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A 25ª hora

por henrique pereira dos santos, em 05.09.24

Na campanha que a esquerda e o jornalismo (repito-me, eu sei) resolveu fazer a partir da indicação de Maria Luís Albuquerque, Miguel Pinto Luz tem apanhado por tabela com o argumento de que fez um negócio na 25ª hora, "pela calada da noite", como escreveu Pedro Adão e Silva.

Trata-se de uma calúnia que, para ser eficaz, precisa de duas coisas: 1) ser repetida mil vezes, o que tem sido conseguido com o esforço militante da imprensa; 2) ter um fundo de verdade.

O fundo de verdade é que há um contrato assinado por Miguel Pinto Luz, já com o governo em gestão.

Pode discutir-se se um governo de gestão tem legitimidade para assinar esse contrato e se Miguel Pinto Luz assinou, assume a responsabilidade por essa assinatura, claro.

O certo é que isso se passou há nove anos, que essa privatização foi amplamente escrutinada antes e depois dessa assinatura, incluindo queixas ao Ministério Público que deram como resultado o arquivamento do processo por ausência de indícios de ilegalidade, mas repete-se que foi tudo feito "pela calada da noite", na 25ª hora.

É uma mentira clara.

A privatização da TAP foi muito difícil, por duas razões diferentes.

A primeira e mais importante, porque a TAP estava falida, não valia um tostão, não apareceram interessados relevantes com excepção de Neeleman, havia um compromisso de venda da companhia assumido por Sócrates em diversas ocasiões, incluindo no Memorando de Entendimento com a troica, mas que repetia compromissos anteriores de privatização e o Estado estava impossibilitado pelas regras europeias de lá meter dinheiro para resolver, mesmo que temporariamente, o gravíssimo problema de liquidez e endividamento.

A segunda porque havia uma oposição interna à privatização da TAP que o principal partido da oposição, o mesmo que sendo governo se tinha comprometido a privatizar a companhia, resolveu cavalgar por puras razões de tática eleitoral (as mesmas razões que levaram o Chega, mais tarde, a cavalgar a mesma ideia de que é muito importante um país ter uma companhia aérea estatal, ideia essa que a imprensa abraça militantemente e parece ter algum valor eleitoral).

Por esta segunda razão, o processo foi intensamente escrutinado, e pela primeira razão, a proposta de privatização incluía um plano de recapitalização urgente para evitar a ruptura de pagamentos, dando tempo a que o novo dono reformulasse o modelo de negócio da TAP, tornando-a rentável, a prazo (consequentemente, remunerando o capital próprio e garantindo o serviço da dívida, incluindo a que tinha sido criada com o plano de capitalização urgente).

A privatização foi, portanto, um processo longo, cheio de obstáculos, incluindo de contestação legal a muitas decisões, que culminou com a decisão final de privatização em Junho de 2015.

Nessa altura, ficou tudo fechado e acordado, mas era preciso que os reguladores se pronunciassem sobre as minutas dos contratos, antes da sua assinatura final.

Os reguladores demoraram uns meses a dar luz verde, o que aconteceu penso que já em Novembro, razão pela qual só nessa altura foi possível assinar definitivamente os contratos associados à privatização que tinham sido fechados em Junho.

Volto a dizer que é discutível se um governo em gestão tem legitimidade para formalizar a assinatura dos contratos que tinham sido fechados antes, percebo que a opção era difícil porque a TAP estava sem dinheiro para pagar salários sequer e qualquer novo percalço poderia ter consequências muito graves, incluindo a falência da companhia, com o que isso significaria de desemprego.

Pessoalmente, tendo a achar que uma empresa falir é uma chatice, mas não é um drama, mas isso sou eu a escrever aqui escrever num teclado, sem nenhuma pressão de responsabilidade real pelos efeitos que as minhas decisões têm na vida de pessoas concretas.

O que conta, no entanto, é que falar em privatização da TAP, na 25ª hora, pela calada da noite (a que se acrescenta a treta da TAP ter sido comprada com dinheiro da TAP) é pura desonestidade, nada mais.


