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(... nas Janelas Verdes)
Perpassa pelos noticiários um tom indisfarçadamente escarninho quando se fala das medidas assumidas pelo actual Governo de combate à despesa: viagens em classe turística; não nomeação de novos governadores civis e directores-gerais, etc., etc., etc... Anuncia-se agora o incentivo à utilização de roupa informal, incluindo a dispensa de gravata, como meio de limitar o recurso aos ares condicionados. São «peanuts» face à dimensão da poupança requerida, oiço comentar. E são realmente «peanuts»! Mas não escondo a simpatia pela abordagem, simplesmente porque verifico que entronca nas teses do meu Pai na matéria: o difícil, dizia ele, nunca é controlar as grandes, mas as pequenas despesas. E eu concordo; a minha experiência confirma-o. Razão por que estou convicta de que as conhecidas e «colossais» derrapagens orçamentais, no Estado e nas obras públicas, resultam, essencialmente – a par de eventuais fenómenos de «amizade pelo alheio» - da desatenção a essas pequenas despesas, que valem «peanuts», mas que, somadas, perfazem milhões. Admito até que, se cada funcionário pagasse do seu bolso as chamadas pessoais que faz do telefone do trabalho, conseguisse sustentar o seu próprio emprego.
(... na Praça da Armada)
Pior do que os debates televisivos, só as análises dos comentadores e «politólogos» chamados a fazer a sua avaliação. São, em geral, labirínticas e inconclusivas, porque, na ânsia de apontar o dedo, examinam a coerência das palavras ditas hoje com as de ontem em detrimento da adequação dos pensamentos formulados à realidade concreta de cada dia - além de estarem frequentemente condicionadas pela defesa de convicções pessoais, se necessário contra a própria evidência dos factos. Os meus balanços de semelhantes debates são bem mais simples. Obedecem ao único critério da maior ou menor confiança que as «expressões corporais» dos contendores me incutem, naquela liça e em liças anteriores. O gesto diz o que não diz a voz. O mesmo gesto, por exemplo, posiciona-me Seguro no hemisfério dos inseguros, tendencialmente sonsos. De resto, nos dias que correm, as ideologias políticas valem o que valem e polemizar sobre elas parece-me um luxo de sociedades endinheiradas. Na miséria, só uma ideia faz realmente sentido: trabalhar para obter os meios de sair dela.
(... em Alfama)
Amigo meu, não despreze a bisbilhotice! Ela é um impulso humano, de latitude infinita, que, como todos, vai do reles ao sublime. Por um lado leva a escutar às portas – e por outro a descobrir a América! (Eça de Queiroz, A correspondência de Fradique Mendes)
Não tenho o costume de formular opiniões genéricas sobre povos, porque, quase invariavelmente, elas estão imbuídas de preconceito. Mas o caso de ontem, de fecho do jornal News of The World, reavivou em mim a impressão que fui formando e consolidando durante quatro anos de contacto directo com os ingleses. E o «parecer» de Eça de Queiroz desinibe-me de a revelar. Os ingleses são, sem dúvida, uma gente cheia de qualidades, mais séria, mais rigorosa, mais fina no trato e no humor e mais activa e valente nas lutas da vida do que o contrário. Mas são também a gente mais bisbilhoteira que já conheci. A sua curiosidade por tudo o que prenuncie escandaleira não tem paralelo. E se o caso é caso de alcova, o interesse torna-se-lhes sôfrego, opressivo e descontrolado. É decerto um dos custos da insularidade... Porque, se as Ilhas Britânicas já tiveram, no passado, o peso de um continente, hoje, a velocidade da expansão universal reduziu-lho ao de uma aldeia.
