidente com a de metade dos eleitores dos Estados Unidos?

navegação

7 comentários

De O apartidário a 06.11.2024 às 14:36

Essa palavra(inclusão) é usada de forma cinica para iludir pois na verdade demonstra ser,no contexto actual, uma espécie de senha/código para excluir quem não aceita as imposições pseudo-iluminadas de uma parte da sociedade que tomou desde há décadas as Instituições no Ocidente.

De Anonimus a 06.11.2024 às 15:16

As políticas inclusivas de recursos humanos têm como objectivo garantir oportunidades iguais para toda a gente.

Eu tenho uma dessas na minha (salvo seja) empresa. Nada diz sobre pensamento, político ou outro.

Figuras do entretenimento a apoiar o Donald, esteve lá o Hulk Hogan, temos o Kid Rock, Joe Rogan, Piers Morgan, Dr Phil. Sem contar com o Dr Musk ou o Dana White (o McMahon devia querer, mas tem que andar calado).

De lucklucky a 06.11.2024 às 15:46

"Eu tenho uma dessas na minha (salvo seja) empresa. Nada diz sobre pensamento, político ou outro."

É esse o argumento. Se é inclusiva tem de dizer.

O jornalismo por exemplo supostamente representa a opinião publica, se a opinião publicada são só afinal 40% que votam de uma maneira única e têm semelhante opinião sobre as grandes questões politicas onde fica não só a inclusão como a democracia do jornalismo, ou seja como o jornalismo representa a opiniões do povo?
Quantos jornais , nem falo de jornalistas - têm comentadores do Chega?
Note que o "jornal de referência Expresso" dito centrista e moderado tem vários comentadores de extrema esquerda. Nem vou falar das notícias escolhidas...

Sim, eu sei que a narrativa do jornalismo é que o povo deve ter uma só opinião. Uma opinião de classe. Marxismo portanto.

De Anonimus a 07.11.2024 às 14:43

Exacto. Porque todas as dituras de pensamento único são marxistas.

De Anonimus a 06.11.2024 às 15:18

Faltou o Jordan Peterson; tal como o Ben Shapiro.
Não é que fosse sozinho contra o mundo.

De Filipe Costa a 06.11.2024 às 17:52

Sempre disse e continuo a dizer, ou escrever, no caso. Os EUA têm um pensamento absolutamente diferente do Europeu, os europeus passaram pelo comunismo e não gostaram, mas ficaram as raizes.

Nos EUA os comunistas começaram a aparecer agora, travestidos de Wokismo, devem pensar que os americanos são todos parvos.

Eu só votaria Kamala, não percebendo nada da vida nos EUA, por ela compromete-se a ajudar a Ucrânia e o Trump não. Apenas isso.

De Anonimus a 06.11.2024 às 22:37

os europeus passaram pelo fascismo e não gostaram, mas ficaram as raizes.

Os wokes de esquerda gringos têm o espelho nos wokes de direita. Ambos têm em comum o fanatismo religioso e odiarem os actuais EUA.
São um movimento que combina bem a ignorância histórica daqueles marranos com o seu tradicional individualismo. Pensei que é que pela Europa fossemos demasiado inteligentes para nos deixarmos contagiar.