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Declaração de interesses: eu considero que os poucos portugueses que pagam impostos pagam actualmente uma brutalidade em impostos. E a sobretaxa é exactamente o que o nome diz. Brutalidade sobre brutalidade. Por outro lado, a sobretaxa deve-se, como todos sabemos, à impossibilidade do Estado reduzir despesa, isso com o apoio entusiástico do BE, da CDU e do PS. Reserve.
O Governo da coligação considerou que nem em ano eleitoral poderia baixar a sobretaxa (convém recordar o que seria se estivesse o PS no Governo, um regabofe como em 2009 e depois logo se veria com prejuízo para todos os portugueses). Das negociações entre os partidos da coligação, o CDS conseguiu que, verificando-se determinadas condições, por uma vez na vida os impostos arrecadados a mais fossem devolvidos aos contribuintes no ano seguinte. Ninguém gosta de pagar por conta mas isto é das melhores conquistas que os contribuintes algum dia conseguiram. O Estado comprometer-se a devolver o que confiscou a mais aos contribuintes face ao orçamentado é algo que deveria ter o apoio unânime, não se compreende como é que o PS pode ser contra isto. Não há justificação. E não se percebe que o PS não admita que venha a devolver esse acréscimo, se vier a ser Governo.
Outra coisa é a divulgação dos dados semestrais e a crítica que a oposição tem feito. A oposição está desnorteada, isso é evidente. E não consegue explicar a crítica que faz. A crítica que eu faço é porque, digo-o de memória e portanto falível, julgo que o Governo prometeu dados trimestrais e só os ofereceu ao fim do semestre. Já não aceito a crítica da oposição, a de que seja um anúncio eleitoralista, pois é exactamente fazer aquilo que o Governo tinha prometido fazer (embora o faça com três meses de atraso): anunciar aos contribuintes o que, em princípio, lhes poderá ser devolvido no ano seguinte. É clareza e transparência. Seria bom que se tornasse um hábito. Como a atenção da comunicação social ao debate da execução orçamental. Estou farto de escrever que nunca percebi tamanha atenção ao debate orçamental (meras previsões) e nenhuma ao debate da execução orçamental (que só mereceu holofotes aquando da permanência da troika), que é bem mais importante e tanto mais se nos recordarmos do desnorte dos Governos Socialistas e do défice que causaram.
Bem. Para o caso. Pergunta sugerida por leigo aos Senhores Jornalistas da comunicação social, acaso vejam nela um mínimo de interesse: se vier a ser Governo, o PS vai devolver o dinheiro aos contribuintes, tal como eles esperam, ou vai lambuzar-se com ele?
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