Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Em relação à tomada do poder pelas esquerdas unidas, Nuno Garoupa, numa nota publicada no Facebook refere que o sistema político português "parlamentarizou-se", naquilo que interpreta como um processo que vem de trás por via da eliminação progressiva do centro. Descontada o exagero da metáfora, talvez seja isso. Mas tal significa que podemos concluir que ao tempo do XVI governo de Santana Lopes, quando a coligação possuía uma sólida maioria absoluta e Jorge Sampaio, do alto da sua cátedra em Belém, dissolve parlamento deu-se o fenómeno da "presidencialização" do regime? Aqui entre nós, o que seria se Cavaco Silva impusesse a sua autoridade não dando posse a António Costa?
Já percebemos que o nosso semipresidencialismo presta-se a toda a sorte de equívocos, e interessa saber qual a facção que por norma se presta a manipular e conspirar nos limites do sistema. Para os mais distraídos (que não eu) a esquerda terá por estes dias perdido a inocência e a aura poética com que gosta de se travestir entre golpadas e revoluções. O País esse continua adiado, sequestrado pelas anquilosadas oligarquias de sempre. Somos assim, temos o que merecemos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Rui Ramos só pecou por defeito. É ir ler a Constit...
Há tanta gente com vontade de ir para a guerra... ...
Infelizmente por vezes há que jogar para o empate....
Derrotem PutinIsto é mais fácil de dizer do que de...
Espalhar a democracia é um bom cliché...A vitória ...