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Tem sido repetidamente repetido um número entre 500 mil a seiscentos mil contratos de inquilinos precários, isto é, com contratos arrendamento urbano com um prazo de menos de um ano.
Jornais e jornalistas repetem este número dizendo qualquer coisa como, "estima-se que", etc..
A Pordata diz que em Portugal existem cerca de quatro milhões e cem mil agregados familiares.
Cerca de 75% dos portugueses são proprietários da habitação própria, isto é, três milhões desses agregados têm casa própria e portanto sobra um milhão de agregados que serão inquilinos.
No fim de Janeiro de 2016 Portugal teria registados nas finanças cerca de 750 mil contratos de arrendamento, dos quais cerca de 250 mil eram posteriores à obrigatoriedade de registo dos contratos de arrendamento (Novembro de 2015, se não me engano).
Ou seja, se existem cerca de meio milhão a seiscentos mil contratos de arrendamento novos com prazo de um ano, como se tem dito, só podemos ficar satisfeitos: houve uma explosão fabulosa do mercado de arrendamento, de tal forma que estamos a fazer contratos novos a um ritmo que é duplo do ano em que começou a ser obrigatório o seu registo e que é da dimensão dos contratos anteriores a 2015.
Se, como todos sabemos, as rendas são proibitivas para a classe média, há poucos indicadores do sucesso económico de Portugal mais sólidos que este meio milhão de novos agregados familiares milionários que todos os anos mudam de casa em Portugal.
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