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Em Portugal, nos tempos do COVID, António Costa tomava decisões com base na ciência. Uma ciência caseira e com falta de sustentação estatística que a apoiasse, dada a novidade da questão. Não obstante, como era a ciência que existia, de forma categórica fundamentava as decisões do Governo.
Há casos em que não há novidade no que é estudado, que ilustríssimos economistas estudaram, baseados em ampla evidencia , fundamentada em estudos que mereceram a publicação nas melhores revistas cientificas e que até mereceram, pela sua clareza e importância, prémios Nobel da Economia.
Um desses casos amplamente estudados centra-se em que áreas deve o Estado providenciar o serviço publico directamente, quer em termos de capital, quer em termos de administração directa dos serviços públicos. A base cientifica é clara, abundante, sem margens para equívocos.
Tudo que diga respeito a bens de capital ( hospitais, prisões, estradas, pontes etc), devem ser feitas directamente pelo Estado. O racional é simples, não há entidades que cobrem menos custos de capital do que o Estado consegue obter no mercado, que não cobrem um prémio de risco, que não tenham que não ter uma margem de lucro, isto já não falando da possível corrupção. Em Portugal, as PPP que fizemos foram na sua grande maioria exactamente em bens de capital ( sobretudo estradas e pontes).
Tudo o que diga ao funcionamento e gestão de um serviço, deve ser feito através de encomendas ao sector privado que, tradicionalmente, mesmo conseguindo um lucro, acaba por providenciar melhores ou idênticos serviços a um preço inferior. Em Portugal, tivemos exactamente essa experiência com as PPP na Saúde, infelizmente terminadas por, possivelmente, provarem isso mesmo.
Acreditamos na ciência e nos factos quando apoiam as nossas convicções ( ou interesses próprios). Desvalorizamos a Ciência quando vai contra as nossas convicções ou o conhecimento de uma excepção que não confirma a regra.
Os países que seguem a ciência económica são dos mais prósperos e atraem todo o tipo de imigrantes, dando-se ao luxo de os escolher. Os outros, como Portugal, têm o que escolheram e são países de emigração.
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