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Coração de Leão aguenta (quase) tudo

por João Távora, em 16.03.12

Estou a falar do meu... não consegui ver o último canto que o Rui Patrício defendeu com uma palmada e pelas imagens aqui reproduzidas fiz bem mudar de canal naqueles segundos finais. É que um coração de Leão não aguenta tudo!

 

Reeditado daqui

 

Vem isto a propósito duma desconfiança que me assaltou há alguns meses aquando da tremedeira do treinador do Futebol Clube do Porto: estará Domingos Paciência “de alma e coração” e sem ambiguidades, a treinar a equipa do Sporting? Desde então as exibições, as hesitações, a manifesta indefinição da equipa em sectores fulcrais como a defesa, as declarações desconexas e um aparente descontrolo emocional do treinador foram alimentando a minha impaciência e suspeita, que mantive em silêncio por duas razões: primeiro porque não acredito em bruxas e depois porque  como convicto Conservador, tal como o António Figueira também eu sou pela estabilidade das equipas técnicas, e que as Direcções devem dirigir e os treinadores devem treinar, também eu sou visceralmente avesso à interferência da malta de cabeça quente

A propósito de "cabeça quente", quem por estes dias deverá sentir as orelhas a ferver é Vítor Pereira. A nós cumpre-nos agora acreditar que Sá Pinto, fogoso e indómito sportinguista, incendeie o entusiasmo de um balneário composto por uma soma de valores individuais que há muito não víamos reunidos em Alvalade. Numa fase avançada da época, que afinal pode ainda ser salva, compreendo a aposta de Godinho Lopes, sem dúvida um presidente determinado e com ideias arrumadas. Factores não despiciendos, tendo em conta a periclitante realidade da Instituição Sporting por estes dias. 
De resto, putativos salvadores do nosso Clube, sempre os houve aos pontapés a falar de fora, de boca cheia com as suas mais do que duvidosas agendas. Para isso já não há paciência.

 

Publicado originalmente aqui

Resiliência e... Paciência

por João Távora, em 26.01.12

Pensavam que eu vinha para aqui escrever sobre o Mourinho, o Cristiano Ronaldo e o Real de Madrid?! Desenganem-se, pois já tenho muito com que me ralar! Sim, demorei algum tempo a recompor-me da frustração sofrida com a abrupta espiral em queda do Sporting, pois tinha as expectativas altas face aos resultados que a equipa vinha alcançado até ao recontro com o Benfica. Mas temos que ser realistas, existe mesmo essa coisa chamada azar, com frutos mais funestos numa equipa em construção. Na verdade, a lesão do pivot defensivo Rinaudo teve efeitos imediatos no jogo da equipa, e desde então nenhuma adaptação resultou em pleno com prejuízo na fluidez das "transições" e na segurança defensiva. De então para cá é o que se sabe: juntaram-se na enfermaria aos lesionados Jeffrén e Izmailov, o ponta-de-lança Wolfswinkel e Schaars cuja paragem se prevê para três semanas. Perante este panorama, mesmo dando de barato  que Izmailov ganhará forma e se integrará rapidamente, resta-nos uma equipa altamente fragilizada e... muita apreensão. Sempre com a nossa proverbial esperança, a alma das nossas cores, alicerce dum Sporting grande apesar da vida difícil dos últimos, digamos... 40 Anos. Resta-nos a resiliência como agora se usa chamar. E os melhores adeptos do mundo… valha-nos isso.
Publicado originalmente aqui

Alvalade, Lisboa, 20,15.

por João Távora, em 07.01.12

 

O dia amanhceu glorioso. O ideal para a prática do desporto rei!

O jogo está lançado!

por João Távora, em 06.01.12

 

Em 2009, a poucos dias dessa final da Taça da Liga de má memória, a organização decidiu lançar o evento juntando Nuno Gomes e João Moutinho, qual harmonioso casalinho num patético apelo ao Fair-play. Tratou-se então duma descarada mariquice, rematada com beijinhos e abraços por entre as melenas de Nuno Gomes. Um nojo: em futebol, abraços e "passou-bens" só no fim do desafio.
Este tipo de higiene que algumas luminárias querem impingir ao futebol significa condena-lo à extinção. É que para encher o estádio e pôr o país a roer as unhas de ressentido nervosismo, na bancada ou frente á TV, são imprescindíveis umas provocaçõezitas brandidas por ambas as partes da contenda.
Quando esta manhã me deparei com a denúncia do "Público" das fotografias provocadoras nos túneis de Alvalade, dei uma gargalhada. O futebol fala mesmo grosso, pica na barba é politicamente incorrecto, e alimenta-se disso. É uma deliciosa encenação do nosso genético tribalismo, e quem não perceber isso que se entretenha a coleccionar borboletas ou a cozer meias. De resto, meus amigos, a atoarda serviu para lançar o jogo: que não ganhe nem o pior nem o melhor, que ganhe o Sporting.

