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Fotografia: © Vitalinka | Depositphotos.com
1 - Iniciativas legislativas para que se aprove a adopção por pares homossexuais são erróneas e imprudentes porque desprezam os direitos das crianças e ignoram importantes estudos e pesquisas da área psicológica e social no que diz respeito às necessidades daquelas.
2 - Cada criança precisa de um pai e de uma mãe. Quando se altera o curso natural da vida é determinante o superior interesse da criança. Os estudos em ciências sociais têm repetidamente demonstrado a importância vital de ambos os progenitores, o pai e a mãe, para um ambiente saudável e positivo no desenvolvimento da criança e, os riscos que correm se criados sem um deles. A mãe e o pai trazem contribuições únicas que são essenciais para a sua saúde e bem estar.
3 - Crianças que foram privadas, por exemplo, do cuidado materno durante longos períodos de tempo na fase precoce das suas vidas, revelaram em geral menor capacidade de sentir e de se emocionarem, tendem a criar relações superficiais, a mostrar tendências antissociais e são mais hostis ao longo do seu crescimento.
4 - Os pais têm talentos específicos. São bons a disciplinar, a brincar e a levar as crianças a enfrentar desafios. São modelos a seguir para as crianças. A sua presença em casa protege a criança do medo e fortalece a capacidade da criança para se sentir segura. A vasta investigação cientifica sobre os graves problemas psíquicos, académicos e sociais nos jovens criados em famílias sem um dos pais demonstraram a importância da sua presença em casa para um desenvolvimento saudável.
5 - Os direitos e as necessidades da criança a uma mãe e a um pai devem ser protegidos pelo Estado. Os adultos não têm o direito de deliberadamente, privar uma criança de um pai e de uma mãe.
6 - Um estudo australiano (Children in three contexts) feito com crianças a viver com casais heterossexuais casados, com casais heterossexuais em união de facto e com pares homossexuais, revelou que os primeiros forneciam o melhor ambiente para um desenvolvimento social da criança e para a sua educação, os casais em união de facto eram os segundos e, os pares homossexuais aparecem em último.
7 - Existem académicos e activistas que se opõem a esta evidência, apoiando-se em estudos mal feitos e metodologicamente enviesados. Dois estudos de 2010 são frequentemente citados porque defendem que as crianças que foram deliberadamente privadas dos benefícios da complementaridade na família com pai e mãe, não sofrem danos psicológicos. Contudo, os dados recolhidos são auto-informações dadas pela mãe ou pai, estando estas a par da agenda política do investigador. O que distorce os resultados.
8 - Muita da investigação feita com pares homossexuais tem graves falhas metodológicas. É muitas vezes dito que não existe evidência de que as crianças são prejudicadas e agredidas emocionalmente se forem criadas por pares homossexuais. Mas a ausência de evidência não prova que não exista. Quer apenas dizer que não existe evidência.
9 - As crianças têm o direito e a necessidade à parentalidade conjunta por um pai e uma mãe. De acordo com um dos maiores psiquiatras americanos (Fitzgibbons), as relações homossexuais não fornecem o ambiente ideal para que se possam criar e educar crianças, por várias razões: Primeiro, os pares homossexuais tendem a ser mais promíscuos. Um dos mais abrangentes estudos com pares homossexuais (The Male Couple), revelou que apenas 7 de 156 pares homossexuais tinham um relacionamento sexual exclusivamente monogâmico. A maioria destas relações duraram menos de 5 anos. Segundo, as uniões são muito frágeis. A probabilidade de quebra da relação é elevada nos pares de lésbicas. No estudo de 2010 (US National Longitudinal Lesbian Family Study) 40% dos pares que tiveram um filho (por inseminação artificial) tinham-se separado.
10 - Privar deliberadamente uma criança da possibilidade de ter um pai e uma mãe magoa e faz mal à criança. As crianças adoptadas, em geral, vivenciam traumas de abandono precoce, na fase inicial das suas vidas e, devem ser protegidas de um trauma adicional como seria esta cruel experiência social.
Estarão os direitos dos homossexuais acima das necessidades e direitos da criança a uma mãe e a um pai? Quem protege estas crianças?
Abel Matos Santos
Psicólogo Clínico e Sexologista
Artigo publicado no jormal Público a 16 de Maio de 2013
Bibliografia a consultar:
(1) Enright, R. & Fitzgibbons, R. (2000). Helping Clients Forgive: An Empirical Guide for Resolving Anger and Restoring Hope. Washington, DC: American Psychological Association Books ,p. 187-89.
(2) McWhirter, D. and Mattison, A. 1985. The Male Couple: How Relationships Develop. Prentice Hall.
(3) Gartrell, N. & Bos, H. (2010) US national Longitudinal Lesbian Family Study: Psychological Adjustment of 17-year-old Adolescents, Pediatrics, Volume 126, Number 1, July 2010, 28-36.
(4) Xiridou, M. et al. (2003). The contribution of steady and casual partnerships to the incidence of HIV infection among homosexual men in Amsterdam. AIDS 17: 1029-38.
(5) D. O’Leary. (2007) One Man, One Woman: A Catholic’s Guide to Defending Marriage Manchester, NH: Sophia Institute Press, 149-68.
(6) Kobak, R. (1999). "The emotional dynamics of disruptions in attachment relationships: Implications for theory, research, and clinical intervention". In J. Cassidy & P. R. Shaver. (Eds.), Handbook of Attachment (pp. 21-43). New York: The Guilford Press.
(7) http://www.pbs.org/newshour/gergen/july-dec99/fisher_8-16.html.
(8) Sarantakos, S. (1996) Children in three contexts. Children Australia, 21(3), 23-31.
(9) Sirota, T, (2009) Adult Attachment Style Dimensions in Women with Gay or Bisexual Fathers. Arch. Psych Nursing, 23, 289-297.
(10) Gartrell, N. & Bos, H. (2010) US national Longitudinal Lesbian Family Study: Psychological Adjustment of 17-year-old Adolescents, Pediatrics, Volume 126, Number 1, July 2010 p. 28-36.
(11) Biblarz, T. J. & Stacey, J. (2010). How does the gender of parents matter? Journal of Marriage and Family. 72, 3-22.
(12) Kobak, R. (1999). "The emotional dynamics of disruptions in attachment relationships: Implications for theory, research, and clinical intervention". In J. Cassidy & P. R. Shaver. (Eds.), Handbook of Attachment (pp. 21-43). New York: The Guilford Press.; Popenoe,D. (1996) Life Without Father, New York: Free Press, P. 176; Golombok, S. et al (1997) Children raised in fatherless families from infancy: Family relationships and the socioeconomic development of children of lesbian and single heterosexual mothers. J. Child Psychology and Psychiatry 38: 783-791; Gallagher M. & Baker, J.K. (2004) Do Mom and Dads Matter: Evidence from the social sciences on family structure and at the best interests of the child.
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