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Resposta ao artigo do Tiago Mesquita no Expresso

por Maria Teixeira Alves, em 22.05.13

Publico aqui o post scriptum, que anexei ao artigo da polémica, para responder ao artigo de Tiago Mesquita que escreve um artigo de opinião no site do Expresso, em que resumindo diz quem é contra a adopção (co-adopção, ai) por homossexuais é estúpido e ignorante e quem é a favor é inteligente, ao nível do Einstein, e moderno (whatever that means):

Depois de ler este artigo revoltado no site do Expresso, escrito por um miúdo, tenho de acrescentar este post scriptum. Não vou cair na tontice de chamar estúpido e ignorante em cada parágrafo como ele faz (típico de discursos imaturos de pessoas mais ofendidas que racionais - talvez porque para além da palavra "moderno" poucos argumentos existam para justificar que uma criança seja dada (dar para a adopção, para não virem com mais disparates à volta da palavra dar) a dois homens ou duas mulheres em vez de um pai e uma mãe). E diz a certa altura (a única frase em que não revela ódio) que "Consigo perceber a preocupação, quando genuína, em relação ao bem-estar das crianças". Pois é Tiago, e quem te garante que o bem-estar da criança é ter dois pais ou duas mães? Perguntaste a alguma das crianças que está por exemplo na Casa Aboim Ascensão, se é isso que querem? Se querem ser filhos do Sérgio e do Paulo? Não, não perguntaste. Então porque achas que é isso que as crianças querem? Perguntaste aos portugueses se é isso que querem? Não, não perguntaste. 

O Tiago cita um padre, o Nuno da Câmara Pereira e cita-me a mim, como exemplos que tenta ridicularizar, mas esquece-se que como penso eu pensa a maioria da população e se não tem medo, então promova um referendo. Há muito mais gente e gente brilhante (não com a inteligência de cinco tostões deste miúdo) que defendem precisamente o mesmo que eu. 

Enquanto estas criaturas acharem que a adopção é um mercado para fornecer filhos a adultos que querem ter os filhos que a natureza não permite, não estão a pensar nas crianças. Um bébé precisa de uma mãe, o que chumba logo a ideia de serem dois pais. O conceito e pai e mãe refere-se ao macho e à fêmea que procriaram, não é um conceito inventado pelo homem, como o é a homoparentalidade (a palavra nem existe no dicionário do corrector)

As crianças adoptadas não podem ser diferentes das outras, e as outras têm um pai e uma mãe. Ás crianças abandonadas têm de lhe ser dado um família substituta, ou então é melhor não saírem da instituição (ali também têm amor, e se nalguns casos não é assim fechem-se essas). Nunca dois pais ou duas mães. Gostava de perguntar ao Tiago se gostava de ser filho do Lícinio e do Renato?


61 comentários

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De Gonçalo a 22.05.2013 às 23:02

Fiquei estupefacto com o que aqui li. Pois minha cara amiga, pode até dominar a retórica, pode não "cair na tontice de chamar estúpido e ignorante em cada parágrafo", mas, se mo permite, todos os seus parágrafos estão repletos de uma estupidez aflitiva! Por mais que tente, não vejo como poderá uma criança preferir ficar numa instituição ao invés de ser acolhida por duas pessoas que terão muito amor para lhe dar? Homossexualidade não é de todo sinónimo de pedofilia, e cada adoção é feita com cautela para que estas crianças não corram o risco de serem mal recebidas. Além do mais, explique-me o porquê de estas crianças estarem institucionalizadas. Foi por terem sidos abandonadas ou mal tratadas por homossexuais? Não me parece, minha senhora!
Infelizmente, se se fizesse um referendo, esta lei da co-adoção não seria aprovada. Isto porque estamos num país onde uma massiva percentagem da população é religiosa e, por estar ludibriada pelas ideias nada tolerantes da igreja, não estão preparadas para encarar a realidade: sim, porque famílias homoparentais são uma realidade e a lei que permitirá a co-adoção apenas virá oficializar esses laços de sangue afetivos, laços de amor que já existem e não devem ser desfeitos de forma alguma.

Esclareça-me também o porquê de uma criança precisar de uma mãe e de um pai, apenas e somente nestes moldes. A mãe será necessária para amamentar, ou nem isso, porque o que realmente importa são os valores que vão ser educados à criança, o amor que irá receber, o carinho, a proteção, a dignidade de ter um lar! Nestas questões não importa o género nem importa a orientação sexual. Importam as atitudes que a entidade parental toma para educar a criança que tem à sua responsabilidade!
E citando agora o Sr. Tiago Mesquita: « "A natureza é tão homofóbica!" - escreveu a senhora, certamente tentando justificar a sua própria natureza. »

Felicidades! Terá o seu lugar no Céu.
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De Anónimo a 23.05.2013 às 00:46

Será que se se fizesse mesmo um referendo a lei não seria aprovada? A lei da IVG foi aprovada em referendo e considero-o um assunto mais sensível.
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De Maria Teixeira Alves a 23.05.2013 às 01:27

