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Um inevitável paradigma

por João Távora, em 28.12.11

 

 

É salutar e recomendável a procura de modelos e heróis inspiradores na nossa História. Mas aqueles que se dedicam a mistificar longínquas idades douradas e predicados, apenas confirmam o nosso mais trágico defeito: o ancestral provincianismo, que o mesmo é dizer, uma fatal incapacidade de criar distância e critério na auto-apreciação. Sem dúvida aquilo que somos hoje tem matriz e raízes no nosso passado histórico e genético. Acontece que hoje como ontem o nosso futuro depende do que cada um escolher fazer do seu presente. Um inevitável e redentor paradigma.

Restauração da Independência

por João Távora, em 01.12.11

 

 

Ao contrário dos maçons que por já por aí uivam e acirrados rosnam salivando ódio com a ameaça da extinção do 5 de Outubro, o modo conformado com que a Igreja concede na eliminação de duas importantes festas religiosas, coincide com a maneira polida característica das forças mais tradicionalistas, que também se resignam com o fim do feriado da Restauração da Independência. De facto o mundo não acabará por isso, mas o fenómeno encerra em si um terrível simbolismo: quem é que por estes dias quer saber verdadeiramente dessa coisa extravagante chamada soberania, ou ainda desse capricho da “independência”?

 

 

De resto, ontem à noite, quase setecentos portugueses entre os quais muitos jovens juntaram-se no Centro Cultural de Belém numa evocação aos heróis que há 371 anos instauraram a “Dinastia Portuguesa” da Casa de Bragança em torno do Chefe da Casa Real Portuguesa. Com a habitual leitura da mensagem de S.A.R. tratou-se duma sóbria manifestação de sentido pátrio e solidariedade olimpicamente ignorada pelos média, demasiado ocupados  com o exercício de bajulação ao decrépito regime encarnado por Mário Soares que promovia uma vernissage na sala ao lado com o lançamento do seu livro.
Porreiro pá!

 

Um 5 de Outubro de todos os portugueses

por João Távora, em 06.10.11

 

Há três anos consecutivos que a Causa Real vêm disputando o palco político proporcionado pelo 5 de Outubro com considerável sucesso, sempre granjeando entrevistas e reportagens nos telejornais, imprensa e rádios nacionais. Este ano, os monárquicos militantes concentraram-se em torno do Chefe da Casa Real Portuguesa na cidade de Coimbra, onde perante a sinistra crise de soberania nacional, homenagearam o espírito heróico do seu rei fundador por ocasião do 868º aniversário da assinatura do tratado de Zamora.

 

Reportagem tvi aqui

Em Coimbra

por João Távora, em 22.09.11
O próximo dia 5 de Outubro será diferente porque recordaremos a evidencia do que nos une e não os que nos divide. 

Traz um amigo também

por João Távora, em 14.09.11

 

A Causa Real e a Real Associação de Coimbra organizam no próximo dia 5 de Outubro nessa cidade um programa de comemorações da fundação da nacionalidade, ocorrida com a assinatura do Tratado de Zamora, um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela a 5 de Outubro de 1143.

Do programa da efeméride consta uma Missa Solene seguida de homenagem ao Rei Fundador, pelas 11h00 na Igreja de Sta. Cruz, seguindo-se pelas 15.00hs na sala do capítulo uma alocução de S.A.R. o Senhor Dom Duarte aos presentes, após a qual será recebido na Câmara Municipal de Coimbra.

 

A Real Associação de Lisboa disponibiliza transportes a partir de Lisboa »»»

A viabilidade duma Nação

por João Távora, em 09.08.11
 

A sobrevivência de qualquer comunidade, da mais circunscrita como a família, à mais alargada como o caso duma Nação depende, de entre outros factores, de uma cultura de serviço e altruísmo, ou noutra palavra, de “amor”. É sobre esta perspectiva que eu descreio profundamente na viabilidade duma Pátria sustentada em contas de mercearia, na disputa de interesses individuais ou corporativos, assente numa cultura de conflito permanente com a sua História, na desconstrução sistemática dos seus símbolos e tradições. Atingida a Idade do sacrossanto indivíduo, democratizado o hedonismo, o grande desafio da democracia, para a sua própria sobrevivência, é a restauração da mística desse “amor”, cimento último de qualquer tribo. Reduzidos por estes dias à figura de Consumidores, com existência circunscrita às estatísticas e sondagens, para toda a sorte de duvidosos interesses, tal metamorfose só será possível através duma inspiradora metapolítica que nos resgate uma causa comum, para voltarmos de novo a ser um Povo.

