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Libertar Portugal da Austeridade?

por João Távora, em 31.05.13

soares.jpg

 

Estes malfadados tempos de aperto dão para tudo: é extraordinário como num Portugal "moderno e europeu" a oposição é protagonizada por um político reformado com dificuldades de concentração e falta de memória que invoca a luta de rua contra um governo legitimado por uma maioria parlamentar, e mais grave que tudo, contra uma austeridade para qual não se conhece qualquer alternativa. Como refere Bruno Faria Lopes do jornal de Negócios, "Libertar Portugal da Austeridade" é um slogan político mentiroso (o que implica dolo) ou simplesmente lunático (o que implica uma leitura errada da situação do país). Dentro do euro haverá mais austeridade. Fora do euro haverá mais austeridade. A comparação do nível de austeridade dentro ou fora do euro está ainda muito por fazer - mais ou menos intensa, durante mais ou menos tempo - mas jamais algum destes caminhos significará "Libertar Portugal da Austeridade" nos próximos anos. Reconhecer isto não é o mesmo que desejá-lo - é, apenas, um reconhecimento elementar do contexto do país.


2 comentários

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De Miguel Loureiro a 31.05.2013 às 14:03

A alternativa é esta:
Aumento do desemprego,
Aumento do défice e
Aumento do gozo que Gaspar com esta porcaria, de que nem lava as mãos...
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De Anónimo Veneziano a 01.06.2013 às 14:45

Temo que a palavra "austeridade", no sentido que correntemente lhe é dada, seja apenas um eufemismo para "pobreza". Nesse sentido, compreendo perfeitamente os que protestam contra a austeridade. Desta, porém, só se sai criando riqueza. O Estado Social protege os desfavorecidos, mas não lhe compete, em primeira linha, criar riqueza. O Estado pode, obviamente, tornar-se num grande empregador, mas só poderá distribuir os recursos que houver. Nesse sentido, até poderei ser um socialista mas o problema base permanece: uma ampla distribuição de riqueza supõe que ela exista ou seja criada em quantidade suficiente.

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