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A direita que dá razão a Rui Tavares e Mariana Mortágua

por José Mendonça da Cruz, em 27.03.24

Fio-me muito em certas imagens. Pareceu-me extremamente reveladora a cara e o nervosismo de André Ventura ao saber da partição da  presidência da Assembleia da República entre AD e PS. Pareceu-me reveladora de que não esperava aquilo. Pareceu-me reveladora de que estava disposto a negociar -- in extremis, claro; a falar grosso, é claro -- , mas a acabar por fechar com a AD algum acordo com que pudesse acenar. Mas a AD preferiu ir negociar com o PS.

A AD foi estúpida e incapaz. Peço desculpa, mas tenho que repetir: a AD foi estúpida e incapaz. Foi estúpida como Nuno Melo e Paulo Rangel foram estúpidos ao dizerem disparates desalinhados a meio de uma negociação. A AD foi estúpida e incapaz na cegueira persistente perante 50 deputados e um milhão de voto.

Por ser frouxa, e cega, e estúpida e incapaz, a AD conseguiu hoje, de uma penada:

1. Subscrever a sugestão antidemocrática de Rui Tavares e Mariana Mortágua, de que nesta nova AR existe uma maioria de esquerda, uma minoria de direita, e uma inexistência formada por 50 deputados eleitos por mais de um milhão de portugueses.

2. Irritar todo o eleitorado.

2. Pôr o PS e toda a esquerda a rir e a esfregar as mãos.

3. Condenar definitivamente o seu governo. A partir de agora, AD só poderá tomar as medidas que o PS a deixar tomar.

4. Promover o partido Chega a primeiro partido da direita, o PSD ao declínio, e o CDS a desaparafusar novamente a placa que acaba de afixar numa parede de São Bento, depois das eleições antecipadas, agora inevitáveis.

5. Devolver a maioria parlamentar à esquerda.

Votei AD, e arrependo-me (suspeito que com muitas centenas de milhar). Não se imagina pior.

 


42 comentários

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De henrique pereira dos santos a 27.03.2024 às 14:39

Essa é uma possibilidade.
A outra, bem mais simples, é que o Chega tem como objectivo estratégico substituir o PSD como grande partido da direita, e fará tudo o que puder, seja o que for, para chegar às próximas eleições com essa possibilidade.
O que obriga o PSD agir de acordo com a realidade: o Chega e o PSD são galos a mais para uma só capoeira, portanto apenas um deles prevalecerá.
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De JPT a 27.03.2024 às 16:08

E "agir de acordo com a realidade" é fazer exactamente aquilo que o Chega disse que o PSD iria fazer, logo na primeira e inócua decisão - ou seja, aliar-se ao PS? Não obstante eu não tenha votado na AD, tenho ideia que os seus eleitores votaram, antes de mais, para afastar do poder o PS, e não o Chega. Ora, "agir de acordo com a realidade" é, perante a evidência de que o primeiro objectivo é inviável sem sacrificar o segundo, sacrificar o primeiro objectivo para atingir o segundo? Creio que vai para aqui uma grande confusão entre táctica e estratégia, que temo que vá ser resolvida, com estrondo, no dia 9 de Junho.
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De henrique pereira dos santos a 27.03.2024 às 17:06

Não há aliança nenhuma com o PS, há uma mera decisão formal para resolver um problema institucional inventado pelo Chega (cujos votantes duvido que tivessem votado a pensar que o Chega prefere ter um deputado do PS como Presidente da Assembleia da República a um deputado do PSD).
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De JPT a 27.03.2024 às 17:19

Para os eleitores do Chega (e para mim, que não votei no Chega) é indiferente se é o Dr. Aguiar Branco ou o (decente) Dr. Assis o Presidente da Assembleia da República; o que é relevante é que, na manhã da votação, o Chega foi tratado publicamente como um leproso por três figuras de proa da AD, que dele depende para governar. E aos eleitores do Chega certamente agradou que o Dr. Ventura não se tenha "deixado ficar". E a eles, e não só (é ler o post) desagradou que a solução para este "problema institucional", criado por todos os envolvidos, tenha sido o Dr. Montenegro entender-se com o PS. Reitero: creio que não vai ser a entender-se com o PS que o PSD vai evitar perder votos para o Chega - e certamente não vai buscar eleitores ao centro-esquerda, cujos actuais números só vão ser reduzidos pela lei da vida.
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De henrique pereira dos santos a 27.03.2024 às 17:36

A sua afirmação de que a AD depende do Chega para governar, precisa de ser demonstrada.
Para já, não precisou do Chega para eleger Aguiar Branco, o resto ver-se-á com o tempo.
Ninguém sabe, aliás, o que fará Ventura de cada vez que a AD precise dos seus votos, independentemente de quaisquer acordos prévios estabelecidos com ele.
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De lucklucky a 28.03.2024 às 06:43

Como o PSD/AD é que demonstrou mais peçonha ao Chega que vice versa é o PSD/AD que é de menos confiar. 
Até porque desde o inicio está sobre controlo moral da esquerda.
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De Anónimo a 27.03.2024 às 14:41