 

Texto reeditado

Com quem?

por Vasco M. Rosa, em 30.07.11

 

Que Luanda seja indicada como a capital mais cara do mundo não tem merecido, como julgo adequado, os devidos comentários nos média portugueses. É patético! Por um lado, importa lembrar que há muito que Portugal deixou de ter correspondentes nas antigas colónias, o que dá sinal da falsidade da política lusófona e admite, sem indignação, que nenhuma liberdade de imprensa é consentida por essas bandas. Por outro, há uma cortina de silêncio conveniente aos negócios em curso ou prometidos ou perspectivados pelo muito que há a fazer-se lá para tornar o país num lugar digno.

Mas como perdemos todo o respeito a nós mesmos como pátria quase milenar, como fracos, pobres e mal remediados que no fundo somos, cedemos a conveniências do momento e baixamos a cabeça diante de atitudes de sobranceria racista justificadas ou não como suposto ressentimento dos tempos coloniais.

Dir-se-ia que, empurrado por tanto lixo informativo televisivo e impresso, Portugal não se pensa, não se levanta, não se lança. E àqueles que acreditam que uma crise aguda é o início dum novo ciclo (positivo) pergunto apenas: mas com quem?

Portuguesismo 1940

por Vasco M. Rosa, em 15.07.11

 

Foram tempos carregados de manipulação ideológica e de uma propaganda hábil capaz de seduzir artistas de bom calibre. Não terão o nosso elogio por isso, mas a verdade é que houve também um elogio do portuguesismo que ainda hoje ecoa e agrada. E não apenas pela singeleza, mas pela constatação afinal instigante de que, nação pequena e periférica, criámos uma identidade recheada de variantes regionais num espaço afinal exíguo (o das ilhas incluído). A arte popular aí está para o demonstrar. A gastronomia, e a doçaria regional. Os bordados e a ourivesaria populares. Tudo isso que hoje vemos renascer e teve naqueles anos de António Ferro uma flama. O homem era um visionário, e realmente chateia vê-lo ao serviço de um ditador e provinciano — que mais cedo ou mais tarde haveria de partir-lhe as pernas, como aconteceu e nem sempre justamente recortado, aliás…

Póstroika

por João Távora, em 12.05.11

 

Promover a vontade de mudar, juntar os melhores e romper com o passado que nos trouxe até aqui!

Uma palavra que valha mil imagens

por João Távora, em 19.04.11

 

 

O valor da palavra nestes tempos de aparências anda pelas ruas da amargura. Só isso justifica as intenções de voto no partido socialista perto dos 30% nas mais recentes sondagens.

Houve tempos em que a palavra dada pesava na consciência do homem comum. Então, a desonra dum incumprimento na sua expressão extrema era duramente cobrada em primeiro lugar pela consciência do próprio. Aldrabões, cínicos e hipócritas sempre os houve, mas eram excepção à regra, que a moral era regulada por sólidos valores. Hoje a palavra foi banalizada e já não vincula o individuo, vale pouco. Tudo se descarta, a mentira é tolerada, aceite como normalidade, do mundo empresarial à política e até nas relações pessoais. A cultura relativista do individualismo, tudo dessacralizou e promove uma extensa gradação de meias verdades e meias mentiras, um jogo de sombras e subjectividades que desfiguram o conteúdo em favor da forma, duma "narrativa” ou duma “ilusão eficiente” que seduza o patego.

