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Um dia inteiro, por mais curto que pareça, é enorme... assim saibamos descobrir tudo quanto nele é possível. Nada neste mundo está decidido, nem ninguém está terminado. Construímo-nos, pela forma como nos criamos, enquanto respostas ao mundo e aos outros. Somos sempre mais do que aquilo que esperam de nós. Sempre.
A mais perfeita das criações divinas é o Homem... perfeição pela incompletude. Sublime criação criadora.
A verdade da nossa essência será aquela que, com o nosso tempo, conseguirmos construir. Só no fim seremos completos. Até esse momento, há que viver as horas e minutos do que nos resta do dia de hoje, sem nos perdermos na contemplação dos futuros. De pouco nos serve preocuparmo-nos com o que não está nas nossas mãos. Poderá chegar depois, sim, mas que seja, então, uma preocupação do dia em que chegar, não de hoje.
O futuro que importa é o tempo que temos na ponta dos dedos... o hoje. Tudo o mais é parte de uma eternidade que não nos diz respeito.
Nunca somos o fim de nós mesmos, mas conseguimos sê-lo de outro... uma via para a finalidade de alguém, um fim do seu ser... um por quê e para quê da sua vida... um sempre.
O prémio por abandonarmos o que fomos é sermos um eu novo, e melhor, a cada dia. Sacrifiquemos o ser finito e completo do ontem, pela eternidade em aberto que há no instante que nos é dado viver neste preciso, e precioso, momento. Nada somos senão o que formos capazes de construir com o amor das nossas mãos, agora.
Afinal, tudo quanto não aconteceu num ano acontecerá num só dia!
(publicado no jornal i - 2 de novembro de 2013)
ilustração de Carlos Ribeiro
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