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Ao ler no Expresso esta notícia: O FMI sugere eurobonds e seguro europeu de desemprego
Uma equipa do Fundo propõe um guia para mais integração orçamental e esquemas de partilha do risco na zona euro face ao custo enorme que as soluções avulsas e a austeridade trouxeram.
Lembrei-me que até hoje ninguém assumiu politicamente, dentro da zona euro, que cada Estado tem um risco próprio e que a moeda única é menos única do que se pretendia. Não há um risco euro, há um risco Alemanha, um risco Grécia, um risco Portugal... O tempo em que todos se financiavam com risco Alemanha acabou, por causa do default da Grécia, e da falência técnica de países como a Irlanda e Portugal. Mas politicamente ninguém assume isto. Essa diferença de risco é feita pelos mercados, através da taxa de juro das dividas soberanas, atraves das yields das OT. Por isso quando oiço falar em Eurobonds desconfio. Se Portugal emitir eurobonds, quem paga se não conseguir equilibrar as contas públicas? As eurobonds endividam quem? A Europa como um todo ou apenas um país membro que as emita?
O que acontece ao juros das Eurobonds se os gregos derraparem o déficit? Quererá a Alemanha ver os juros da sua emissão subirem só porque os gregos são preguiçosos e desregrados e os Portuguese desnorteados?
Aguentará a Europa tanta solidariedade?
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