Óptimo, está aberto o caminho para os dois milhões de votos...ou mais.
Manter a linguagem, baixar os décibeis, combater até  a exaustão o  "pullhiticamente correcto" ,  não dar tréguas às bandeiras do anti-natural que pululam na mal chamada "assembleia da república", expôr toda a corrupção que corroi o chamado centrão   -    e fazer face ao terrorismo semântico dos prostituídos lacaios do jornalixo , impresso e televisivo, cá do burgo...
Questão de  (não muito ) tempo e os resultados estarão à vista.
Juromenha
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De Pedro Oliveira a 27.03.2024 às 14:41

Calma.
"Daqui a dois anos ou morre o burro, ou morre o Rei ou morro eu", terá pensado Montenegro, com alguma razão.
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De Bilder a 27.03.2024 às 17:48

O burro até ao fim do ano ainda vai fazer falta. 
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De anónimo a 27.03.2024 às 14:49


O ponto 4 é importante. O PSD nunca foi direita.
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De The Mole a 27.03.2024 às 17:35


Nem nunca será - é Social Democrata. 
E o CDS só, no tempo do Manuel Monteiro é que foi um bocado para a direita; de resto, sempre fez questão de dizer que NÃO é de direita - é "centro"...

Assim o Chega será o Primeiro partido mais ou menos de direita não só em número de votantes mas também cronológicamente. Foram precisos 50 anos; já não era sem tempo!
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De balio a 28.03.2024 às 12:01


o Chega será o Primeiro partido mais ou menos de direita


Não tenho a certeza de que o Chega seja de direita.


A sua retórica de direita (nacionalista, xenófoba, racista, anti-crime, militarista etc) já foi bem mais marcada do que atualmente é.


Atualmente o Chega aparece mais como socialista e defensor de causas corporativas  do que outra coisa qualquer.
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De Ricardo a 27.03.2024 às 17:38

Mas na conversa da esquerda (da menos reles à mais trauliteira)é sempre considerado direita. 
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De cheia a 27.03.2024 às 15:03

Daqui a dois anos, Ventura vence, depois acontece-lhe o que aconteceu ao neerlandês, Geert Wilders.
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De JPT a 27.03.2024 às 15:15

Foi, de facto, o que aconteceu ao neerlandês, Geert Wilders. Sendo que, neste momento, as sondagens dão 33% ao PVV (https://www.politico.eu/europe-poll-of-polls/netherlands/), ou seja, mas 10% do que teve nas eleições de há quatro meses. E assim se vê a excelente ideia que foi impedi-lo de chegar a PM - tal como (aposto singelo contra dobrado) se verá, já a 9 de Junho, a excelente ideia que foi o PSD negociar com Pedro Nuno Santos e não com André Ventura o relevantíssimo cargo de Presidente da Assembleia da República.
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De passante a 27.03.2024 às 16:15

a excelente ideia que foi o PSD negociar com Pedro Nuno Santos


Positivamente brilhante. Basta olhar para a foto do aperto de mão, parece que o primeiro ministro é o PNS.



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De Rodrigo Raposo a 27.03.2024 às 15:10

É o que dá atrás do Marçelo e dos demais "notáveis" do PSD com prazo de validade já caducado ... 
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De balio a 27.03.2024 às 15:23


a AD preferiu ir negociar com o PS


Faz sentido. Depois do pseudo-acordo que o CHEGA sabotou à última hora, Luís Montenegro tomou consciência de que o CHEGA não é um partido sério e confiável e virou-se para o PS. Era expectável e é razoável.

Tudo está bem quando acaba bem. O PSD aprendeu duas lições:
(1) É preciso tapar a boca a Nuno Melo, o qual é um parvo irresponsável com a mania das grandezas - continua com a ideia de que o CDS ainda existe e que tem muita importância - que quando abre a boca só pode sair asneira. Entre ele e o Câmara Pereira, venha o diabo e escolha.

(2) Para governar precisará de negociar antes de tomar qualquer decisão. Não poderá colocar o PS e o CHEGA ambos em face de factos consumados. Terá que acordar antecipadamente com um deles, ou com ambos, toda e qualquer decisão que pretenda tomar.
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De Anónimo a 27.03.2024 às 17:18


É também possível que Ventura apenas tenha antecipado o impasse no sentido da possibildade em que, após o Chega ter validado num primeiro voto o presidente PSD da AR (em cumprimento do "entendimento"), os (ou alguns) deputados do PSD lhe roíam a corda e falhavam a eleição do Vice do Chega a coberto do voto secreto e das afirmações de Rangel, Melo et.al.
Novo impasse e humilhação seguido das habituais ambiguidades e mediática hostil.
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De Cá não há bar a 27.03.2024 às 17:26

O sr Melo faz muita falta na Assembleia, ponham-lhe uma chave de fendas nas mãos e verão. 
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De Manuel da Rocha a 27.03.2024 às 16:47

