Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
A felicidade de não ser de Esquerda permite-me, em toda a minha liberdade interior, ajuizar um pouco sobre os resultados eleitorais de ontem. A saber:
- Passámos anos e anos a gozar com o nosso Célito, mas a verdade é que ele ganhou esmagadoramente. A grande maioria dos portugueses gostou dele - e em número que, olhando para um lado e para outro, permite concluír, Marcelos foi votado à esquerda e à direita;
- Depois o banho levado por Ana Gomes, pelo PCP e pelo BE. A Esquerda toda, afinal uma minoria - mas sempre heróica, chamando logo a si o feito de ter afastado o «perigo da extrema-direita»;
- Ou seja, o Chega!, a tal extrema-direita na falácia esquerdista. O populismo, a xenofobia, uma série mais de estigmas que lhe vão lançando para cima. O tal fantasma que a Esquerda tem de agitar, porque sem encher de medo os cidadãos breve morre no marasmo político;
- Ocorre, porém, o Chega! é um partido sem ideário que apenas diz alto na rua o que as pessoas bichanam em casa. É, fatalmente, um caso passageiro, um protesto. Daí o seu sucesso no Alentejo, à frente das hostes comunistas. E daí as muitas dezenas de pessoas que ouvi, profundamente desencantadas com a inépcia do CDS e do PSD, com todos os caprichos da Geringonça, entusiasmadas agora com a alternativa Chega!
- Gente absolutamente normal, séria e educada - e como tal não especialmente veneradora de António Costa - afinal de contas, o verdadeiro pai (incógnito) do Chega!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Quer a literatura científica, quer a evidência emp...
De salientar que é sabido e conhecido que os subsc...
E vê alguma crítica? Vê, ouve ou lê alguma notícia...
HPS, ouvindo isto:https://observador.pt/programas/...
HPS,agradeço a colocação no tempo do vídeo que des...