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É apenas uma parte de um post scriptum de Alexandre Homem Cristo no seu artigo de hoje (mais um que vale bem a leitura): "Já não se trata de um debate, mas de matéria de facto: o encerramento das escolas amplia desigualdades sociais e de aprendizagem, sendo brutalmente nocivo para os horizontes e vida futura de milhares de crianças. E a única forma de enfrentar com isto com realismo é abrir as escolas, no respeito das orientações da DGS".
O problema é que a questão do fecho das escolas se liga a Trump (menos com Bolsonaro, em que é mais geral, Lula faria basicamente o mesmo que Bolsonaro em relação à epidemia, por não haver muita alternativa em países como o Brasil ou a Índia).
E se Trump defende alguma coisa, então é um imperativo humanitário defender o contrário.
Se ainda fosse Obama o presidente, tudo se teria passado mais ou menos na mesma - descontando o folclore, claro, a epidemia teria feito o seu curso normal, entrando por Nova York com força, estacionando, em número de casos, mas com baixas mortalidades, nos estados do Sul nesta altura (é extraordinário como há tanta gente a não notar a similitude dos números da Florida, Texas e Califórnea, independentemente das diferenças substanciais na gestão da epidemia entre os diferentes estados) - com a vantagem de que a abertura de escolas seria uma opção razoável, sensata e apoiada pela evidência existente.
E isso seria muito bom para todos, com excepção do Mário Nogueira, o sórdido sindicalista que acha normal andar a fazer campanhas terroristas a dizer que os professores não são carne para covid, apesar de não haver qualquer evidência de problemas sérios e riscos sérios para os professores em consequência de abertura de escolas.
Só que esse é um problema que se resolve facilmente: quando alguém testar positivo, faz-se o mesmo que se faz nos supermercados ou nas fábricas: manda-se para casa 14 dias quem esteve mais de 15 minutos em contacto próximo com quem testou positivo, testa-se o que se entender e a vida continua.
Ou, melhor ainda, abandona-se esta política maluca de testar assintomáticas e volta-se ao que é normal em qualquer doença infecciosa: isolam-se pessoas doentes, quando possível e não muito disruptivo até se podem isolar os contactos próximos de quem esteve doente, por 14 dias, para ver se aparecem sintomas e mandam-se os outros à sua vida.
O que não faz o menor sentido é levantar problemas à abertura das escolas com o argumento de que se se abrirem, algumas podem ter de voltar a fechar, como aliás a abertura de escolas por toda a Europa tem demonstrado.
Estivéssemos no tempo de Obama e Lula, quase tudo seria igual, descontando o folclore, mas ao menos poder-se-ia defender isto que escrevi acima sem, imediatamente, se ficar desqualificado por vagamente poder ser associado ao que dizem Trump ou Bolsonaro.
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