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Este governo socialista, com apoio dos bloquistas e dos comunistas, esteve desde a tragédia de Pedrógão Grande sem mexer uma palha. Nem da generosidade gratuita dos portugueses para as vítimas conseguiu tratar (descontando o que meteu no próprio bolso).
Sabe-se agora que o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) avisou as autoridades, com 72 horas de antecedência, de que o dia 15 de Outubro seria o mais perigoso do ano e, na posse dessa informação, ninguém no governo ligou peva: o governo não avisou as pessoas, não se preparou, não antecipou as reacções às ameaças, fechou-se em copas e foi à bola ou ao diabo que o carregue.
Na sequência de tudo isto, dão-se incêndios devastadores de milhares de hectares de matas e florestas, quarenta e quatro pessoas mortas (para já), centenas (milhares?) de empresas e casas ardidas, bem como animais, centenas de postos de trabalho destruídos, centenas de milhões de euros de prejuízos. Tantos milhões que o governo socialista veio hoje (prometer) deitar mais de trezentos milhões de euros sobre o assunto, a ver se o apaga com comunicados aos amigos da comunicação social. Tudo, ou quase tudo, por incompetência do governo socialista, com apoio dos bloquistas e comunistas. E isto não é motivo suficiente para censurar o governo? Não justifica a apresentação de uma moção de censura?
Como é que essa malta do Bloco e do PCP consegue defender o contrário? Apoiam toda esta incompetência do governo socialista que sustentam? Será por estarem ali fechadinhos em Lisboa e não terem percebido a imensa devastação que ocorreu no país? Ou só por aproveitamento político? Tenham vergonha!
... vai queimar e deixar arder a Ministra da Administração Interna. É o seu modo de lidar com o fogo, deixar arder, deixar queimar.
Acontece que o que se passou agora, depois do que se passou há apenas quatro meses, não é só responsabilidade daquela Ministra.
…acontecer que os portugueses realizem, finalmente, que para se ser bom governante não basta ter um ar bonacheirão e parecer andar sempre na galhofa. Governar a vida dos portugueses é coisa séria, não pode nem deve ser uma brincadeira permanente.
Dizer-se, nas actuais circunstâncias e perante elas, que "vamos passar das palavras aos actos" e que "nada vai ficar como dantes" é de uma vacuidade insultuosa.
Bloco de Esquerda e Comunistas passam (passavam) a vida a chorar-se pelos profissionais independentes, por aqueles que passam recibos verdes.
Agora, Bloquistas e Comunistas desferiram o maior ataque alguma vez feito a esses profissionais (que já de si padecem de enorme instabilidade) ao terminarem, na prática, com o regime simplificado.
Os Socialistas de (Sócrates, no antigamente, e agora de) António Costa ajudaram à coisa, tudo para António Costa segurar-se no poder.
É lindo! “Um brutal aumento dos impostos” para esses desgraçados, ou então uma enorme despesa para eles gerirem a sua contabilidade.
Aguardo o comentário dos inúmeros comentadores Bloquistas, Comunistas e Socialistas que vão levar uma enorme e fabulosa cacetada fiscal.
Eu não percebo nada deste tipo de coisas mas quando um presidente de câmara, com o ordenado que se conhece aos presidentes de câmara, sejam elas Lisboa ou Mogadouro, adquire uma palhota de mais de 600 mil euros e refere que foram os papás que ofereceram generosa e gratuitamente 200 mil euros para o sinal da brincadeira (ele e a mulher apenas adiantaram 20 mil para o negócio), a investigação da origem da massaroca não passa do feliz adquirente para a geração anterior, tão generosa?
Num zapping matinal, passei hoje distraidamente por parte de um discurso de Medina, pessoa que não me interessa para nada. Nesse momento, dizia o homem que pretendia mexer nas rendas das casas (não percebi como) de forma a que a “classe média” pudesse viver nas zonas históricas de Lisboa.
A “classe média”, esclareceu ele, era a que recebia, por agregado familiar, 700 a 1000 euros mensais. Depois subiu a coisa para os 1200 euros mensais.
