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A questão essencial e única é se as argumentações que Abel Matos Santos trouxe a público e defende são ou não válidas, caros Rui Pinto e jugulares. Parece-me que sim e ainda não as vi rebatidas. Sem surpresa constato que as respostas aos seus argumentos, ao invés de se focarem em se é bom, mau ou indiferente para as crianças a co-adopção e a adopção, entornam-se sempre para a via da adjectivação e do insulto, um tipo de guerrilha que eu por regra não alimento - a vida ensinou-me que nunca se vai convencer quem já está convencido. Com respeito pelas vossas certezas, prefiro as minhas profundas dúvidas - e até alguma angústia, vá.
Finalmente, estou convicto de que esta discussão terá servido para esclarecer alguns leitores, não pelas convicções expressas (que tão facilmente se tornam em meras armas de destruição massiva) mas através de teses cientificamente suportadas. De resto, o importante é que os portugueses conheçam as diversas posições sobre este tema e em breve saberemos qual o resultado da votação no parlamento. A bem das crianças desprotegidas e da sanidade da nossa comunidade espero que os graves problemas que as atingem possam ser resolvidos sempre em seu próprio e único favor, que elas jamais se tornem objectos de satisfação de egos pueris, nem arma de arremesso para uma agenda de afirmação dos homossexuais como "facção" coisa que me parece absurda, tanto mais pelo respeito que qualquer pessoa me merece.
Finis, laus Deo.
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