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Já lá vão uns anos. Um grupo de famalicenses, curiosamente todos estudantes no Liceu de há quase 50 anos, decidiu constituir uma associação de direito privado que denominou Casa da Memória Viva.
Alguns deles viram os seus familiares próximos e mais idosos deixarem-nos após um triste fim de vida atacado pelo Alzheimer e outras doenças degenerativas, hoje em dia tão frequentes. Havia também o problema dos cuidadores, designadamente dos informais, das dificuldades com que se deparam tentando conciliar afazeres.
Esse grupo - afinal - de amigos, entre os quais tenho o gosto de me incluir, de proveniências políticas e religiosas diversas, unido apenas pela vontade de prestar um serviço aos nossos e à nossa terra, partindo do zero tem vindo a apresentar obra. Conseguiu a sua sede, deu sinal de largada à formação e preparação dos cuidadores, concretizou iniciativas relacionadas com a história local e direccionadas para as pessoas que vão perdendo as suas faculdades de memória. Captou a atenção da Câmara Municipal, conta já com o seu contributo. Hoje mesmo andou na rua, visitou um museu e uma exposição, passeou quem necessita agitar o espírito.
Enfim, se me é permitido uma nota final, a uma escala muito pequena mas que ambiciona crescer, este é mais um exemplo de que a sociedade não pode esperar pelo Estado, sempre ocupado em politiquices e proezas de fachada. Hão de ser os cidadãos, as autarquias também, a pugnar pelo bem estar dos seus semelhantes necessitados. Hoje eles, amanhã nós...
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