Se, no entendimento dos socialistas, isto representa a “classe média”, coitadinhos dos pobrezinhos. Mas não vi, durante o dia todo, ninguém a incomodar-se com isto. Nem jornalistas, nem comentadores, nem políticos, da esquerda à direita, ninguém!
Este tipo goza com o pagode… E o pagode gosta e ainda vai votar nele. Ainda bem que não vivo em Lisboa.
Manuela Ferreira Leite está contra um candidato autárquico porque considera que as suas afirmações fazem mal ao PSD.
Não tenho capacidade para falar de Américo Amorim. Cinjo-me à evidência de não ter nascido rico e ter criado enorme riqueza para o país, para ele também (obviamente), e criado inúmeros empregos. Não é pouco e devia ser louvado, ele e quantos mais fizessem o mesmo. Só por isso devia ser homenageado por todos. Menos pela canalha habitual.
O texto sobre o qual escrevo é uma notícia do Observador. Foram retirados os negritos da notícia e a negrito vão só as minhas observações. Foram também corrigidas gralhas da notícia (pode ter-me escapado alguma e não mexi nas vírgulas erradas nem no “passo a expressão”).
Costa. Armas roubadas não representam perigo para a Segurança Interna – Título muito bonito, muito querido e sugestivo.
António Costa disse hoje que foi informado logo a seguir ao roubo do material militar em Tancos que este não aumentava o perigo para segurança interna, nem havia associação a grupos terroristas.
O primeiro-ministro afirmou esta terça-feira que foi informado ainda antes de ir de férias que o material militar roubado em Tancos, “com grande probabilidade”, não aumentava os riscos para a segurança do país ou para qualquer atividade terrorista, em Portugal ou no estrangeiro. Lança-granadas anti-carro roubados estavam marcados para abate.
Vamos lá ver. O PM foi informado disto antes de ir de férias?!? E o CEME esteve para mais de uma semana a falar de tudo e sem referir tal coisa? E o que quer dizer “com grande probabilidade”? Baseia-se em quê? Convicções religiosas? E só agora é que descobriram que o material estava marcado para abate? Naqueles paióis não estava, antes de Costa regressar de férias, o material mais sensível? E como sabem que aquilo não é para actividade terrorista ou que não há associação a grupos terroristas? E cá dentro ou fora do país? E, se não for, será para quê? Para as festas de S. Miguel, nos finais de Setembro? Não aumentava os riscos? Então iria baixá-los? Porquê? E quantos eram? Ninguém vê a imbecilidade da coisa?
António Costa esteve reunido esta terça-feira com os chefes dos principais ramos das Forças Armadas Portuguesas e no final, reforçou a sua confiança nas Forças Armadas e no ministro da Defesa, que diz terem agido apropriadamente.
Continuo a pensar que deveria ter havido um alerta geral imediato, barreiras nas estradas e operações diversas, mas provavelmente eu não percebo nada sobre o que será “apropriadamente” numa situação destas.
António Costa disse ainda que, logo na resposta ao assalto aos paióis de Tancos, foi informado pela secretária-geral para a Segurança Interna que o material roubado não representaria qualquer risco acrescido para a segurança interna, algo que soube ainda antes de ir de férias.
Gosto desta insistência nos conhecimentos obtidos “antes de ir de férias”, que são dados depois de vir de férias. Nada como umas boas férias. Também quero.
“Logo depois de ter desaparecido esse material foram acionados os mecanismos próprios de segurança interna, designadamente a reunião da unidade de coordenação anti terrorista, com a participação do Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, onde foi feita uma primeira avaliação, e onde foi verificado, com grande probabilidade, que este acontecimento não teria qualquer impacto no risco da segurança interna e designadamente associação a qualquer tipo de atividade terrorista nacional ou internacional.
O mecanismo próprio de segurança é a reunião da unidade de coordenação anti terrorista?!?... Para discutir o quê, se de nada sabiam? E em que factos se terão baseado nessa “primeira avaliação” para verificar, “com grande probabilidade, que este acontecimento não teria qualquer impacto no risco da segurança interna e designadamente associação a qualquer tipo de atividade terrorista nacional ou internacional?!? Como sabem? Verificaram o quê e como? Com base em quê? Então roubaram aquele material para quê? E, não tendo impacto na segurança interna (a gente vive sossegada com os paióis do exército a serem roubados com enorme facilidade), por motivos que desconhecemos, também não terá impacto na segurança de outros Estados?
