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600 mil inquilinos precários

por henrique pereira dos santos, em 24.04.18

Tem sido repetidamente repetido um número entre 500 mil a seiscentos mil contratos de inquilinos precários, isto é, com contratos arrendamento urbano com um prazo de menos de um ano.

Jornais e jornalistas repetem este número dizendo qualquer coisa como, "estima-se que", etc..

A Pordata diz que em Portugal existem cerca de quatro milhões e cem mil agregados familiares.

Cerca de 75% dos portugueses são proprietários da habitação própria, isto é, três milhões desses agregados têm casa própria e portanto sobra um milhão de agregados que serão inquilinos.

No fim de Janeiro de 2016 Portugal teria registados nas finanças cerca de 750 mil contratos de arrendamento, dos quais cerca de 250 mil eram posteriores à obrigatoriedade de registo dos contratos de arrendamento (Novembro de 2015, se não me engano).

Ou seja, se existem cerca de meio milhão a seiscentos mil contratos de arrendamento novos com prazo de um ano, como se tem dito, só podemos ficar satisfeitos: houve uma explosão fabulosa do mercado de arrendamento, de tal forma que estamos a fazer contratos novos a um ritmo que é duplo do ano em que começou a ser obrigatório o seu registo e que é da dimensão dos contratos anteriores a 2015.

Se, como todos sabemos, as rendas são proibitivas para a classe média, há poucos indicadores do sucesso económico de Portugal mais sólidos que este meio milhão de novos agregados familiares milionários que todos os anos mudam de casa em Portugal.



3 comentários

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De pitó a 24.04.2018 às 14:01

Henrique Pereira dos Santos,
contra o habitual, o post tem muitas falhas (ortográficas, lógicas) findando indigerível.
Quererá ter a bondade de rever?
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De Anónimo a 24.04.2018 às 19:23

O que se passa é um torcer de factos na comunicação social, do que é o arrendamento para habitação em Lisboa.
Tem origem num certo grupo de jóvens jornalistas à procura de uma renda baratinha em Lisboa e num restrito grupo de ineteressados jóvens políticos dos partidos, embora estes com bons padrinhos, e rendimentos. Os partidos adoram garantir vitórias eleitorais em determinados bairros e  nesse sentido distorcem Leis e a verdade dos factos. Pura engenharia eleitoral.
Acresce a resultante de Leis do Arrendamento Urbano em que o Estado se desresponsabiliza das suas funções sociais e entrega -à força de Lei- a responsabilidade de um seu Serviço, Social, ao privado.
A gota de água foi, é, uma bolha, o turismo, que rebentará mais cedo do que se julga.
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De Luís Lavoura a 26.04.2018 às 09:39

Ninguém sabe nem pode saber qual é o prazo dos contratos de arrendamento, uma vez que atualmente os contratos de arrendamento são registados automaticamente no Portal das Finanças e nesse registo não se pede informação sobre qual o prazo dos contratos.
Logo, toda a conversa sobre a matéria é conversa fiada.

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