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A Sorbonne inútil ou a cegueira de Sócrates

por João-Afonso Machado, em 29.09.13

PINÓQUIO.JPG

A Esquerda e a Direita. Ou o PS vs.  PSD? Sócrates não sabe ou não quer saber. E entrou a matar no comentário onde, malfadadamente, continua na RTP1. Nem os esforços de Morais Sarmento, para que siga uma linha coerente de discurso, surtem qualquer efeito. O alvo a abater é o PSD e os cidadãos, por este andar, vêem entrar em sua casa um enorme nariz, oriundo do lado de lá do ecrã televisivo.

Sócrates não gosta do PSD? Porreiro, pá. Mas daí a ocultar a verdade... A verdade é que o PS (ou melhor: a Esquerda, mesmo a basiliana) perdeu no mais populoso concelho do País - Sintra. E perdeu na segunda cidade nossa - no Porto. E talvez perca na terceira - Braga.

E perdeu em V. N. de Famalicão, onde a coligação de Direita alcançou a maioria absoluta.

E em Ponte de Lima, para o CDS.

E...

Sócrates: estamos todos fartos da crise. Estamos, também, fartos do PS, o importador da crise. E, sobretudo, estamos todos fartos de tanta mentira socratina.

 


4 comentários

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De Pedro a 30.09.2013 às 09:44

O João Machado fala em Ponte de Lima, mas esquece-se da maior cidade do país, onde o PS reforçou o poder e onde a direita levou uma banhada. E Coimbra, onde o CDS desapareceu, e Vila Real, Sintra, etc, etc. O PS nunca tinha tido tão bons resultados nas autárquicas. deve ser isso a que chama estarmos fartos do PS. Só falta o João Machado regozijar-se por a CDU ter reconquistado Loures, Evora e Beja. 
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De João-Afonso Machado a 30.09.2013 às 10:54

V. tem uma capacidade que eu não gosto de alterar os que foi dito (quanto mais os factos...)
Não fui eu que esqueci Lisboa. Foi Sócrates que deturpou a realidade do Porto, onde a Direita (Moreira + Meneses) obtiveram uma esmagadora maioria de votos.
V. fala no pormenor de Ponte de Lima sem ter percebido que ele era isso mesmo - um pormenor.
Aliás, à data em que escrevi o post não pdia ser outra coisa.
Aliás, no contexto actual, dada a impopularidade do PSD, considero a vitória do PS muito relativa. Olhe: perdeu Braga, pela 1ª vez na história pós 25/A. E Braga é hoje, decerto, a 3ª cidade do País.
E, sim senhor, fico contente com a vitória dos comunistas em Loures, Évora, etc. Sabe porquê? Porque toda a gente sabe que, independentemente das suas convicções, são muios mais sérios do que os socialistas. Não se vendem e não os apanhamos em negociatas. As autarquias do Alentejo são um passeio que vale a pena fazer.
Post Scriprum: aqui em VNF, tudo na mesma - maioria reforçada. Contas em dia, Câmara a pagar a 30 dias. Coligação de Direita.
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De Anónimo a 30.09.2013 às 11:54

João, que isso lhe altera os fígados todos entendemos. Cada um de nós com direito às suas "preferências".


Mas querer disfarçar um resultado péssimo do PSD e desvirtuar o que foi a noite eleitoral não é algo que me pareça que deva ser insistido. O PS vai ficar com um número entre 140/145 câmaras, a sua melhor noite autárquica de sempre. E isso é "relativo"?


Perdeu Loures, Beja e Évora, Venceu cidades das mais populosas do país como Sintra e Gaia (julgo que estarão no top5). E ainda recuperou capitais como Coimbra ou Vila Real (esta inesperadamente)


Braga em boa hora a perdeu em nome da alternância. Mas não era propriamente algo que fosse inesperado desde a 1ª hora. E ainda bem que houve esse resultado.


Aliás, a vitória do PS só não é arrasadora para o PSD (aqui sim em termos relativos) pela capacidade que os comunistas tiveram de, à esquerda do PS, capitalizar o voto de descontentamento a sul do Tejo: Évora, Beja, Álcacer, Grandola, Vila Viçosa


E sem esquecer o tornado violento que houve na Madeira onde passa de 11 a 4 municípios.


Temos 308 munícipio. Vir com essa lengalenga esfarrapada de que o partido A governa melhor que o B. Poupe-nos. Vivi quase toda a vida numa câmara em que até o gato do presidente era quase vereador. E não era socialista nem comunista.




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De João-Afonso Machado a 30.09.2013 às 12:20

O que eu quis dizer é que o PS ainda podia ter ganho mais câmaras - daí o «relativo» - dada a impopularidade do PSD (sobretudo) na mais grave crise que Portugal atravessa pós 25/A.
De outro modo, se quiser: Seguro ganhou apoios internos para 2015?
Julgo que não.

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