 

 

 Ao centro, de punho fechado, um perigoso
"indgnado", quem sabe até,
um anarquista.

 

Foto Miguel Manso - Público

Publicado originalmente aqui

A minha estreia no 11 inicial

por João Távora, em 03.01.12

 

(...) Com estes genes jamais eu seria republicano, do Benfica, maçom ou socialista, nem fã do Real de Madrid do Manchester, da Williams ou da Ferrari, por muito charme que tenha. Porque as coisas "como devem ser”, na realidade nunca foram as mais populares. Enfim, só não sou do Belenenses porque não sou masoquista, e porque o meu tio Manel cuidou de me levar a Alvalade quando eu era pequeno. (...) Ler mais»»»

O ano do Leão: 2012

por João Távora, em 02.01.12

 

O blogue "Sporting - És a nossa fé", que conta com uma selecção luxuosa de blogers da nossa praça abriu ontem oficialmente: um sitio para sportinguistas e outras pessoas de bom gosto.

Lampiões e portistas à distância duma dentada

por João Távora, em 07.11.11

 

O Sporting ontem deu um espectáculo impróprio para cardíacos entre laivos de inspiração e aflitiva tremedeira. Aquela equipa remendada com jovens promessas conseguiu ser a boa notícia neste Portugal que hoje amanheceu resplandecente de sol e azul esperança. 
Um conselho avisado a Carlos Freitas, e não diga que vem daqui: contratem imediatamente aquele jovem cabo-verdiano Djaniny. Arte e genica pura.

Uma coisa linda de se ver

por João Távora, em 25.10.11

 

O Sporting está mesmo de volta e é um caso de sublime exultação neste país deprimido, não só por terem atendido à táctica há muito preconizada pelo nosso Duarte Calvão de transferirem o Yannick Djaló para as revistas cor-de-rosa, mas porque a direcção contratou meia dúzia de grandes talentos não se sabe bem com que dinheiro. Depois são as circunstâncias e um treinador de invulgar sensatez, Domingos, (Pinto da Costa deve estar a bater com a cabeça nas paredes) que têm distribuído “felicidade” a rodos ao plantel, unido que ficou pelo cimento daquele jogo épico contra a Lazio no mês passado. É ouro sobre azul quando cada suplente utilizado é um caso de sucesso em campo: Matias Fernandez brilhante a substituir Elias, Carriço cumpriu e marcou ontem nas vezes de Onyew, Bojinov entrado a 16 minutos do fim marca dois golos… E depois é aquele extraordinário Capel, irradiante de fulgor e invulgar velocidade e técnica. É o nosso novo “mochilas” a pôr o estádio a cantar, na velha tradição de Iordanov, Diniz e outros marrecos talentosos que conquistaram pela porta glória os corações leoninos. Assim a bola é uma coisa linda de ser ver!

Até morrer Sporting allez!

por João Távora, em 26.09.11

 

São os prodígios da bola: da depressão à euforia bastaram duas semanas. Faltam outras tantas para confirmar que o Sporting está mesmo de volta: o verde é a cor de esperança para contrariar a crise, e suspeito que sportinguistas irão começar a brotar das pedras da calçada, uns quantos para animar as bancadas do estádio… e o negócio.

 

Imagem daqui

Quando era fácil montar uma equipa...

por João Távora, em 27.04.11

Equipa do Sporting em bonecos para recortar e montar sobre cartão (segunda década do século XX).

 

Do aqruivo de Marina Tavares Dias

O reforço

por João Távora, em 29.03.11

Enquanto a Standard & Poors volta diminuir a notação da dívida soberana portuguesa para BBB-, eis que chega a Alvalade o reforço prometido por Paulo Futre. O Sporting será a locomotiva de que a economia portuguesa precisava.  Agora é que ninguém nos agarra!!!

O mau perder (2)

por João Távora, em 28.03.11

 

O Daniel Oliveira “denuncia” aqui no Arrastão aqueles que seriam os resultados eleitorais de Godinho Lopes se vigorasse a norma de um voto por sócio nos estatutos do Sporting Clube de Portugal. Mas não vigora: sendo discutível, essa norma existe para valorizar a fidelidade (uma palavra avessa à estética revolucionária) ao clube e (justamente) para defendê-lo de demandas golpistas. Acredito que este popular bloger do Bloco de Esquerda já conhecia as regras do jogo antes destas Eleições e só entendo a sua contestação nesta altura do campeonato à luz do seu percurso político. Desafio-o a deixar-se de tiques revolucionários e a propôr a alteração dos estatutos numa Assembleia Geral. E a descarregar saudavelmente o seu espírito insurrecto na bancada dum qualquer jogo de futebol. Ganhávamos todos. 

