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por João Távora, em 17.05.13

Portugal foi o primeiro país do mundo que aprovou a adopção por duas pessoas do mesmo sexo quando no Parlamento há uma maioria de centro direita. 
Enquanto em Franca a Direita levou centenas de milhar para a Rua em Portugal a Direita não travou um projecto que passa a a permitir a adopção por duas pessoas do mesmo sexo.
Isabel Moreira, conseguiu enganar deputados do PSD e três do CDS com o truque da co-adopção. 
Chamo a atenção para o Parecer que o Conselho Superior de Magistratura deu sobre o referido projecto onde se chamou a atenção de que "a aprovação deste regime de co-adopção significa, na prática, a estatuição da eleminação da impossibilidade de adopção por "casais" (conjuges ou unidos de facto) do mesmo sexo. Com efeito, a ser aprovado este regime de co-adopção, bastará um dos conjuges adoptar individualmente e depois o outro exercer o direito de co-adopção". 
Enfim, prefiria os projectos do BE e dos Verdes que pelo menos são honestos. Tenho pena que no CDS 3 deputados não tenham percebido isto. Os adultos não têm um direito a adoptar mas são as crianças que têm o direito a ser adoptadas e a ter de preferência um pai e uma mãe. Maternidade e Paternidade não se confundem e preenchem dimensões diferentes no desenvolvimento de uma criança. Claro que dois homens ou duas mulheres podem ter um projecto de amor e devemos abrir espaço para processos de apadrinhamento civil. Coisa diferente é ter dois pais ou duas mães, em vez de um pai e uma mãe.


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7 comentários

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De Ana Paula a 17.05.2013 às 22:42


http://www.youtube.com/watch?v=aeBy_q4i40s (http://www.youtube.com/watch?v=aeBy_q4i40s)
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De Jorge Raposo a 17.05.2013 às 23:00

De forma é que é diferente ter dois pais ou duas mães em vez de um pai e uma mão? diferente apenas por serem pais efectivamente do mesmo sexo, e não de sexos diferentes? 
O que está errado nessa diferença? o que está mesmo mal nisso?
Aguardo resposta esperando ver factos que comprovem a sua argumentação. Ou uma opinião devidamente justificada..
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De TK a 17.05.2013 às 23:31

É bastante óbvio que se trata de uma lei da adopção disfarçada, é o que se chama um compromisso político para os senhores de direita votarem a favor e fazerem de conta que não.
Isabel Moreira não enganou ninguém, está bem explícito no projecto de lei que é possível a co-adopção de uma criança adoptada. 
Claramente é melhor ter zero pais e zero mães do que ter dois pais e duas mães, ou se calhar não. 
A adopção plena por uma só pessoa sempre foi permitida, de maneira que sempre pode haver homossexuais a criar crianças e não veio mal nenhum ao mundo por isso. Simplesmente estamos a deixar-nos de fingimentos. 
Mais dia menos dia e pode ser que acabe o fingimento de vez e se aprove logo a adopção por casais do mesmo sexo. 
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De Pedro a 19.05.2013 às 00:43

TK

Sempre houve pessoas criadas por duas pessoas do mesmo sexo. Não tem mal nenhum e a vida prega.nos partidas. Na minha familia mais proxima uma pessoa foi criada por duas tias irmãs. Outra coisa é defender que uma criança deve poder ser adoptada por dois pais ou duas mães.

Pedro
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De fabio a 17.05.2013 às 23:39

Ainda mais interessante é ver a diferença que faz entre não ter nenhum.
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De blackened a 18.05.2013 às 00:55

Mas quem é que diz que a criança não tem poder de escolha no meio disto tudo? A única coisa feita foi igualar os direitos sociais de pessoas, cuja orientação sexual não lhos permitia, o que já por si é absurdo. Para uma criança ser adoptada, quer ela e quer os supostos pais têm de passar por um período de adaptação. Caso não resulte para qualquer um dos lados (para a criança ou para os adultos ou até para os ambos) interrompe-se o processo de adopção. O mesmo se passará com os casais do mesmo sexo. Nada indica que podem chegar a uma instituição e escolher uma criança como se escolhessem decorações para a casa. Terão que passar por um processo idêntico aos outros casais todos, obviamente.


Dois pais, duas mães... Se há coisa normal na natureza é essa, até mesmo na nossa. E quando as crianças crescem sem pai ou sem mãe? E quando uma rapariga cresce ao lado de um pai e de um irmão e um rapaz cresce num seio feminino, reunido com mãe ou com tia ou avó ou o que seja? Essas crianças têm problemas psicológicos? Apresentam alguma "tendência" esquisita?
Já quando foi permitido o divórcio, coisa mais absurda não podia haver. Quando casais de cor e pessoas ditas brancas começaram a "sair do armário", também já se pensava que os limites estavam a ser ultrapassados. Pior foi quando casais desses apareciam com crianças adoptadas! Ai meu Deus, onde é que vamos parar?
A sociedade é feita de mudanças. Há vítimas, pois há; aquelas que vivem esse processo transitório. Mas se as houverem, outras não terão que passar pelo mesmo. E a culpa da vitimização das crianças são adultos como o senhor, que teimam em recusar esta alteração na suposta família tradicional. Adultos que ensinam aos filhos que aquela é fufa e aquele é bicha, e que pior doença não há. Filhos esses que vão para a escola incomodar os outros coitados que têm duas mães ou dois pais. Se uma criança adoptada por duas pessoas do mesmo sexo não se adapta ao seu seio social, de quem será a culpa? Dos seus pais ou daqueles que teimam no preconceito?
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De FC a 20.05.2013 às 21:59

Muito bem, subscrevo por baixo tudo o que disse.

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