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Não há semana em que Pacheco Pereira não se indigne com a «novilíngua», com a «língua de pau» de que acusa o governo. Esta semana, porém, acusou o primeiro-ministro do contrário, de ser indelicado e não diplomático ao chamar ao programa do novo governo grego «um conto de crianças». Pacheco preferia a mesura, o comentário branco, o respeitinho -- a língua de pau, em suma.
Crianças, aliás, pareceram logo a seguir o mesmo Pacheco Pereira e Jorge Coelho que, embora manifestamente ignorantes do assunto, tentaram insistentemente que não fosse ouvida a informação, inteiramente verdadeira mas incómoda, de António Lobo Xavier: de que os custos da unificação da Alemanha foram inteiramente pagos pela Alemanha, sem um cêntimo «solidário» de qualquer país da Europa.
Como as crianças, Pacheco, e Tsipras e Jorge Coelho, tapam os ouvidos e gritam muito para não ouvirem as verdades de que não gostam. Mas é claro que o primeiro-ministro foi claro e falou bem. Foi até suave. Podia ter chamado ao programa de governo grego «suicida, ou «tonto», como é; ou «irresponsável», como lhe chamou Jaime Gama.
"Economic Historian: 'Germany Was Biggest Debt Transgressor of 20th Century'
Think Greece's current economic malaise is the worst ever experienced in Europe? Think again. Germany, economic historian Albrecht Ritschl argues in a SPIEGEL ONLINE interview, has been the worst debtor nation of the past century. He warns the country should take a more chaste approach in the euro crisis or it could face renewed demands for World War II reparations."
http://www.spiegel.de/international/germ
Por mim cheguei à conclusão já há um tempo que a direita tem gozo com a austeridade. Gosta disso. Não tem nada a ver com racionalidade económica, tem a ver com prazer, como gosto.
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