30 comentários

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De Anónimo a 05.09.2024 às 08:48


a falência da companhia, com o que isso significaria de desemprego


Eu creio que o problema de deixar a TAP falir não é, nem nunca foi, o desemprego daí resultante. De facto, tal desemprego seria sempre de curta duração, porque alguma outra companhia aérea rapidamente tomaria tanto as rotas aéreas da TAP como os seus trabalhadores e aviões.
O verdadeiro problema de deixar a TAP falir seriam, segundo calculo, os bancos a quem ela deve dinheiro, e que ficariam a arder com ele. E, em 2015, não somente os bancos mas também muitos particulares que tinham comprado obrigações da TAP, isto é, que lhe tinham emprestado dinheiro. Essas obrigações passariam a valer 0 da noite para o dia, o que seria desagradável para muita boa gente.
O Estado certamente não estava nada interessado em causar múltiplas crises bancárias ao promover a falência da TAP.
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De G. Elias a 05.09.2024 às 17:05

Tenho ideia que a emissão de obrigações TAP abertas aos particulares (mercado de retalho) só aconteceu em 2019, tendo os títulos sido reembolsados em 2023.
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De Anónimo a 05.09.2024 às 18:06


Sim, obrigações TAP 2019-2023.
Portanto, o meu argumento, em relação aos particulares, só foi válido entre essas datas.
De qualquer forma, o argumento principal é em relação aos bancos. Eu não sei que bancos têm quanta dívida da TAP, mas não devem ser poucos nem em pequena quantidade. Dou dois contra um em como é e foi essa a principal preocupação de todos os governos quanto a uma eventual falência da empresa. Não foram as exportações da TAP nem o eventual desemprego.
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De G. Elias a 05.09.2024 às 19:09

A história é mais intrincada. Veja esta notícia de 21 de Novembro de 2015, que diz que o Estado assumiu o risco da dívida da TAP, ou seja, houve uma garantia pública.

https://expresso.pt/economia/2015-11-21-Risco-da-divida-da-TAP-fica-no-Estado

Esta notícia foi publicada cinco dias antes de tomar posse o governo da chamada geringonça. Não sei como ficou a garantia pública depois disso.
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De Anónimo a 05.09.2024 às 09:40

Se os reguladores forem tão "independentes" como se viu recentemente na ERC... que veio defender a socialista Temido,  pondo em causa o trabalho de um jornalista e enxovalhando-o, porque se atreveu a incomodar a "sumidade" absolutamente impreparada, que não deu uma para a caixa e esteve literalmente "aos papéis" à procura da cábula.
Dito isto, que confiança se pode ter nas instituições que deveriam ser independentes e foram tomadas pelo polvo socialista? O sistema de pesos e contrapesos falha-nos sempre e rotundamente, neste país amorfo. 
Por isso quem me diz a mim que se "atrasaram" uns meses calculadamente, para só dar luz verde ao contrato, numa data posterior às eleições de 5/Out. já com um governo garantidamente socialista, como todos juravam a pés juntos.  A vitória seria estrondosa, gritavam eles.  Até as sondagens vinham dar uma mãozinha afiançando que os socialistas eram imbatíveis e o Costa estava na "pole position"!!! Todos nos lembramos bem do ambiente de crispação, de azedume contra o Passos, contra a TINA , contra a austeridade, contra a Troika... 
Todos temos na memória o cartaz socialista que dizia vir salvar a pátria das garras da austeridade: era a onda gigante, a simbolizar a onda da mudança que o célebre slogan confirmava com o "Virar a página".  O clima era de festa e de celebração (antecipada) na certeza da mudança!.   
Depois foi o que se viu! Um fiasco humilhante! Amarelos da derrota, e já não podendo cantar de galo, foram buscar outras aves, mais canoras, com quem fizessem coro e juntinhos tomassem conta do poleiro cá do sítio.  
E desde então, ai de quem se lhes atravesse no caminho, que isto do Poder (como diz o ditado) "não é de quem o ganha, é de quem o apanha" o que significa que é naturalmente de quem tiver rapacidade e poucos escrúpulos.


Resumindo: como confiar em certos reguladores? Onde estão os escrutínios imparciais? E os pareceres independentes? E os sistemas de "checks and balances" minados e que têm perdido credibilidade? Confiar nesta "espécie de democracia"? ... 'tá bem está...  como diz o outro.
.
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De Carlos Sousa a 05.09.2024 às 09:54

"É uma mentira clara."
Realmente para quem nunca foi às reuniões e é completamente alheio ao universo TAP,  não há dúvida nenhuma que sabe o que está a dizer.
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De henrique pereira dos santos a 05.09.2024 às 10:24

Não preciso de ir a reunião nenhuma para saber que as minutas do contrato foram fechadas em Junho e remetidas aos reguladores que as aprovaram em Novembro, está completamente documentado.
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De Carlos Sousa a 05.09.2024 às 13:53

O problema não é o que está documentado, o problema é o que não está documentado e só mesmo quem lá esteve é que sabe. 
Justificar uma operação ilegal com a urgência de tesouraria, só mesmo por ignorância ou então por incompetência. 
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De henrique pereira dos santos a 05.09.2024 às 13:55

Qual operação ilegal? Essa é a pergunta que deveria ser fácil responder porque qualquer pessoa pode ir apresentar queixa por uma ilegalidade de que tenha conhecimento
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De Carlos Sousa a 05.09.2024 às 15:42