(... no Chiado)
Parece estar escrito nas estrelas que a grande maioria das mulheres deve, depois do meio século, apresentar nos dedos umas artroses. Não me apoquenta, por isso, a bossa discreta que se formou na base do meu polegar – que me obriga a conduzir com uma luva «racing» na mão direita (situação de que todo o mundo troça e me envergonho um pouco...) Mas a culpa, desconfio, não é da idade. A culpa é do esforço de suspensão dos pesos pesados que constituem, por estes dias, os livros. Talvez para justificar o empolamento dos preços, os livreiros conceberam e instituíram o padrão do livro-tijolo, grosso no papel, tremendo no volume e muitíssimo incómodo no manuseio, padrão que compromete, para quem pratica uma leitura de libertação e relaxamento, parte significativa do prazer nela implícito. Não sou, felizmente, desses que estabelecem com o papel relações sensuais. O meu interesse está nas ideias e na sua formulação. O resto, invólucro ou suporte, é-me indiferente. E a nova onda editorial faz-me calos. Decidi, portanto, interromper momentaneamente o programa de austeridade espartana em que ando empenhada e investir no iBook mais ligeirinho que descobrir no mercado.
(... do Largo das Belas Artes)
Inicio, invariavelmente, as minhas estadias nas cidades estrangeiras que visito pela primeira vez com um «tour» «hop on, hop off». Arrumo, com ele, a questão turística: o «tour» dá-me nota dos aspectos de maior representatividade local e familiariza-me também, de certo modo, com a lógica urbanística do sítio, de que os mapas nunca proporcionam impressões precisas. Há tempos, decidi fazer a mesma experiência em Lisboa. Os resultados foram calamitosos. Se, de Lisboa, se aproveitam alguns pontos devidamente recuperados e animados – o Chiado, os jardins... – não se aproveita praticamente nada ao nível do segundo andar de um autocarro de dois pisos. Deste, descobre-se, num sobressalto, uma Lisboa cinzenta e decadente, que ameaça não resistir a um sopro de vento; uma Lisboa frágil, gasta, suja e triste. Razão por que não espanta que a turistada se comova perante a visão razoavelmente sólida de uma Penitenciária e pujante de um Corte Inglês. Tudo o resto, em comparação, são ruínas. E ruínas sem História. Lisboa merecia mais dos lisboetas e da sua Municipalidade. Espero, aliás, que a firme aposta desta no Intendente não venha a reduzir o interesse turístico da capital àquele único «renascido» bairro.
(... em Sta. Luzia)
O João Duque revelava-me há pouco, em apontamento televisivo, que as poupanças bancárias dos portugueses são de valor superior à dívida do país. E que, se os portugueses investissem maciçamente nos títulos da dívida pública, conseguiriam aumentar o valor daqueles e baixar os juros desta, reduzindo a sua dependência do exterior e «amesquinhando» a Moody’s. Questionado sobre a segurança de semelhante operação, invectivou, com lógica arrepiante: «Pois nós não confiamos em nós e as agências de «rating» é que são más?»
O debate doméstico subsequente deu-me, candidamente, a saber que há apostas da razão e apostas do coração. E que num tal «rasgo cardíaco» estaria a explicação da presença, na carteira de títulos familiar, de umas quantas – até hoje por mim desconhecidas... - obrigações do Sporting. Do Sporting?!!! Pois, sem mais comentários, vou já daqui fazer contas e parto para a guerra!
(... em S. Vicente de Fora)
Da China, chegam-nos notícias quase diárias de mineiros aprisionados nas profundezas subterrâneas. Trinta aqui, vinte e três ali, dezanove acolá. O que irá acontecer-lhes? Melhor será não conjecturar. Porque entre a China e o Chile, apesar das três letras do nome que os aproximam, há um mundo de valores que os separa, entendimentos «antípodas» do respeito pela vida. Também é certo que, por estes dias, ainda sei que entendimento perfilho, mas já não sei, tentando distinguir na obscura essência das coisas, qual deles será o mais «racional»...
