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Ontem, numa chamada de primeira página do Público com o título "Governantes só podem violar limites em serviço urgente", o Público escrevia: "Se Eduardo Cabrita circulava a 200 km/ hora, no acidente de 18 de Julho, terá que encontrar uma justificação plausível".
E é isto, quase quinze dias depois do acidente, depois de jornais como o Correio da Manhã ou o Observador não terem deixado o assunto morrer (especialmente o Correio da Manhã, que levou os outros atrás), o que o Público acha mais relevante destacar é que o ministro tem de arranjar uma justificação plausível.
Lá dentro, no meio de umas peças de informação em que se explica que agora já não se está na situação anterior em que a circulação dos governantes era tratada com muita flexibilidade pelas autoridades - estou a falar a sério, o Público escreve isto numa peça que se pretende de informação - Helena Pereira escreve uma peça de opinião centrada nas pirralhices de Marcelo Rebelo de Sousa ao lado de Eduardo Cabrita, como se interessassem a alguém para além do próprio e dos jornalistas. "Nunca antes se tinha visto um Presidente queimar calmamamente em directo para as televisões um ministro", escreve Helena Pereira como se estivesse a contar às amigas as traquinices dos filhos e não a falar de uma cultura de velocidade mortal por parte dos privilegiados, que persiste há anos, sob o olhar compassivo das nossas instituições, que incluem os jornais.
Era só isto que queria assinalar, a demonstração de que o problema, mais que ser de Cabrita ou este acidente, é mesmo um problema exigência institucional que é mesmo muito frágil em Portugal
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