André Ventura quis OBRIGAR a Assembleia da República a aumentar o orçamento em 8000%!!!!! Sim, foi esta a razão para o "acordo" ter sido rasgado pelos 50 nazis na bancada do Chega. É que André Ventura exigiu 800 milhões de euros, para ser a dotação orçamental das comissões de inquérito, assim como pagamento de refeições externas "até 600 euros por refeição". Quando o PSD lhe disse que iria manter os 3 milhões, de dotação anual, o Ventura cancelou as 18 (DEZOITO) conferências de imprensa que deu, onde anunciou 760 cargos, para os 50 membros do Chega, e 500 assessores, naquela que será a maior comitiva de sempre, acima da soma dos assessores do PSD, PS, CDU, Livre, BE e PAN juntos!!!
Será interessante ver como é que o Chega vai gerir 500000 milhões de euros, das promessas eleitorais e os 87000 milhões que prometeu reduzir nos impostos. Desde os 80000 euros para o salário base anual de cada membro das forças policiais, até aos 220000 euros de salário base anual para cada oficial de justiça, passando pelos 150000 euros para cada médico e 120000 euros para cada enfermeiro. É que só na saúde serão precisos 72000 milhões de euros, para cumprir esses valores, mantendo o SNS actual. O que faria o Chega? Dispensava 70% dos médicos e 80% dos enfermeiros? Acabava com 95% dos funcionários administrativos? Ou usaria as ideias da Iniciativa Liberal, de entregar todos os serviços de saúde, em PPP com 75000 milhões de euros anuais ao mesmo tempo que pagaria 40000 milhões em seguros de saúde, para ajudar a população? E acabar com IMI, IMT, IUC e IA, assim como acabar com as portagens, seriam 32000 milhões de euros (a valores de 2023), Ventura anunciou conseguir 20000 milhões (depois já falou em 150000 milhões, sem ninguém saber de onde veio esse valor) da corrupção. 
Também é curioso que 33 deputados do Chega ainda terão de pagar dívidas fiscais (28 já em execução judicial), tema que André Ventura PROIBIU os jornalistas de fazer perguntas, já tendo expulso 2 jornalistas da Assembleia, quando lhe fizeram essa pergunta, ontem, e hoje não puderam entrar pois a sua credencial foi anulada por "violação dos deveres cívicos nos corredores", sobre queixa de Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega. 
PSD NUNCA DEVERÁ NEGOCIAR COM OS TRAIDORES! Se você pensa que o Chega é capaz de cumprir 0,0000000000000000000001% do que promete, então é tão parvo como quem votou neles. O Montenegro pensou o mesmo e levou 3 facadas nas costas, em 8 horas. 
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De Cá não há bar a 27.03.2024 às 17:44

Hã!?Foge,essa calculadora deve estar avariada  
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De lucklucky a 27.03.2024 às 19:45

Heheh
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De Anónimo a 27.03.2024 às 20:25


"Montenegro levou três facadas"
Estou mesmo a imaginar a cinemática "Assassinato de César"
- Brutus Ventura e os seus 49 conspiradores a atacarem Césarnegro à facada nas escadas da AR
(Ao som de Mariza e comentário do painel Goucha, Cristina Ferreira, Joana Amaral Dias e Suzana Garcia) - após o intervalo, imagens da casa do Big Brother.
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De Anónimo a 27.03.2024 às 21:13


Esqueci-me de acrescentar:
"Senadores a rasgar as togas, virgens ensanguentadas de roupas rasgadas e seminuas a correr em prantos e aos gritos pela rua, gatos a perseguir cães...
Octávio Melo e Marco Rangel que prometem vingar Césarnegro enquanto CleopatRocha chora em desespero..."
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De Anónimo a 27.03.2024 às 17:50

Toda a gente (todos os outros partidos com excepção do CDS e IL) estava à espera que o Montenegro fosse o pião das nicas logo na eleição do presidente da AR.
O Montenegro apenas demonstrou que os tem negros e no sítio. Arrumou com o Chega, com os fascistas desse grupo parlamentar e com esse parvalhão mentiroso e tinhoso que é o André Ventura. O PSD não quer nem Otelos, nem Isabeis do Carmo nem esses criminosos acoitados no Chega e que foram do ELP. Quanto ao PS, o Pedro Nuno tem lá muita estrumeira para deitar fora. E bem pode começar pode esse Eurico Brilhante. 
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De The Mole a 27.03.2024 às 18:42

O PNS não pode "deitar fora a estrumeira": esvaziava o PS...
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De Anónimo a 27.03.2024 às 20:19


Eh lá não fumes mais isso faz-te mal, isso que fumaste estava estragado.
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De lucklucky a 28.03.2024 às 06:47

Deve ser por isso que ajudou a nomear para Presidente interino da Assembleia um Comunista, Marxista-Leninista.  Uma ideologia que colocaria boa parte dos portugueses na cadeia, mortos ou oprimidos. Muto pior que Otelos, Isabeis que nunca tiveram disciplina para o fazer.

Foi uma mensagem muito clara do PSD. A demonstrar que está do lado da esquerda.

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