O mau perder (1)

por João Távora, em 28.03.11

 

 

 

No Sábado desloquei-me a Alvalade com o meu filhote pequeno para votar num futuro para o meu clube. Para além da enorme afluência deparei-me com  um acto eleitoral que me pareceu bem organizado e muito civilizado. Estava longe de adivinhar o quadro de “guerra civil” decorrente da vitória à tangente de Godinho Lopes: em democracia, concorrendo-se sob regras determinadas e aceites por todos, por um voto se ganha, por um voto se perde. 

Este é o pior dos cenários que podia acontecer a um Sporting em profunda fragilidade financeira, e à sua equipa de futebol em processo de desagregação. Incrédulo, pergunto-me o que estará verdadeiramente em jogo. Tenho muitas dúvidas que, com a batalha político-jurídica encetada, Bruno Carvalho e a sua claque, para além duma extraordinária promoção mediática, não venha a conquistar mais do que o cadáver daquilo que um dia foi um histórico clube de futebol campeão, paixão de gerações. Tudo isto trata-se afinal de um leonino pesadelo, um tétrico guião que não caberia nas mais perversas cogitações dos nossos adversários, que assistirão deleitados à indecente telenovela que, receio, perdurará até à última gota de sangue da vítima sacrificada.

Dia de eleições

por João Távora, em 26.03.11

A maior diferença entre o País e o meu Soprting é que no primeiro quanto piores são os resultados mais pagamos em quotas.

A propósito de crises, falências e coisas assim

por João Távora, em 16.03.11

 

 

Se no combate político a tentação da demagogia é o que se sabe, no emotivo fenómeno futebol a coisa é bem pior. Se um projecto político se pode sustentar num conjunto de Causas mais ou menos nobres, no jogo da bola pouco mais sobra do que a forma do discurso e a competência (credibilidade) financeira da candidatura. Nesse sentido a campanha para as eleições no Sporting não se distingue das do seu rival (o Porto não precisa destas coisas), revelando-se um triste e entediante duelo que balança entre o mais básico ataque pessoal e promessas mais vãs que nem o mais patego dos saloios acredita.

E como eu gostava de recuperar o gozo de ir ao futebol fazer a minha catarse emocional com a minha tribo e recuperar o prazer de achincalhar os lampiões no trabalho, no café ou nos blogues.

Perante o cinzento cenário que é a realidade do meu Clube e a ausência de um messias que resolva o buraco financeiro, sou obrigado a olhar para a realidade e para os candidatos que se me oferecem a escolher. E a minha opção é clara: Godinho Lopes, descontando um evidente pouco à vontade mediática, apresenta o projecto e equipa de trabalho mais consistente, em que se destacam os campeões Luís Duque e Carlos Freitas, uma direcção que eu acredito ser capaz de se impor aos bancos, de tornar os milhões em dívida numa a arma negocial. De resto se dúvidas houvesse sobre a melhor escolha entre candidatos bastava verificar qual deles mais incómodo e embirração provoca nos “comentadores” e "paineleiros" adversários.  

 

 

Por estes dias não nos resta mais que os semáforos para refriar a euforia dos lampiões!

 

Massacrante!

por João Távora, em 25.02.11

 

Ouvido esta manhã no ginásio: qual é a coisa pior do que o 11 de Setembro? O onze do Sporting. 

Sporting Clube de Portugal - quem lhe pega?

por João Távora, em 16.01.11

 

Posso ter-me enganado no meu voto em Bettencourt,

mas não me engano quando digo que nenhum dos seus detractores possui

aquilo que o Sporting realmente necessita: liderança e dinheiro, muito dinheiro.

 

Fui dos que votaram em José Eduardo Bettecourt, ao tempo aquele candidato que me pareceu a pessoa mais séria e capacitada para liderar o meu clube do coração. Enganei-me: hoje, mais por graves erros de imagem do que de gestão, decididamente não lhe sobrava mais espaço para resgatar o Sporting da grave crise estrutural em que se vem atolando desde o tempo de João Rocha. Acredito que foi ciente dessa realidade que se demitiu ontem ao final duma desgraçada exibição da equipa de futebol profissional.

Desconfio que a maioria dos sportinguistas ainda não se compenetrou da realidade que perpassa o nosso clube, de pouco valendo chorar o leite derramado ou os erros daqueles que, cada um a seu tempo, não conseguiram inverter a tendência de decadência desta instituição centenária. Se o futuro do Sporting depende, na avidez dos adeptos, de resultados desportivos imediatos, eu não lhe prevejo futuro nenhum, ao contrário confesso-me bastante apreensivo: daqueles que vêm fazendo oposição, de forma mais ou menos adequada, não vislumbro que algum possa oferecer ao clube aquilo de que ele precisa com urgência: liderança, e de dinheiro, muito dinheiro – nisso não me engano certamente.

Anti-depressivo

por João Távora, em 14.12.10

 

Com dedicatória!


Corta-fitas

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