Essa garantia foi-me, aliás, transmitida diretamente pela senhora secretária-geral de Segurança Interna, Helena Fazenda, com quem tive contacto ainda antes de ter interrompido o exercício de funções para gozo de férias”, disse.
“Garantia”?!?... Que garantia?!? “Garantia” com “grande probabilidade”?!?... Isto é garantia?!?... Mas estará tudo doido? Isto não é “gozo de férias”, isto é gozar com o pagode!
António Costa foi ainda questionado pelos jornalistas se o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, tem condições para continuar a exercer funções como parte do Governo, com o primeiro-ministro a garantir que este tem a confiança do Governo.
“O que é essencial é que o senhor ministro da Defesa tem toda a confiança do primeiro-ministro para o exercício das suas funções, e exerceu as suas funções como é função do ministro da Defesa”, disse.
O primeiro-ministro estendeu ainda a sua confiança à estrutura de comando das Forças Armadas portuguesas, dizendo que já foram tomadas medidas “que permitirão reforçar a segurança e garantir a plena operacionalidade das nossas forças armadas”, adiantou.
O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Pina Monteiro, também fez uma análise semelhante, dizendo que o material mais perigoso, na verdade não deve funcionar porque estava marcado para abate.
“Não deve funcionar”?!? Não se sabe se funciona ou não?!? O CEMGFA não sabe o que tem em casa? Não sabe o que tem à sua guarda? Não era o material mais sensível, ainda há menos de uma semana (enquanto Costa gozava férias)?!? E nós devemos ter confiança nisto e ficarmos sossegados?
“Os lança-granadas foguetes que foram roubados provavelmente não terão possibilidade funcionar com eficácia, porque estavam selecionados para serem abatidos. O Exército avaliou em detalhe e esse, que é talvez o que mais significado tem em termos de potencial de perigo, não tem a relevância que provavelmente quem os levou achou que poderá ter”, disse Pina Monteiro.
“provavelmente não terão possibilidade funcionar com eficácia, porque estavam selecionados para serem abatidos”?!?... (mantive a vírgula erradamente colocada)
“Provavelmente não terão”?!? “Com eficácia”?!? São estas as “garantias” que descansaram Costa?!?
Depois de explicar que o material roubado tem um custo avaliado em 34 mil euros, o responsável disse que o roubo foi um “soco no estômago” das Forças Armadas e prometeu medidas.
(a relevância do valor não se consegue explicar e não vou perder tempo com a coisa)
“Depois de termos levado, passo a expressão, um soco no estômago, quero dizer que os chefes militares levantaram logo a cabeça. Face a isso, há lições a tirar e vão ser tiradas. Há medidas que vão ser tomadas a curto e médio prazo, não me peçam para dizer que medidas de segurança são, porque não vamos facilitar quem possa ter intenções semelhantes [às de quem roubou o material em Tancos]”, disse o responsável.
“A avaliação que é feita pelos chefes dos ramos, e por mim próprio, é que não caímos. Estamos direitos e estamos prontos para continuar a garantir a confiança dos portugueses nas forças armadas”, disse.
Não me interessa a cabeça nem o estômago dos militares que os meus impostos pagam. Interessa-me o sentimento de segurança que os portugueses esperavam, e se exigia, e, agora, no caso do meu texto, a comunicação social. A comunicação social está sempre a chorar-se porque ninguém a paga, ninguém a compra, ninguém a quer. Escolhi a notícia do Observador porque o leio, sigo, gosto, admiro e critico e porque, com alguma infelicidade, reparei não estar muito diferente do que vejo e leio em outros órgãos de comunicação social. Eu não sou jornalista, tive uma breve disciplina no Liceu, mas ninguém se interroga sobre as questões que levantei? Passam-se as notícias assim? São meros papagaios do que se pretende transmitir? E pretendem ser comprados porquê? Eu compro por bom dinheiro um bom pastel de nata, um excelente pastel de Chaves, uma bela bola de carne ou um cremoso queijo da serra, um saboroso arroz de polvo vitela, um leitãozinho estaladiço, Savora original em frasco de vidro e uma sanduíche de maravilhoso rosbife. Que razão teria eu para gastar o pouco dinheiro que me resta depois dos impostos em má comunicação social? A comunicação social não se interroga sobre isso? Não se interroga sobre isto que me perguntei, um mero observador, sobre factos tão importantes? E quer ser comprada para quê? – Para ter um papagaio bastava-me comprar um e um pouco de alpista.
