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A figura patética de «jornalistas» e comentadores

por José Mendonça da Cruz, em 06.11.24

Sobre as eleições para a presidência dos Estados Unidos da América o que tivemos durante meses foi uma barragem ininterrupta de desinformação, acompanhada de um fosso brutal de omissão. Foram-nos contadas maravilhas sobre a candidata democrata, Kamala Harris, e omitida toda a informação sobre a sua agenda woke, abortista de 9.º mês, identitária de género, BLM, anti-Polícia, sobre o seu desconsolador historial político. Foram-nos contadas piadas grosseiras sobre o candidato republicano, Donald Trump, glosadas críticas de transeuntes apanhados na rua, falsificadas declarações para lhes dar o sentido contrário (lembrem-se da mentira sobre Porto Rico) e omitida toda e qualquer referência a medidas, a programa, ou ao historial económico e de relações internacionais do primeiro mandato.

Jornalistas que não são jornalistas e comentadores cujo comentário é despiciendo serviram-nos  os seus caprichos, as suas ilusões, as suas raivinhas particulares, as suas crenças pueris, competindo entre si em demonstrações de virtude para a sua bolha pobre de espírito e pequenina. O que nunca fizeram foi jornalismo ou comentário informado e sério. 

Como os vem encontrar a reeleição de Donald Trump, acompanhada de uma vaga republicana que conquista senadores, representantes, e governadores? Aos mais desonestos ou iludidos, deixa-os tristes com os resultados, mas orgulhosos do esforço dispendido. Aos mais honestos ou estúpidos, perplexos. A ambos os grupos, dispostos a não aprender nada. É, por isso que, em vão no que respeita a «jornalistas» e «comentadores», mas com o gosto de transmitir informação àqueles a quem foi recusada ou trapaceada, aqui deixo um texto do jornalista e comentador Tim Stanley, do jornal inglês The Telegraph:

https://www.telegraph.co.uk/news/2024/11/03/case-for-trump-us-president-election/

Nota: obviamente esses «jornalistas» e comentadores que (com dolo, ignorância ou estupidez) em vão se esforçaram durante meses por enganar-nos não aprenderão nada. Continuarão a dizer sobre o presidente eleito as mesmas vacuidades que disseram sobre Reagan (chamando-lhe «actor de segunda» e «cow-boy» antes de ele mudar o mundo) ou sobre George W. Bush (que apodaram de ignorante por chamar «grecians» aos gregos, antes de lhes ser explicado que é a forma erudita de referir os gregos, como seria para nós «helénicos»).


19 comentários

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De lucklucky a 06.11.2024 às 15:35


Activistas disfarçados de jornalistas.
E depois queixam-se que estão na falência. Mas a culpa é a internet , etc etc. Nunca deles, por já terem perdido qualquer resto de credibilidade.
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De lucklucky a 06.11.2024 às 16:02

https://thefederalist.com/2024/11/06/2024s-biggest-loser-is-the-corporate-media-industrial-complex/


"If the past eight years — and the first few hours of cope-streaming from TV Wednesday morning — are any indication, the legacy press isn’t planning on repentance. They don’t feel obligated to represent Americans; they feel entitled to control them. The loss of that control is making them apoplectic."
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De Anónimo a 06.11.2024 às 16:18

Continuamos bem servidos de  Palmas Cavalões, Melchiores, Gouvarinhos, Acácios, Sousas Netos e um larguíssimo etc...
Juromenha
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De César a 06.11.2024 às 16:24

Estou deliciado a gozar o prato com a " intelligenzia" portuguesa que, em licença sabática nos anos de Biden, voltaram ao anti-americanismo. Nas redes sociais a decisão já está tomada: os americanos sao todos atrasados mentais😅😅😅
O próximo presidente dos USA será Trump que, segundo o mainstream é um racista(que tem negros entre os principais apoiantes), um xenófobo(casado com uma estrangeira), um intolerante que diz coisas simpáticas sobre as "causas" gay, um belicista(que condena intervenções militares e não iniciou nenhuma guerra) e um sexista que conspurca a tradição cavalheiresca do Sr Clinton. Os eleitores de Trump, invariavelmente adjectivados pela bolha elitista "pensante" e "inclusiva" de selvagens, iletrados, camponios, desdentados, racistas retardados e nazis que, por isso, mereciam, no mínimo, o desterro. 
Muito se fala na incapacidade dos eleitores de Trump, analfabetos cheios ódio,  aceitarem uma derrota. Por sorte os eleitores de Kamala têm bom.perder:descontados os insultos, atentados e a destruição de propriedade alheia, aquilo é gente civilizada.
Ao contrário de Trump, Kamala beneficiou do apoio de inúmeras celebridades. Ainda hoje gostava de perceber porque é que o eleitor americano médio não vota nos candidatos indicados por Taylor Swift, Springsteen, de Niro e demais "celebridades" do género.
Por aqui, tal como em Portugal, os canais tv colocaram criaturas que não perceberam nada do que se passou a elucidarem-nos dos perigos da vitoria de Trump e do que se vai passar a seguir. E todos continuam a não entender que cada uma, à sua microscópica pequenez, simboliza exactamente a cegueira e arrogância que alimentaram o sucesso de Trump.
Em Portugal, ferverosos e apaixonados apoiantes do governo português e oposição, à boleia de leninistas, Trotskysta, estalinistas e demais bando de oportunistas alertaram os "deploráveis" repetidamente e sem se rir para as "mentiras" e demagogia de Trump.
Poderia continuar e tentar exlicar ás criancinhas porque Trump ganhou. Mas é tempo perdido. Enredados em cegueira ideológica, ódio, mau perder e estupidez natural, nunca o iriam entender.
Por mim, estou deliciado a ver gente e gentinha rancorosa, mau caracter e profundamente ignorante a dar lições de moral a outros. E a "explicar-nos"as suas excelseas virtudes, diabolizando outros. Continuem...
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De anónimo a 06.11.2024 às 17:29


Quantos profissionais na C. S. foram minimamente eficases e justos ao apreciarem, durante meses, o eleitor norte-americano e o candidato Trump?.