Num momento em que o nosso País se confronta com uma das mais humilhantes crises da sua história, talvez seja tempo de inverter esse paradigma. Quero crer que muitos incrédulos portugueses confrontados com mais um acto eleitoral e respectivo folclore, rendidos à inevitabilidade da factura que lhes irá ser cobrada, anseiam por pouco barulho, alguma sobriedade e referências aos mais perenes valores da nossa civilização. Continuar a ler»»» 

Um ideal, uma motivação

por João Távora, em 12.04.11

 

A militância monárquica jamais poderá ser encarada como uma questão binária, de tudo ou nada, dependente de resultados absolutos, deverá antes ser motivada pela afirmação, em todo um território intermédio, porta a porta, alma a alma, dos valores da pátria portuguesa reflectida na centenária Instituição Real, reserva moral dum nobre povo com direito ao futuro, para além dos novecentos anos de história.

Porque cada mente arrancada à ignorância, ou alma desperta para a dúvida, significa um pequeno mas essencial passo no caminho para um país menos decadente e inóspito.

O Mal de Portugal...

por João Távora, em 09.04.11

 

... não é a aldrabice dos gregos nem a ganância dos bancos da Irlanda. Portugal está a ser castigado por razões honestas: por ter gastado mais do que ganhou e ter achado que talvez se pudesse safar.

 

Miguel Esteves Cardoso - Público

Mudar de rumo

por João Távora, em 06.04.11

Teixeira dos Santos finalmente admitiu que Portugal tem de pedir ajuda. Reclamando o ministro, no reconhecimento dessa inevitabilidade, "o envolvimento e comprometimento das principais forças e instituições políticas nacionais", parece-me que o melhor seria parar de acusar tudo e todos do ponto a que chegámos. Admitir os seus erros para além de ser uma atitude nobre e redentora, é a única forma de credibilizar uma intenção de mudança de rumo, empresa hercúlea que necessita duma adesão maciça e patriótica dos portugueses. Será isso desígnio demasiado ambicioso para um político?

Antes que seja tarde

por João Távora, em 18.03.11

 

São obscuros os interesses instalados que promovem a persistente indolência dos partidos com poderes legislativos no constante adiamento duma reforma do sistema político que o regenere e acrescente eficácia. Eis aqui uma contribuição para esse inadiável desígnio.

A vida política e partidária está encoberta de pactos de silêncio e de nuvens de opacidade que ensombram a confiança e comprometem a eficácia da actividade política.

Selecção natural

por João Távora, em 05.03.11
 
A máxima de Anatole France, Nobel da literatura em 1921 “Não há governo popular, governar é criar descontentes” nunca foi tão pertinente como nestes dias. Com o País na falência, a inevitável “verdade” apregoada por Manuela Ferreira Leite aterrou com estrondo nas nossas vidas e entrou pelos olhos a dentro dos jornalistas e fazedores de opinião encartados. A bolha de ilusões que vem animando a democracia rebentou de vez. 
O lado bom disto tudo é que pela primeira vez em muitos anos a política tem a possibilidade de se regenerar, animada por ideias e desígnios mobilizadores em vez de promessas demagógicas e pagamentos de favores. Talvez esta realidade explique a crescente intriga e os manifestos receios e hesitações nas hostes do PSD. 

Uma nova ambição: trabalho, trabalho, trabalho!

por João Távora, em 13.12.10

 

Como reacção a 48 anos da ditadura, cuja propaganda (como resposta a dezasseis anos de caos e violência) se fundou nos valores da família, a religião e trabalho, tivemos trinta e cinco anos de democracia em que a estética imperante os proscreveu liminarmente. Exemplo disso é o que sucedeu à agricultura nacional, que de tão glorificada em tempos, foi votada ao abandono a seguir ao 25 de Abril, amaldiçoada pelos poderes como actividade quase indigna. Como resultado estabeleceu-se, uma cultura de indolência, especulação e irresponsabilidade: o “trabalho” é palavra de ordem banida, o desvelo é indício fraqueza, e a máxima aspiração indígena é ascender à fidalguia cortesã do regime, ancestral vício congénito, que os partidos se constituíram pródigos promotores.