Pronto já estamos a desconversar. Então um governo que já não está em funções tem poder para desbaratar empresas? Ainda mais através de falácias. 
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De henrique pereira dos santos a 05.09.2024 às 17:59

Evidentemente o governo está em funções, que parvoíce é essa?
Desbaratar, como desbaratar?
O Estado vendeu porque quis (e quis porque a empresa estava rapidamente a falir)
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De Carlos Sousa a 05.09.2024 às 19:40

Não há dúvida que você está mesmo bem informado. Com que então a empresa estava rapidamente a falir. Só contaram isso para você, de certeza.
A cegueira política é tramada. Não será melhor ir acompanhando as últimas notícias?
Se calhar a trafulhice é maior do que aquilo que você pensa.
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De Anónimo a 05.09.2024 às 10:18

(cont.)
 Nessa altura, sem honra nem glória,  o "habilidoso" e o "negociador" estes sim, foram pela calada da noite, na 25ª hora, bater de porta em porta para se salvarem da derrota. 
O "habilidoso" tem como principal habilidade (chamemos-lhe assim) uma capacidade incrível de fazer uma leitura rápida do momento para saber virar a seu favor os desaires que lhe acontecem. É o que se diz saber aproveitar a ocasião... 
Um simples parágrafo e...zás!!! ei-lo impante a caminho de Bruxelas, a todo o vapor!
Olhos rapaces só têm as rapinas.
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De cela.e.sela a 05.09.2024 às 10:54

para a esquerda, como na 'minha luta' (“Mein Kampf”), o « único crime do PSD é existir »
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De Anonimus a 05.09.2024 às 11:58


Dizer que a TAP não vale um tostão... quer dizer, tanto os aviões como as rotas têm valor. E não é pouco. Aliás, os interessados só o são e foram, por causa destes activos.

Uma empresa não é somente "cash". Largar umas bojardas destas não é de empresário.
na minha opinião, o grande problema das "privatizações" da TAP é que há uma ideia, e verdadeira, de que o Estado (leia-se Governo em funções) nunca irá totalmente retirar as manápulas da dita, o que impede uma gestão à medida do comprador. Ou seja, o interesse público da companhia  seria sempre contrabalançado com o interesse privado.
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De henrique pereira dos santos a 05.09.2024 às 12:24

Tanto não valia, que não apareceram compradores, com excepção de um, que a comprou por dez milhões
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De Anonimus a 05.09.2024 às 12:54

E esse apareceu por ser bom samaritano. 
De qualquer modo, indiquei uma razão para não haver outros interessados, mas não devecter chegado lá. 
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De henrique pereira dos santos a 05.09.2024 às 13:56

Não foi por ser bom samaritano, mas por ter um projecto viável para a companhia, como demonstrou.
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De Anonimus a 05.09.2024 às 14:23


É o único génio da aviação então. Por 10M, não havia outra empresa que comprasse a TAP com um plano viável.
Mas não está mal, dar 10M por algo que não vale um tostão (não devia ter qualquer activo, portanto), é muito estranho.
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De henrique pereira dos santos a 05.09.2024 às 15:05

Não, não é o único génio da aviação, é o único empresário de aviação, com provas dadas no sector, que naquele momento tinha um projecto viável para aquela companhia por aquele preço.
Não apareceu mais nenhum.
Claro que a TAP tinha activos, mas tinha também passivos, que por sinal eram bastante maiores que os activos, e por isso mesmo estava em falência técnica, com dificuldades de tesouraria crescentes.

Neeleman desenhou um plano para essa situação que implicou comprar a companhia por dez milhões, encontrar que resolvesse o problema urgente e grave de liquidez, renegociar a compra de aviões que estava em curso, reorientar a companhia para prestar serviços competitivos entre a Europa e a América.
Conseguiu, ao ponto do Estado português ter achado que valia a pena pagar 55 milhões pela parte da companhia pela qual ele tinha pago dez milhões poucos anos antes.
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De Anónimo a 05.09.2024 às 13:08

Anonimus, o Estado (leia-se o governo em funções) tanto queria lá meter as manápulas para fazer a gestão à sua medida, que até indemnizou pantagruelicamente o Sr. Neelman para sair de cena. 
Depois foi o que se viu. Desde enão, tudo o que se fez na Tap e se soube  naquela Comissão de Inquérito, era obsceno! Ouvia-se e não se acreditava. 
Chegou-se a um tal ponto de desonestidade, que um deputado socialista,  soube-se que tinha reunido secretamente com a Christine Ourmières para a ensaiar nas respostas que devia dar na CIP! Um outro, manobrava por whatsapp... enfim, o que se viu era de bradar aos céus! Mas deu para se ter um vislumbre da engrenagem socialista nos bastidores. 
Agora, o que têm estado a fazer, é a tentar branquear o que fizeram, desviando a atenção, caluniando e tentando enlamear a reputação de outras  pessoas. 
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De Anonimus a 05.09.2024 às 14:21


