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Mário Soares, no seu segundo mandato presidencial, fez guerra aberta ao Governo de Cavaco Silva. Hoje, é apontado como "um exemplo". Jorge Sampaio deitou abaixo um Governo com apoio da maioria parlamentar, creio que um caso único na Europa Ocidental. Hoje, é “uma referência”. O próprio Cavaco, no primeiro Governo Sócrates, quando se reunia com ele numa “mesa de trabalho” redonda e com pé-de-galo, era considerado por embevecidos politólogos de esquerda quase uma “alma gémea” do primeiro-ministro socialista. Agora, bastou um discurso que não correspondeu às expectativas delirantes da esquerda, sobretudo de eleições antecipadas que nos enterrariam de vez no buraco, para tudo cair em cima do chefe de Estado e qual “respeito institucional” qual nada.
Apesar do tom de melindre de António José Seguro ser prometedor de futuros momentos divertidos, o prémio para reacção mais engraçada vai até agora para o deputado socialista João Galamba que, segundo o “Público”, meteu no Twitter a seguinte pérola: “um discurso miserável de um miserável presidente”. Na II República e creio que na I República também (os meus amigos historiadores poderão ajudar-me), insultos como este ao chefe de Estado republicano (ao contrário do que acontecia na Monarquia com o rei) davam cadeia. Hoje, felizmente, já não dão, mas mostram bem como a arquitectura da nossa triste III República está mal desenhada e como os seus defensores mudam de opinião conforme as conveniências políticas do momento.
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