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A esquerda que grita ao passado e se cala no presente

por Miguel A. Baptista, em 17.10.25

A esquerda gosta de carregar a dor da escravidão que os povos africanos sofreram. Carrega-a com fervor moral, como se fosse sua, como se o passado se purificasse à força de indignação retroativa. Essa dor, legítima, sem dúvida, nada devolve a quem foi escravizado. E, no Ocidente, a escravatura acabou há mais de século e meio. 

Convém recordar um detalhe que raramente entra nos manuais de virtude progressista: a esquerda teve pouco, muito pouco, protagonismo no abolicionismo. Os verdadeiros motores da abolição foram cristãos, evangélicos anglicanos, metodistas e quakers, que viam no ser humano um filho de Deus, único e irrepetível. Para eles, a escravatura era incompatível com a dignidade humana. 

Pois bem, os que hoje gritam contra a História são muitas vezes os mesmos que se calam, ou alinham, perante os ultrajes do presente. São cúmplices, por ação ou omissão, da opressão imposta às mulheres por fações islâmicas retrógradas que as confinam à sombra e lhes negam o direito de existir no espaço público. 

Hoje, ao votar contra a proibição da burka, a esquerda escolheu, consciente ou dissimuladamente. ficar do lado errado da História. Votou contra a dignidade e a favor da submissão. 

Shame on them. 


13 comentários

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De Anónimo a 17.10.2025 às 17:52


a opressão imposta às mulheres por fações islâmicas retrógradas que as confinam à sombra e lhes negam o direito de existir no espaço público



Tais fações já praticamente não existem na atualidade. Quando muito subsistem no Afeganistão e no Estado Islâmico.



Mesmo nos países islâmicos mais rigorosos as mulheres andam por todo o lado no espaço público, estudam nas escolas e universidades, trabalham em coisas altamente especializadas, etc.



No Irão, em Marrocos, na Arábia Saudita, no Paquistão, por todo o lado as mulheres em países islâmicos predominam nas universidades, sendo mais educadas em média do que os homens (tal como em Portugal).


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De Anónimo a 17.10.2025 às 17:55


Penso que a esquerda fez muito bem em votar contra a proibição da burca. Portugal deve ser um país livre.
A direita mostrou que aquela conversa com que nos tenta enganar de ser a favor da liberdade não passa de areia atirada para os olhos.
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De Anónimo a 18.10.2025 às 12:49

Se bem entendi a Esquerda votando o uso da burka faz de Portugal um país mais livre e a Direita engana-nos sendo pela Liberdade.


Olhe que isso está bem visto.
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De cela.e.sela a 17.10.2025 às 18:16

por ideologia a esquerda sempre será reacionária.
tal como o narcotráfico a escravatura continuará sem parar porque existem intocáveis. 
haverá eternamente o «Dolce far niente»
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De Anónimo a 17.10.2025 às 18:30

Se calhar gritando "olha a burka" ficam dispensados de olhar para a mutilação genital feminina.


Mas talvez até nem haja disso em Portugal
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De lucklucky a 17.10.2025 às 18:38


A estratégia da esquerda é criar sentimento de culpa para ter o caminho aberto para o poder totalitário que ambiciona. 
Pessoas com culpa não reagem. Ficam passivas. A esquerda assim fica livre para fazer o que quer. Uma tática de Guerra Psicológica


Milhares de Portugueses foram escravizados pelos Africanos do Norte de Africa.A esquerda não fala deles.  E o centristas seus aliados diriam que é populismo falar deles...



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De O apartidário a 18.10.2025 às 14:55

Nem é preciso (mesmo que seja bom conhecer o passado) olhar muito para trás, basta ver o que nos querem impôr hoje em dia na Europa. 
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De Silva a 17.10.2025 às 19:39

Obviamente que o verdadeiro assunto não é a burka, mas as centenas de milhares de imigrantes que entraram no governo do comunista Costa.
O assunto burka, serve para desviar as atenções da pulhice, não só do governo do comunista Costa como de quem andou a votar no PS do comunista Costa.


O que é mesmo preciso é implementar, rapidamente e em força, reformas estruturais, a começar, repito, a começar pela abolição do salário mínimo, liberalização dos despedimentos e abolição dos descontos seguindo-se outras reformas estruturais.
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De Raposo a 17.10.2025 às 20:05

Parafraseando Alberto Gonçalves, é uma Esquerda de trazer por Gaza. Não há que esperar nada de positivo daquelas bandas ...
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De O apartidário a 18.10.2025 às 14:53

Este sábado 18 de octubre, miles de personas saldrán a las calles bajo la consigna “No Kings”, una protesta impulsada por dirigentes del Partido Demócrata que acusan al presidente Trump de actuar como un dictador.
 Pero detrás del lema hay algo mucho más profundo: una estrategia política que cruza la línea entre la disidencia y la sedición.
En este episodio de América Revelada, analizamos cómo los discursos de líderes como Chuck Schumer, Gavin Newsom y Alexandria Ocasio-Cortez han pasado de la crítica política a la incitación abierta al enfrentamiento, comparando al presidente con Hitler y legitimando la violencia en nombre de la libertad.
Explicamos qué dice la ley sobre el delito de sedición según el Título 18, Sección 2384 del Código Penal de EE.UU.,
 y cómo la justicia y los gobiernos locales están permitiendo que el desorden se imponga sobre la ley.
Porque el peligro no es un gobierno fuerte,
 sino una sociedad que empieza a justificar el caos.

Canal América Revelada en español

https://youtu.be/r9aBn_jy9tw?si=I8Z2u1CKS8-hhPi4

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De O apartidário a 18.10.2025 às 15:00

Entretanto (hoje mesmo ) em Londres acontece uma marcha contra o Digital ID(no caso o chamado Brit card)

https://www.youtube.com/live/fauOxP5r8EU?si=x74zURsamXRSJcsO
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De O apartidário a 18.10.2025 às 15:09

Entretanto no Vaticano

O Vaticano confirmou: a Biblioteca Apostólica atendeu ao pedido de estudiosos muçulmanos e reservou um espaço de oração.

Canal eGuinorante (em português do Brasil)

https://youtu.be/EnV8whFr7ZQ?si=ME4XzOjqN2Bfvvw7

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