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Lembram-se do Cenário Macroeconómico apresentado ao PS por um conjunto de reputados economistas? Recordam-se que foi com base neste documento que António Costa e o PS se apresentaram como alternativa política e económica ao Governo PSD-CDS? Recentemente o Carlos Guimarães Pinto, o André Azevedo Alves e o Alexandre Homem Cristo apresentaram com muita clareza o balanço entre o que tinha sido projetado e aquilo que é hoje, nua e crua, a nossa realidade económica. Ontem, o economista e deputado do PS, Paulo Trigo Pereira, também ele um dos subscritores do citado Cenário Macroeconómico, apresenta a sua abordagem da situação económica e financeira do País. Começa humildemente por reconhecer o seguinte: “O crescimento económico é fraco há década e meia, não sendo por isso imputável nem a este nem ao anterior governo”. Assim sendo, por que subscreveu a tese de um crescimento de 2,4%? Ou seja, quando se é oposição (era o caso em 2015) então crescer é fácil e demonstrável num documento; quando se passa à governação, então o problema é do passado e resulta de uma observação estatística. Quanto ao défice apenas refere a única medida efetuada até agora pela governação socialista: ajustar, coma Comissão Europeia, a meta do défice. Ou seja, quando não se consegue pela via das reformas muda-se a meta. Muito ainda estaremos para ver o que vai ser feito nesta gin´sstica da meta variável. Sobre a dívida, o Deputado do PS reconhece, uma vez mais, que “enquanto permanecerem as necessidades de recapitalização da banca e das empresas públicas, não há forma de o seu peso no PIB diminuir”. Pergunta: mas não sabia isto quando redigiu o Cenário Macroeconómico? Porque projetou uma redução da dívida pública? É que a realidade dos números mostra, sim, um aumento da referida dívida. Não conseguindo explicar o porquê da diferença entre o projetado eo real, o Professor de Economia derrapa para a já conhecida dialética socialista justificativa do fracasso: “O terreno económico e financeiro é obviamente importante para o debate político, mas este não pode reduzir-se a crescimento económico, défice e dívida”; o que a seguir escreve é a habitual conversa da treta que já nem vale apena mencionar. O final do texto é, simplesmente, delicioso: do Governo aguarda a apresentação do Orçamento para 2017 e do PSD espera a apresentação de propostas alternativas e a definição do caminho alternativo. Mas, afinal, qual é o caminho da atual governação? É esta questão que o deputado socialista se recusa a explicar pois tudo o que foi apresentado no tal Cenário Macroeconómico se resume no seguinte: Incumprimento!
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A esquerda lunática que só vive destas maluquices ...
"Não tenho dúvidas de que estamos numa fase de eme...
"Todos menos os deputados sem espinha que elegemos...
Em vez de dizer asneiras que tal comparar o Irão d...
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