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Os católicos iniciaram ontem a caminhada espiritual de preparação do Nascimento de Jesus Cristo. A leitura de ontem, aqui editada no Corta-Fitas, aborda a última vinda de Jesus e por isso o Natal é e será o momento de encontro do Filho do homem que nasceu em Belém há cerca de 2.000 anos mas também o tempo de Esperança n’Aquele que os cristãos acreditam ser o Salvador do Mundo. Estamos, pois, em tempo de Advento, de preparação, para a celebração do Natal. É este o significado do tempo Advento e que termina no dia em que celebramos o nascimento de Jesus Cristo. Tudo isto parece ser do domínio do óbvio mas os tempos que vivemos, com o relativismo como nota dominante, em que tudo é possível e sempre e como um homem quiser, levam a esquecer a essência, o significado profundo, das celebrações. O que celebramos há séculos (e que as últimas décadas têm procurado esquecer) é o encontro com Jesus Cristo que é Filho de Deus que se quer encontrar connosco. Jesus está vivo e no meio de nós sempre que nos reunimos em Seu Nome. Por outras palavras, o que preparamos neste tempo não é a chegada do Pai Natal nem dos presentes que oferecemos e recebemos. Claro que dar e receber faz parte do Advento mas não nos esqueçamos que é Deus Quem se oferece através do Seu Filho. Por isso e porque Ele nos pediu, este é o tempo de acolhimento do outro pois será a Ele quem acolheremos quando visitarmos os pobres, os doentes, os abandonados, os refugiados e todos aqueles que sofrem. O Papa Francisco na Homilia de Natal do ano passado salientava o seguinte: ”temos a coragem de acolher, com ternura, as situações difíceis e os problemas de quem vive ao nosso lado, ou preferimos as soluções impessoais, talvez eficientes mas desprovidas do calor do Evangelho? Quão grande é a necessidade que o mundo tem hoje de ternura! Paciência de Deus, proximidade de Deus, ternura de Deus”. Pode o mundo esconder Jesus para não ferir suscetibilidades e assim o relativizar na ordenação dos valores e das causas que nos movem mas não pode impedir que Deus nos bata à porta. Abrir a porta e reconhecer Jesus em cada rosto é a nossa tarefa!
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