Wrong, em referendo, até o casamento gay tinha chumbado.... e os deputados sabem isso
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De Maria Teixeira Alves a 23.05.2013 às 01:29

Caro Gonçalo, faço minhas as suas palavras para comentar o seu comentário: mas, se mo permite, todos os seus parágrafos estão repletos de uma estupidez aflitiva! 
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De Gonçalo a 23.05.2013 às 08:36

Minha amiga, só espero que nunca tenha filhos! Chego a ter pena de quem tem uma mente tão fechada... Aliás, imagino o desespero de um jovem lgbt que fosse seu filho: com uma mãe que em nada o suportaria, com uma mãe que parece ter duas talas que não lhe permitem alargar horizontes e ver as coisas com olhos de ver, em vez de as ver com olhos cegos de uma religiosa fanática... Mas enfim, não me vou pronunciar mais aqui. Certas pessoas e/ou mentalidades não merecem o tempo de ninguém.


Mais uma vez, 
Felicidades! Terá o seu lugar no Céu. 
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De uma mente fechada faz um mau pai? a 24.05.2013 às 17:04

pressuponho que os que fazem sexo com os filhos tenham uma mente aberta

o ponto é: gonçalo morre atropelado, gonçalo tem um colega de brincadeiras que quer ficar com o filho de "ambos "

por lei a vóvó ou a titia da creança perdem direitos futuros

ou a mãe que a abandonou e passados uns anos quer voltar a tê-la sob a sua custódia

é acima de tudo um probrema legali

legali né

o gonçalo tem hijos?

paciência pelo menos dão dinheiro ao psicoImage

deita no sofá gonçalo deita
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De Gonçalo a 24.05.2013 às 22:34

Meu caro, devo dizer que a sua péssima sensibilidade para o uso correto da pontuação bem como a sua péssima capacidade de expressão não me permitem compreender a mensagem do seu comentário na integra. Mas por amor à virgem, não venha com generalizações e associar pedofilia a homossexualidade. Só demonstra a sua pequenez mental.


Mas respondendo à sua questão: não, não tenho filhos e espero um dia poder dar o meu lar a uma criança (adotando-a) ou recorrendo a barriga de aluguer. 


Cumprimentos. 
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De meu barato a 25.05.2013 às 01:18

Deve escrever-se:devo dizer, que a sua sensibilidade (péssima é ralativo e implica sistema de valores, numa pontuação variável nas vertentes linguísticas da escrita )
para o uso...é uma péssima construção frásica

são 5 linhas

se não consegue compreender o que um miúdo com necessidades educativas especiais consegue

lamento muito

também dou aulas a adultosImage

se quiser fazer marcação ganha uma sessão de psicanálise grátis

Image
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De Só uma achega... a 23.05.2013 às 10:48

Peço desculpa, mas há qualquer coisa que falha no argumento da natureza...
É que na natureza há "famílias" para todos os gostos: monoparentais (pai ou mãe), pluriparentais, crias criadas só por fêmeas, crias criadas só por machos, até crias que nascem e crescem sozinhas, sem qualquer progenitor (caso típico nos répteis e peixes...)...


Logo, afinal, quais destes casos são os exemplos a seguir?
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De Maria Teixeira Alves a 23.05.2013 às 11:48

Há qualquer coisa que falha é neste seu comentário. Mas acha que a Natureza é para seguir o EXEMPLO?!, Mas então acha que cada espécie pode SEGUIR O EXEMPLO de OUTRA? Pode um pato fazer as coisas como se fosse uma flor? 
O ser humano é heteressexual, porque só aí é que há reprodução.
Vocês têm de aceitar a vossa realidade natural, e isti não é nenhuma obsessão com a natureza, é apenas não nos desviarmos da verdade do que somos. 
O facto da nossa especie duas pernas e haver umas que nascem com uma perna e meia, não é motivo para discriminar, mas vocês não podem obrigar a que o Estado decrete que a regra passa a ser uma perna e meia. (isto é uma imagem apenas, ok).


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De Bernardo Hourmat a 23.05.2013 às 12:12

Mas neste caso o que sucede é que o Estado passa a prever e regular uma determinada situação. A "regra" não passa a ser nenhuma. Não é como se o "Estado" estivesse a decretar que o "exemplo" a seguir agora seja o de um casal homossexual.

Já agora, a sua comparação entre patos e plantas também não me parece a mais acertada. Ao fim ao cabo, estamos a falar da mesma espécie, certo?
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De Jorge Raposo a 23.05.2013 às 12:36

