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Não, não vou falar da fraude usada pelos barquinhos para fazer a sua performance política, insistindo que se tratava de uma missão humanitária quando, evidentemente, não transportavam nenhuma ajuda humanitária relevante (sim, as autoridades israelitas dizem que não encontraram ajuda humanitária relevante nos barcos, mas são as autoridades israelitas, parte interessada, portanto as suas informações devem ser ouvidas com a cautela com que se ouvem partes interessadas sobre o que quer que seja, mas a quantidade de indícios que, desde o primeiro dia, apontavam para a inexistência de ajuda humanitária relevante nos barcos é esmagadora e só a opção mediática de fingir que não os viam explica o sucesso dessa fraude nas opiniões públicas da Europa).
O que me interessa é a posição oficial dos UN experts (não traduzo para não incorrer em confusões involuntárias) que se pronunciam num site oficial das Nações Unidas sobre o plano de paz de Trump.
Estes expertos independentes, que durante os últimos dois anos lançaram (uns mais que outros) apelos lancinantes ao cessar fogo imediato, mesmo que isso significasse uma vitória tão retumbante do Hamas que nem os reféns eram obrigados a libertar, porque havia uma situação humanitária inaceitável em Gaza, de repente, ao contrário da Autoridade Palestiniana, da generalidade dos países árabes da região e de muitos outros, deixaram de ter pressa em chegar à paz em Gaza.
Porquê?
Porque os termos da paz em Gaza correspondem, de facto, à rendição do Hamas e não aos termos que estes expertos e os altos funcionários da ONU, incluindo Guterres, sempre entenderam que eram os termos aceitáveis de um cessar-fogo, isto é, a rendição de Israel e o abandono dos mecanismos que asseguram a defesa do Estado de Israel.
No caso da ONU, mesmo que vá pela sombra, será muito difícil recuperar dos danos de credibilidade que o pântano em que vive lhe causa.
"Os mesmos activistas que há algum tempo destruíam quadros e atiravam tinta para cima dos políticos por causa da emergência climática, agora andam de lenço palestiniano ao pescoço, deitam centenas de telemóveis ao Mediterrâneo sem pensar na contaminação das águas e, com variantes consoante os países, vão da violência verbal à física contra os judeus e Israel. Tal como em Gaza não há genocídio algum também o planeta não está à beira do fim.
Amanhã outra causa virá. Igualmente urgente e inadiável pois é esse factor urgência que os activistas usam para justificar o atropelo das regras e a violência a que recorrem. Nada disto surpreende ou espanta. O que não se pode continuar a tolerar é que os líderes do centro continuem a reconhecer-lhes uma qualquer superioridade moral e a tomar medidas a reboque dos seus slogans." Helena Matos
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Obrigado pela demonstração de que a pessegada que ...
os jornalistas são 99% de esquerda. uma 'sociedade...
Caro Anónimo, aconselho-o vivamente a voltar para ...
Ha muito deixei de ver programas de debate, em áre...
Fala quem quer, ouve quem quer. Tal como na media ...