Não é querer meter, é nunca deixar de meter totalmente, mesmo estando a TAP privatizada.
Sejam Golden Shares, sejam outros tipos de participação. oficial ou não.
É certo e sabido que uma empresa europeia que compre a TAP quer essencialmente as rotas da América do Sul, a primeira coisa que faziam era acabar com operação da companhia na Europa. Duvido que qualquer Governo deixasse tal acontecer. Ou seja, a gestão é privada, mas nunca seria totalmente privada, e isso afasta potenciais compradores.
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De jo a 05.09.2024 às 12:23

A questão não é saber se a TAP tinha de ser privatizada, nem de saber se não existiam mais compradores.
A questão é que os compradores utilizaram o crédito da TAP junto da Airbus para comprar a TAP. Um pouco como se eu comprasse o seu carro e em pagamento desse os próprios pneus do carro. 
Provavelmente se dissessem aos outros compradores que a companhia ia ser paga desta maneira eles também queriam.
Parece que as luminárias do governo da altura não compreeenderam, ou não quiseram compreender que era um mau negócio, acharam-no tão bom que o fizeram à pressa.
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De henrique pereira dos santos a 05.09.2024 às 12:25

A questão é que é mentira que tenha sido usado crédito da TAP junto da Airbus (é ao contrário, a TAP devia dinheiro à Airbus).
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De jo a 06.09.2024 às 11:07

Se a TAP devia dinheiro à Airbus, então a Airbus dava crédito à TAP.
Ter crédito junto de outra instituição é isso mesmo, é poder endividar-se junto dessa instiruição.
A Airbus pensou que teria o seu dinheiro de volta se o emprestasse à TAP, o que é verdade. O problema é que quem recebeu parte do dinheiro foi o Sr. Nielman , que o usou para comprar a TAP.
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De henrique pereira dos santos a 06.09.2024 às 14:05

Não seja burro, a TAP devia dinheiro à Airbus porque tinha comprado aviões, e estava em risco de não ter dinheiro para honrar esse compromisso (a sua argumentação é tão burra que a conclusão lógica é a de que se a TAP deixasse de pagar ordenados, como estava quase a acontecer por falta de liquidez, a dívida que passava a ter com os funcionários permitiam a alguém comprar a TAP com o dinheiro que a TAP devia aos funcionários).

É mentira que Neeleman tenha comprado a TAP com dinheiro da TAP, não é por repetir essa mentira cem vezes que passa a ser verdade.
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De lucklucky a 05.09.2024 às 14:07

É ler aqui o relatório  https://eco.sapo.pt/2024/09/03/leia-aqui-o-relatorio-da-igf-as-contas-da-tap/


O relatório parece ser um desastre. Como raio é que futuras receitas que não ainda não existem são consideradas património da TAP?
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De Carneiro a 06.09.2024 às 00:06

Contabilidade criativa!


Todo este circo à volta do grupo TAP mostra bem a razão pela qual grandes empresas públicas dificilmente terão viabilidade, competitividade e boa saúde financeira. No essencial, estas empresas como outras variadas instituições, são vistas como aríetes para serviço de agenda ideológica partidária e arena ou trincheira para arremesso político.
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De Anónimo a 06.09.2024 às 08:22

"Trata-se de uma calúnia que, para ser eficaz, precisa de duas coisas: 1) ser repetida mil vezes", tem razão, a contra calúnia, pelo menos aqui já vai em duas vezes.
Amanhã há mais?
A situação é  mesmo incomoda, mas se de facto se trata de uma calúnia, que tal deixar que verdade virtuosa venha ao de cima?
Quem não deve, não teme.

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De Tiro ao Alvo a 06.09.2024 às 19:26

Concordo consigo: o Manuel Carvalho saiu da linha e passou-se para o lado dos que pensam que o dinheiro aparece sempre, que esse tema é uma questão secundária.

Para aquela infeliz crónica, aquele jornalista estudou mal a matéria e, lamentavelmente, esqueceu-se de referir a forma como foi feita a gestão da TAP, depois da renacionalização, evitando dessa forma abordar modo português de gerir uma Companhia de Aviação, usando métodos de merceeiro, ou piores.  

Por norma procurava ler o Manuel Carvalho, embora o achasse ca da vez mais comprometido com algumas esquerdas, onde reina a utopia. Daqui para a frente vou passar à frente, ignorando-o.

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