Ao que consta, as agências de «rating» emitem «opiniões» para os mercados financeiros acerca da credibilidade das empresas ou dos países. São, lastimavelmente, opiniões demasiado cabais. E ontem, a Moody’s «opinou» sobre a credibilidade de Portugal, apodando-a de lixo. Acontece que as opiniões são, por natureza, contestáveis. Não percebo, portanto, por que razão Portugal não contesta, de imediato, aquela opinião, interpondo, em tribunal competente, uma acção por ofensas (e danos!) morais (e materiais!). É verdade que Portugal foi comprovadamente incredível durante seis anos; e também é verdade que talvez possa vir a ter de renegociar as condições da sua dívida passada. Mas o Portugal incredível decidiu arrepiar caminho e meteu, há quinze dias, por uma nova via de governação e de austeridade, que ainda não provou, é certo, mas que já emitiu sinais «credibilizadores», aceites e até aplaudidos pelas instâncias europeias e mundiais. A Moody’s, em contra-corrente, só pode ter uma agenda escondida. E Portugal só pode considerar a sua actuação injuriosa e de má-fé. Deve haver processos de colocar essa gente no lugar. Argumentos há... E, em última análise, o caso do Lehman Brothers «assassinar-lhe-ia o carácter».
(... nos Jardins da Gulbenkian...)
Foi na sequência da guerra franco-prussiana, em que os combates e a varíola disputaram entre si a primazia na ceifa de vidas no exército francês - a segunda acabando por levar a melhor sobre os primeiros - que a classe médica desse país a que fomos, durante séculos, procurar as nossas referências culturais, penitenciando-se por não ter conseguido render os poderes constituídos à necessidade da vacinação, decidiu enveredar pela política. Não tardou que formasse o grupo profissional com a segunda maior representação no Parlamento até 1914. E em 1902, o mesmo Parlamento promulgava uma lei que tornava obrigatória a vacinação e a revacinação ou «rappel» contra a varíola, riscando a doença do «mapa» epidémico.
Fernando Nobre podia ter querido seguir este exemplo: o de lutar a partir de dentro do «sistema». Mas não quis; nunca o quis. E logo desfez todas as dúvidas de um observador atento ao candidatar-se a dois dos lugares mais decorativos, mais espartilhados na acção e mais bem remunerados da nossa hierarquia do Estado. Ainda assim, Fernando Nobre é um nome a reter, na medida em que ilustra, expressivamente, a força das ilusões e dos preconceitos criados pela imagem.
(... em Santa Catarina...)
Recordava em tempos um elemento da «oposição» ao actual Governo, de seu nome Pacheco Pereira, que um bom comandante é aquele que planeia com pessimismo e actua com optimismo. Planeia com pessimismo quem equaciona e se prepara para todas as hipóteses, das mais benévolas às mais dramáticas, das mais prováveis às mais inverosímeis. Age com optimismo quem acredita no sucesso das soluções adoptadas em cada caso; melhor dizendo, quem acredita num futuro. Assim sendo, considero natural – senão elementar - que um Governo, que se propõe exercer um bom governo, tivesse na manga a solução do imposto extraordinário antes mesmo do conhecimento da derrapagem do défice, como parece querer «denunciar» o semanário Expresso (que não leio). Pela minha parte, aliás, espero bem que o actual Governo tenha na manga soluções para todos os cenários, incluindo o de um já quase verosímil fim do mundo. Quem vai para o mar, «previne-se» em terra.
Os portugueses votaram, há cerca de um mês, na alternativa que lhes propunha «fazer sacrifícios», enormes sacrifícios, em prol da reabilitação do seu país. Verifico agora, pela reacção dos «media» ao novo imposto extraordinário, que, para os portugueses – ou para alguns portugueses - a disponibilidade para «fazer sacrifícios» é, no essencial, a disponibilidade para um aperto de coração, mas não para um aperto de bolsa. A sua disponibilidade é uma atitude meramente abstracta, ao jeito das boas intenções que em nenhum caso devem passar a actos. Embora reconheça que não é legítimo pedir sacrifícios aos portugueses para cobrir aquela parcela das despesas do Estado contraídas para rechear as contas bancárias dos seus agentes e amigos, e me revolte a impunidade de uns e outros, gostaria, ainda assim, que os portugueses - ou alguns portugueses - percebessem que «fazer sacrifícios» não é apenas viver, com maior ou menor intensidade, uma angústia intelectual. E se congratulassem, apesar dessa chocante percepção, com o facto de terem no comando quem, para já, parece considerar as palavras mais do que um amontoado de letras ou sons, mas antes a expressão franca – e o aviso antecipado – de coisas concretas.