Independentemente das razões que tenham, e têm muitas, magistrados judiciais não fazem greve. Ponto.
Continuo sem perceber a razão pela qual quase ninguém se interroga sobre o facto de não ter havido um alerta geral imediatamente a seguir ao assalto ao paiol de Tancos. Não se interroga nem pede responsabilidades.
Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros do governo da geringonça, veio afirmar pomposamente que se está a desenvolver "todas as medidas para reaver o material [de guerra] roubado". Deve tomar-nos a todos por jornalistas, por parvos.
É que a nenhum jornalista ocorreu perguntar o que foi feito realmente e se efectivamente foi feita alguma coisa. É que eu não consigo compreender, perante a dimensão do assalto e a gravidade do material furtado, como é que o governo não fez nada de imediato, que era quando deveria ter reagido.
Não houve um alerta geral mal se conheceu o furto, não se viram barreiras nem estradas barricadas, controlo de camiões, de mercadorias, de pessoas, perímetros cercados, não vimos as fronteiras fechadas nem policiadas. Portugal deveria ter-se separado de Espanha e toda a península ibérica deveria ter sido, na hora, separada de França, mas não se fez nada!
Apelos à população, cartazes, avisos, visionamento de câmaras de vigilância, mais polícia nas ruas, mesmo militares nas estradas, mais operações de auto-stop, não se viu nada! A porcaria da geringonça deste governo não fez nada (e suspeito que por questões políticas, para esconder e abafar o caso, o que é mais grave!). Este governo não soube ou não quis reagir, não vale nada!
Perante o assalto, perante a quantidade enorme de armamento, munições e explosivos furtados, as nossas autoridades não fizeram nada! Não se viu nada! Continuou tudo na mesma, e António Costa foi de férias. Diz-se que para a praia, onde nada!
A nossa comunicação social anda sempre a chorar-se, a pedir que se comprem jornais, a pedir que seja lida, vista e ouvida. Não sei porquê, pois na maioria das vezes considero-a má, tendenciosa ou mesmo desonesta na informação que prestam aos seus consumidores. No fundo, não prestam. Veja-se o episódio mais recente, uma minudência no meio de toda esta tragédia e ineficácia. Passos Coelho fez um comentário tendo por base uma informação que lhe tinha sido dada e se verificou não ser verdadeira.
Jornalistas e comentadores caíram em cima dele como não se lembraram de fazer quando, aqui há uns anos, o profissional Nicolau Santos andou por aí uma semana inteira a propagandear um desgraçado qualquer que não era nada do que ele dizia. O problema agora passou a ser Passos Coelho. David Diniz já tinha ensaiado a coisa há uma semana, mas era algo tão esgravatado e mal feito que não deu em nada (hoje foi mais comedido, na SIC-N, mas tentou voltar à carga).
Não interessa se aquele que informou mal veio de imediato a terreiro assumir o erro, não interessa se Passos Coelho rapidamente pediu desculpa por falar com informação errada, prestada por uma pessoa da zona e, pelo menos por isso, provavelmente detentora de alguma credibilidade e conhecimento. O culpado de tudo é Passos Coelho e o seu informador deve ser demitido (ou demitir-se, já não sei nem o assunto me merece que gaste tempo), clama o PS.
Do PS vieram também as críticas de António Costa, o homem que tem fugido por entre os pingos da chuva enquanto a pede com fervor, juntamente com a Catarina em férias. Solenemente, ou com ar disso, e também ao ar livre, Costa discorreu longamente sobre o episódio dizendo que não se deveria falar tendo por base “rumores”, como acusava Passos de fazer. E os jornalistas a comerem a papa toda, já devidamente mastigada por Costa. Acontece que Passos Coelho não falou com base em “rumores”, mas sim numa informação concreta que uma concreta pessoa da região lhe tinha dado, o que lhe pareceu possuir alguma credibilidade embora a informação não se tenha revelado verdadeira. Pediu de imediato desculpas (excessivamente, a meu ver, mas eu não tenho de levar com jornalistas a perguntarem sucessivamente as mesmas coisas, hora a hora, para fingir que fazem o seu papel e justificarem o outro papel ao fim do mês), e a comunicação social deveria ter passado aos assuntos dignos de interesse mas infelizmente o episódio não terminou (nem conto que termine).