Mas podemos decretar que as pessoas com uma perna e meia devem ter os mesmos direitos das de duas pernas, não? Pelas leis da natureza, nós humanos como não nascemos com asas não devíamos poder voar. Só os pássaros, é que podem, e segundo as leis da natureza, nós não podemos seguir o exemplo das aves. somos espécies distintas. Toca a proibir os aviões. AHAH .. os comentários da maria passaram a ser o meu programa de humor matinal. adoro. Maria mentalize-se que isso da natureza é algo irreal. não ha leis nenhumas, nem temos de seguir essas leis. o Homem deve fazer as suas proprias leis para haver estabilidade social. Ponto. a descupa da natureza é uma grande treta. a natureza não é um ser que inventou regras, e que temos de as seguir. natureza é aquilo que não existe graças à intervenção do homem. Ponto. Nada tem a ver com regras ou coisas do género. A adopção homossexual, pode-se discutir usando o critrerio incerto sobre como as crianças vão ser educadas, e vistas na sociedade etc. a co-adopção deve existir pois as crianças que ja sao educadas por pais homossexuais, devem ser protegidas, caso aconteça algo a um deles. agora usa a lei da natureza?Maria já chega. Natureza e religião não se devem envolver com leis do homem. Citando o Gervais : "agradeço a deus por me ter feito ateu". Com isto tudo, um homossexual deve fazer a pergunta a deus: porquê que me fizeste gay? realmente o pai do JC é um gajo cruel, fazer isto a crianças desde pequeninas.


Adeus Maria.
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De Só uma achega... a 23.05.2013 às 16:01

Palavras suas:


"Eu já disse e volto a repetir e pela última vez as crianças adoptadas só podem ter realidades adoptadas que existam na natureza, na realidade natural, e isso passa por não defender a adopção por homossexuais."


Terá, então, de explicar de que realidade natural fala, ainda por cima quando agora restringe os exemplos à espécie... a que humanos "naturais" é que se refere? 
Todas as formas de organização social que existem hoje em dia são fruto de uma evolução normal e natural da espécie, certo? Logo, como é que pode dizer que novas formas de organização familiar são anti-natura?
Note, ainda, que há culturas em que a família nuclear não é constituída pela mãe e pai biológicos da criança... 


Lamento, mas os seus argumentos não colhem, por mais voltas que queira dar.
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De Miss_Moi a 23.05.2013 às 13:10

«As crianças adoptadas não podem ser diferentes das outras, e as outras têm um pai e uma mãe.»
As crianças adoptadas são diferentes das outras. Foram abandonadas pelo pai e pela mãe.
Não volte a confundir homossexualidade com pedofilia, fica-lhe mal.
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De André Valente a 23.05.2013 às 16:00

Se a homossexualidade, hoje em dia, é encarada como uma afronta à normalidade, podem congratular a Inquisição que, a partir do momento em que surgiu, começou a perseguir todos os homossexuais e a julga-los, como se fossem bichos, sem direito à vida. Tal não se verificava antes do aparecimento da Inquisição, da Igreja. Diz Deus que somos todos irmãos, todos iguais. Então, se Deus assim o diz, porque é que a Igreja aponta o dedo aos homossexuais?! Deus não se apresenta como opositor à homossexualidade. Se os supostos mensageiros de Deus, como assim se auto intitulam os benditos padres, bispos e os demais, transmitissem a mensagem de Deus sensatamente (e sem a alterarem conforme lhes apetece), a situação actual poderia sofrer grandes alterações, a nível da aceitação da homossexualidade por parte dos maiores opositores à mesma.
Quanto à adopção de crianças por homossexuais... não vejo qualquer problema. É claro que, enquanto for pequena, a criança interrogará os seus pais (ou mães) acerca do porquê dos outros meninos terem 1 pai e 1 mãe. Poderá causar uma certa confusão na cabeça da criança, e os outros miúdos até podem brincar com situação, mas alguém tem que começar a agir. Acho muito bem que os casais homossexuais possam adoptar crianças. Tenho a certeza de que, enquanto pais/mães, transmitirão muito mais amor ao seu filho, bem como segurança e conforto. Para não falar da relação de proximidade que terão, uma vez que presumo existir uma menor estranheza e desconforto quando temas como o sexo vierem ao de cima.
É preciso agir para mudar a mentalidade das pessoas. A homossexualidade não é uma doença, nem nunca foi. A Igreja sim, foi uma praga (oportunista, digamos de passagem), que se aproveitou da fraqueza do Homem.
É preciso encarar a homossexualidade e a bissexualidade como normais no dia-a-dia porque, sejamos sinceros, até é bastante comum encontrarmos pessoas com orientações sexuais diferentes da heterossexualidade. A única diferença é que essas mesmas pessoas não andam com uma cartaz ao pescoço para que saibamos qual a sua orientação sexual.
Expandam os vossos horizontes. Não se fiquem pelas vossas mentalidades fechadas nem pela ideia de que o que não corresponde ao dito normal é uma afronta. Cada um é cada qual e ninguém tem o direito de julgar o outro pelas decisões que tomam.
Espero que isto tenha sido o primeiro passo para que os homossexuais se imponham, de certa forma, na nossa sociedade, e que consigam superar todas as dificuldades com que se deparam ao longo das suas vidas.

Fiquem bem.
André.
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De Jorge a 23.05.2013 às 18:24


What ever ??????

Meu deus (letra pequenina), e que tal whatever, não ficaria melhor, ou pelo menos correto?
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De não gostou do what ever? a 25.05.2013 às 01:21

ok whatever....but both forms exist,,,

aglutinação do anglo-sax

e tirou esta gente cursos de línguas
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De Jorge a 27.05.2013 às 10:58

Não, minha senhora, como pron apenas existe whatever!

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