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“A saída de dois secretários de Estado do Governo, Paulo Braga Lino e Juvenal Silva Peneda, está relacionada com a celebração de contratos de cobertura de financiamentos na Metro do Porto.
Estes produtos, designados por swaps, abriram um “buraco” que ascende a mais de 800 milhões de euros nas contas da transportadora. O mesmo tipo de contratos foi usado em 14 outras empresas do Estado.”
(...)
“Mas há mais envolvidos além daqueles ex-gestores da Metro do Porto. Dois deles ainda fazem parte do actual executivo: Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro, e Marco António Costa, secretário de Estado da Segurança Social.”
(...)
“Acima da comissão executiva estava o conselho de administração da Metro do Porto, pelo qual obrigatoriamente passavam estes contratos, a título de ratificação. Ao longo dos anos dourados dos swaps, as cadeiras foram ocupadas por personalidades como Valentim Loureiro (presidente da Câmara de Gondomar, que liderava o conselho), Rui Rio (presidente da Câmara do Porto) e Mário Almeida (presidente da Câmara de Vila do Conde). Foram todos nomeados pela Junta Metropolitana do Porto, maior accionista da transportadora.”
www.publico.pt/economia/noticia/financia
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