Sim, e se nas TVs essas alminhas -inspiradas na sua ignorância, prosápia, tristes filosofias ou simples sobrevivência- vão continuar a aparecer e a opinar, é porque alguém, nas redações e nos lugares de chefia de essas estações "noticiosas", as selecionou, e continuará a selecionar, a gosto. 

A actual C. S. tradicional é já há algum tempo uma indústria desprestigiada, por dentro.
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De cela.e.sela a 06.11.2024 às 16:30

 Jorge de Sena
 O REINO DA ESTUPIDEZ

No País dos Sacanas

Que adianta dizer-se que é um país de sacanas?
Todos os são, mesmo os melhores, às suas horas,
e todos estão contentes de se saberem sacanas.
Não há mesmo melhor do que uma sacanice
para poder funcionar fraternalmente
a humidade de próstata ou das glandulas lacrimais,
para além das rivalidades, invejas e mesquinharias
em que tanto se dividem e afinal se irmanam ...
Não, o melhor seria aguentar, fazendo que se ignora.
Mas claro que logo todos pensam que isto é o cúmulo da sacanice,
porque no país dos sacanas, ninguém pode entender
que a nobreza, a dignidade, a independência, a
justiça, a bondade, etc., etc., sejam
outra coisa que não patifaria de sacanas refinados
a um ponto que os mais não são capazes de atingir
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De Silva a 06.11.2024 às 17:07

A vida dos correspondentes portugueses nos EUA é fantástica; levam paletes de vinho verde daqui para os EUA e como as gajas não conhecem aquilo ficam logo disponíveis ao primeiro copo.
Depois dumas bem dadas lembram-se que têm de mandar uns artigos para a entidade patronal, fazem umas pesquisas na net e enviam o artigo, sendo que depois voltam ao vinho verde.
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De Filipe Costa a 06.11.2024 às 17:45

Boa tarde,


Não consigo ler o texto, o link pede dinheiro e eu não posso pagar a todos os jornais. Pago o Observador e... sabe Deus.
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De M.Sousa a 06.11.2024 às 20:13

Mais uma vez, a realidade mostra á saciedade, que a imprensa,  juntamente com a sua entorage de comentadores,  assim como a fina flor bem-pensante da sociedade, não são deste mundo. Vivem noutr mundo qualquer, mas não neste. Para ser sincero, nem sei em que mundo vivem. Pois o que relatam e comentam, nada tem que ver com a realidade...
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De passante a 06.11.2024 às 22:57


Fui só eu que li esta peça do MEC em 2016: https://www.publico.pt/2016/11/09/mundo/opiniao/e-amarga-mas-justa-a-licao-que-donald-trump-acabou-de-nos-dar-1750513


“E os media? Que vamos nós fazer? Continuar em campanha? Continuar a enganarmo-nos e a enganar quem nos lê?”


É óbvio que continuaram. Será portanto escusado esperar melhoras no futuro. Os media são inimigos declarados, dedicados à intoxicação do público.


É pena, ainda me lembro de quando se pensava que não.
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De Carneiro a 07.11.2024 às 00:40

Eles só estão a fazer o trabalho que o dono lhes manda!


Diga-se em abono da verdade que até estão a conseguir. O descrédito é de tal ordem que isto já entrou no chamado “efeito cobra”!
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De passante a 07.11.2024 às 16:25

estão a fazer o trabalho que o dono lhes manda!


É aqui que entra a parte da guerra aberta. Até faz uma pessoa ter saudade do tempo em era "luta de classes" 
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De Anonimus a 07.11.2024 às 06:42

O problema é que há muita gente, jornalistas incluídos, a confundir realidade com o que gostariam que fosse a realidade. 
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De O apartidário a 08.11.2024 às 07:49

Os "jornalistas" apenas seguem uma agenda(acreditem eles ou não no que escrevem e dizem) que é imposta de cima pelas Instituições internacionais/ globalistas. Vejamos o exemplo do que acontece (com causas anteriores à desgraça de Valência fomentadas pelas tais agendas europeias e por certos governos alinhados com elas) na Espanha:


La responsabilidad de la catástrofe en Valencia la tienen el gobierno de España y el de la Comunidad Valenciana por su nefasta gestión de la gota fría o Dana, que ha provocado miles desaparecidos y, por ahora, centenares de muertos, así como demostrar que el Estado de las Autonomías del Régimen del 78 es un Estado fallido que debe ser derribado para erigir uno nuevo sobre sus ruinas. Pedro Sánchez y Carlos Mazón, junto a otros, deben pagar por lo ocurrido. Pero hay otro factor esencial para entender lo ocurrido. El derrumbe de presas, represas, azudes, molinos y embalses en toda España, siguiendo lo indicado por la Unión Europea que sigue la Agenda 2030, el Pacto Verde y demás políticas subordinantes, deja al mundo rural y a nuestros pueblos inermes, sin soberanía hídrica ni alimentaria. La tragedia de la gota fría en Valencia, aunque evidentemente tiene sus particularidades, no puede desconectarse de España debe recuperar su soberanía política, asegurar su independencia económica y construir un modelo social basado en el bien común si quiere evitar o minimizar en el futuro catástrofes de este tipo.

https://youtu.be/vx9iuPFxXCw?si=aaFyL0b9wQzcEbHY

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