Reconheço à comunicação social um papel político importante num regime que, de algum modo, coarcte a expressão democrática individual e desvalorize a colectiva. Nestas circunstâncias, só ela, comunicação social, tem força para denunciar abusos e pressionar acções necessárias. Fá-lo, é certo, de acordo com os seus próprios critérios... Mas onde haja jornalista que não se venda, fá-lo! Em tudo o mais, a comunicação social que «acompanho» é excitadinha e desinteressante. Julgo que a percepção do poder que lhe confere a manipulação (opinativa) das notícias lhe subiu, definitivamente, à cabeça, por onde não parece que perpassem senão noções muito abstractas de deontologia e serviço público.
Se eu fosse um dos trinta e três mineiros chilenos, não quereria, como é natural, continuar a sê-lo. E trataria de procurar outro modo de vida, igualmente honesto, mas mais luminoso, como explorar as potencialidades da minha aventura subterrânea, do maior interesse para curiosos e estudiosos das áreas do comportamento humano. Daí que não compreenda o tom de ironia crítica com que a comunicação social já comenta esta previsível mudança de rumo no quotidiano daqueles mineiros. Será o ciúme a falar? Julgar-se-á ela com direito ao exclusivo das atenções do mundo?
Tivemos, há dias, uns chuviscos e Lisboa inundou. Ao contrário do que parece acontecer noutras localidades de outros países, que oferecem resistência aos caprichos da Natureza, a Pequena Alface segue a estratégia do animal que se finge de morto e inunda logo às primeiras gotas outonais, na convicção de que assim se furta ao castigo do Dilúvio... E do dilúvio de água – convenhamos - até tem furtado.
No quadro de tons carregadíssimos em que nos encontramos, ou noutro que já o anunciava, alguém terá lançado as palavras de ordem: «imaginação ao poder». Pois eu, recordada delas, há dias, num debate ligeiro sobre importâncias relativas, tendo a pensar exactamente o contrário, que imaginação no Poder tem havido e tem sobrado; e sobrado para o povo menos imaginativo, mas mais trabalhador. Na minha opinião (feminina), um dos sinais da boa vontade «socratina», que muitos identificaram nos primeiros tempos desta governação, foi, precisamente, a chusma de ideias originais com que nos tonteou o juízo, umas falaciosamente apresentadas como «reformas», outras crismadas com grande abundância de sufixos «ex» - por piada, ou vanguardismo, ou ambos. Mas a dose foi tal, que saturou a capacidade de execução instalada. Razão por que hoje, com o juízo de novo atinado, nos é possível afirmar, sem risco de contestação, que nenhuma daquelas ideias originais completou a necessária metamorfose para resultado prático. E razão também – deduzo e arrisco eu – por que a boa vontade «socratina», intuindo a dimensão do abismo que separava a sua criatividade delirante da sua débil competência executiva, evoluiu, finória, para uma auto-promoção «só-cretina», que vende e revende as ideias para construir uma imagem de visão e pertinácia, mas que ilude os resultados, para que se não compreenda que ideias e imagem são trabalho de pura ficção. A pecha do nosso PM é, à evidência, a soberba; o julgar-se o melhor do mundo, subestimando o resto do mundo. Tivesse ele moderado a inventividade, concentrado energias num par de prioridades à sua altura e, sobretudo, atentado na experiência do passado e dos outros, e estou certa de que, num quadro de tons menos carregados, todos acharíamos ainda uma pontinha por onde lhe pegar.