A realidade actual seria irónica se não fosse a nossa desgraça: muito e árduo trabalho é a herança que temos e o testamento que deixamos, a nossa única redenção possível. Como acontecerá esta inevitável revolução em democracia, é a minha maior perplexidade.

O medo é que nos tolhe

por João Távora, em 06.12.10

 

Os portugueses dizem à boca cheia que a culpa do seu atávico conformismo e da sua proverbial mediocridade é a inveja (dos outros), sentimento a que, pelos vistos, os outros são especialmente atreitos. Quanto mais ambicioso é um desempenho, maior será a “reacção” alheia (inveja) e essa coisa até poderá causar incómodo ou inquietação. Como profilaxia ao conflito, o português prefere nada fazer: é usual escutarmos lamentos dos derrotados, vítimas da inveja. O fenómeno, que actua nos portugueses como se de uma praga se tratasse, amputa-lhes pela raiz quaisquer laivos de criatividade e ambição. O sentido de responsabilidade é a cedência final da vítima, derrotada pelos envenenados olhares de colegas, adversários e concorrentes.

Sendo “a inveja”, como “o ódio” ou “o amor”, um inevitável sentimento humano, transversal a todas as raças e credos, pergunto: afinal como agem os indivíduos de outros povos mais bem sucedidos, para quem a iniciativa, o empreendedorismo e a excelência são propósitos comuns, tantas vezes compensadores? Presumo que o que os distingue é o pragmatismo e a coragem com que se aplicam nos projectos, em contraste com a nossa proverbial pieguice e... o nosso medo, o mais perverso dos sentimentos. É o medo que nos tolhe: somos uma cambada de medricas.

 

Texto reeditado

Era só o que faltava!

por Pedro Quartin Graça, em 05.12.10

O mais despudorado descaramento chegou à FPF neste final de ano. A famigerada "aliança ibérica", que, em boa hora, resultou na derrota para a Rússia na candidatura à organização do Mundial2018 em futebol, pode ganhar novos contornos com uma eventual fusão... das duas ligas: a portuguesa e a espanhola!

Fomos hoje surpreendidos com a notícia divulgada pelo DN de que os presidentes das Ligas portuguesa e espanhola, Fernando Gomes e Jose Luis Astiazaran, já mantiveram contactos dentro e fora do âmbito da parceria ibérica ao Mundial 2018, conversações que podem resultar num inédito campeonato organizado pelos dois "vizinhos".

Confrontada com esta possibilidade, fonte da UEFA terá explicado à Agência Lusa que "não existe nos regulamentos nem nos estatutos nada que impeça duas ligas juntarem-se na organização de um só campeonato".

"No entanto, o primeiro passo terá sempre de ser dado pelos interessados. As duas partes têm de se entender primeiro, chegar a um consenso e enviar um plano detalhado para ser avaliado pela UEFA", explicou a mesma fonte.

Como se não bastasse a escandalosa proposta de organização de uma candidatura "ibérica" ao Mundial de Futebol, agora vem esta não menos escandalosa iniciativa de fusão das duas ligas e criação de uma Liga Ibérica.

Depois, só falta mesmo o Governo único e um Parlamento único para uma reunificação da península. Mas aí há um preço a pagar: os republicanos terão de abdicar da "sua" República e passar a ser súbditos de Juan Carlos ou de... Felipe de Espanha...

Entregues à bicharada

por João Távora, em 04.12.10

 

O caso das remunerações compensatórias para os funcionários da administração pública regional dos Açores que auferem entre 1500 e 2000 euros mensais decretadas pelo socialista Carlos César, tem um profundo significado simbólico: o da total ingovernabilidade do País. As excepções às medidas de austeridade que por estes dias se vão multiplicando além de desautorizarem a nossa desgraçada classe dirigente, seriam razões suficientes para legitimar um povo decente à desobediência cível e fuga aos impostos. E depois queixem-se da Merkel e dos mercados.


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