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A resposta à pandemia, mesmo que não corresponda a estratégia sustentável, congregou uma das maiores unanimidades de que tenho memoria. Em muito pouco tempo, alguém escreveu os novos mandamentos, em vigência pura, numa pedra qualquer:
Ontem de manhã, fui alertado para a possibilidade de os atuais mandamentos não serem suficientes.
Na sua rubrica no Observador “O bom, o mau e o vilão”, Miguel Pinheiro, elegeu Jerónimo de Souza como vilão. Em causa as suas declarações da vontade de realizar a festa do Avante, aceitando seguir as regras da DGS. Miguel Pinheiro até reconheceu que O PCP e o seu Líder, nessas circunstâncias, até poderiam realizar a festa. Mas que é vilania fazer o que se pode e não o que se deve. E o que se deve é ir sempre além das possíveis restrições em prol do combate ao Vírus. Neste caso, o virtuoso será não se realizar qualquer festa, o caminho mais direto para liquidar o vírus, que ninguém sabe se ainda vai andar por aí em Setembro.
A consequência é um novo mandamento: faz sempre mais do que te é pedido no combate ao coronavírus: a tua quarentena para todo o sempre será apreciada. Serei eu o único a pensar que Miguel Pinheiro foi muito infeliz com estas observações?
PS: A realização da festa do Avante a acontecer será mais uma triste prova da dualidade de critérios, cada vez mais flagrante, entre o que se aplica aos políticos e o que se aplica ao povo que, em circunstância nenhuma, pode realizar festas ou festivais.
José Miguel Roque Martins
Convidado Especial*
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