Espero que as comemorações da implantação da república em Portugal tenham a discrição que o assunto e a presente conjuntura impõem. É que, mesmo discretas, não vão perder o travozinho imoral de uma festa privada paga com os dinheiros dos que não foram convidados.
No tempo do meu Avô, a política não tinha prestígio, mas havia respeito pelos políticos. Não, evidentemente, pela política que faziam, mas porque eram pessoas tidas de valor, com carreiras construídas, com assinalável mérito, nas universidades, nos tribunais ou nas empresas, pessoas cujo currículo, pontuado de obra no terreno da vida comum, permitia reconhecer qualidades que as destacavam do vulgo e que o vulgo apreciava. No tempo do meu Avô, um ministro era um Senhor Ministro. E os seus filhos e netos orgulhavam-se dele. Agora, neste meu tempo, a situação inverteu-se com a tomada de consciência de que o busílis não é a política, mas quem a faz. Não é o poder que corrompe os homens, porque os há, ou houve, que o exercem, ou exerceram, de forma desinteressada e praticamente impoluta. São os homens que corrompem o poder. E a política perfila-se, hoje, aos olhos de quem a vê com o olhar rapace do deve e do haver, como o melhor trampolim para a prosperidade material, contanto que se saiba escolher uma força partidária viável e se obtenha o apoio de uma ou outra dessas organizações secretas e tentaculares que, por meios ínvios, vão abrindo caminho à progressão dos seus ajuramentados, sejam eles um santo ou um larápio, um catedrático ou um licenciado ao Domingo. Neste meu tempo, os políticos não merecem o menor respeito, porque a classe passou a integrar e confundir, entre uns raros virtuosos, toda a gama de cadastrados morais que pululam na sociedade. Neste meu tempo, um ministro é apenas um ministro, e o seu «m» muitíssimo minúsculo, porque não há gravata de seda nem farpela de bom alfaiate que disfarce o vazio dos seus discursos, a má fé das suas promessas e a perniciosa superficialidade dos seus actos. Razão por que me surpreende que ainda haja quem, na conjuntura, aceite assumir a condição sem nenhum receio. É que, se o vulgo apenas o despreza, a História não deixará de lhe triturar o nome.
Uma quinzena «exilada» da civilização foi quanto bastou para que, reduzida a dois canais no pequeno ecrã, me visse forçada, senão a ver, pelo menos a ouvir as falas que pontuam alguma da nossa produção nacional telenovelística. O efeito foi um constrangimento profundo com personagens e intérpretes. Sobre as primeiras, diria que não tenho notícia da existência, no mundo português, presente ou passado, de tipologias sociais daquele calibre, parecendo-me particularmente ridícula a tentativa de inoculação, em certas figuras, do espírito prevalecente no remoto país rural de Júlio Dinis. Sobre os segundos, diria que também não tenho notícia da existência, no mundo inteiro, de uma escola de representação tão «sui generis», desprovida de naturalidade no gesto, de autenticidade na emoção, de força e de ritmo no diálogo. Não há momento em que a fisionomia dos actores não transmita uma impressão aguda de «repouso» intelectual, ressalvadas raras e honrosas excepções. Ainda assim, o constrangimento maior foi ter-me apercebido, há dias, não sei por via de que informação, do sucesso estrondoso que estes arremedos de um enredo e de uma encenação têm no público televisivo e especialmente nas suas camadas infantil e juvenil. São comuns as idolatrias na arte e no espectáculo, mas não as compreendo com semelhante qualidade de ídolos. O que me faz temer pelo que são os modelos comportamentais das nossas gerações futuras. E só não faz temer pelo próprio futuro porque, a aferir pelo comportamento da parte da minha geração que constitui a «elite» do regime, já deve ter havido, no último meio século, modelos muitíssimo piores.
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