Ora, a meu ver, se António Costa declara não opinar com base em rumores, como fez de tez franzida, e se os jornalistas se incomodam tanto com pessoas que, sobre este assunto do incêndio de Pedrógão Grande, opinam sem se sustentarem em factos concretos (um dia que apareçam…), seria talvez relevante começarem a indagar-se entre si e a perguntar a António Costa de onde veio o “rumor”, lançado com imenso êxito e largueza, logo no primeiro dia do incêndio, de que tudo teria corrido como previsto, de que não existiam quaisquer falhas dos serviços, técnicas ou outras, que teria sido feito tudo quanto era possível, humana e tecnicamente, que até já se tinha descoberto a àrvore que teria espoletado o incêndio, através de um raio de uma trovoada na altura inexistente, e ainda apurar quem soprou tais rumores aos jornalistas e também ao Presidente da República, levando-o a fazer a triste figurinha que fez dizendo isto tudo, ao lado dos responsáveis do governo e do DN.
Esses rumores que foram postos rapidamente a correr, para apagar responsabilidades políticas (em vez de se tentarem apagar os incêndios e apurar responsabilidades), é que têm interesse, é que deveriam ser investigados e questionados pela comunicação social (e não uma porcaria de um episódio menor no meio disto tudo e já esclarecido). Ora se a comunicação social não faz o que deve, por ser incompetente, tendenciosa, ou desonesta intelectualmente, que razão teria eu ou qualquer outro consumidor para gastar dinheiro com semelhante comunicação social?
Post Scriptum: estava a acabar de escrever isto e, num programa da RTP 3, O Outro Lado, inicia-se um debate onde se vão discutir os incêndios e, pasme-se, “as declarações de Passos Coelho”. Com José Eduardo Martins, Rui Tavares e Adão e Silva. Três amigos declarados de Passos Coelho. Eu não conheço Passos Coelho e sou, como sempre fui, do CDS. Mas perante a comunicação social que temos, vou mas é ver outro problema e enfurecer-me pelo facto de os meus impostos pagarem também esta porcaria de programas.
Parece que afinal “o inquérito não terminou e não podemos afirmar se houve ou não mão criminosa. Dizer isso é leviano”, afirmou a Ministra da Administração Interna. Disse também na entrevista que precisa de dados de que não dispõe. Aos jornalistas ainda não ocorreu perguntar duas coisitas muito simples e evidentes. A primeira é evidente: se não pode afirmar se houve ou não mão criminosa, se já lhe ocorreu perguntar ao responsável da Polícia Judiciária o motivo pelo qual este veio a correr dizer aos quatro ventos que não havia mão criminosa e que tudo decorreu de um relâmpago sobre uma árvore que já teria sido encontrada e tudo. E quem lhe mandou dizer tal coisa, isso também é importante. A segunda é quem mandou o Presidente da República deixar-se queimar logo nas primeiras horas do incêndio com tudo o que disse. Eu sei que o PR um dia se iria queimar com todo o apoio que tem dado a esta gente, mas parece-me ser do interesse público (com excepção para o Paulo Baldaia) saber quem o mandou atirar-se para a fogueira. Nem que seja pelo pequeno gozo, sempre importante num momento de tristezas.
Parece que estas explicações já foram até colocadas no portal do Governo na internet. Aparentemente ninguém se apercebeu da incongruência ou contradição entre um grupo de afirmações e o outro.
Ora, que o IPMA tome o Primeiro-Ministro, os governantes socialistas e os responsáveis políticos da geringonça (bem como variados jornalistas e comentadores) por parvos que engolem coisas deste tipo, eu até posso perceber e concordo plenamente, mas irrita-me que tome todos os portugueses por parvos. Irrita-me solenemente.
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