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Portugal e o Futuro

por José Mendonça da Cruz, em 10.04.13

Os noticiários televisivos das 13 horas de hoje foram parciais, insensatos, irracionais, incendiários, mas foram um retrato fiel do país.

Juntaram o esquerdismo medular e cego da classe jornalística, a mistura explosiva de ambição ardente e feroz irresponsabilidade do PS, os ressentimentos vingativos de comentadores como Pacheco Pereira (as razões de outros, as tvs calaram-nas), e a senilidade criminosa de alguns barões desta República. Compuseram, em resumo, a mais fina mistura de mediocridade, ganância, falência ideológica, dissimulação e inimputabilidade, ou seja, um retrato fino da esquerda portuguesa.

«Primeiro as pessoas,1», ou seja, gasta-se o que há e pede-se o resto emprestado; «primeiro as pessoas, 2», ou seja, paraliza-se com impostos quem investiria e aforraria, e distribui-se o produto independentemente de necessidade e mérito; «política de crescimento», ou seja, investimento do dinheiro dos contribuintes na criação de emprego passageiro e ilusório; «défice orçamental» sem limites, porque o há-de pagar a «Europa solidária»; «dívida externa» alucinada, porque se não houver dinheiro não se paga. Políticas falidas, desaguadas em dívidas criminosas, desaguadas em protestos de revolta e recusa de pagamento. E alguns enriquecimentos (Sem causa?! Ora, a causa é social e notória!). 

O futuro que nos promete este sector que os media promovem é muito familiar: é o passado, é o Portugal mediano, imobilista, corporativo, infectado de coutadas, pobre mas fustigado de anúncios de solidariedade, dito «solidário» como sinónimo de indigente, dito «social» como sinónimo de assistido e conformado (à força, se for preciso). É o Portugal de Salazar e da esquerda.


4 comentários

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De murphy a 10.04.2013 às 18:16


A comunicação social é a verdadeira oposição...

O TC e a "espiral recessiva": uma relação causa efeito.

Os cortes alternativos (a conhecer nos próximos dias) terão um impacto mais recessivo sobre a economia que os cortes chumbados pelo TC, porque recairão sobre os agentes mais fragilizados neste momento económico: as pequenas e médias empresas.

http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/04/gloriosa-republica-socialista-portuguesa.html (http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/04/gloriosa-republica-socialista-portuguesa.html)

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De Vivendi a 10.04.2013 às 21:59

O que é que Salazar tem mesmo a ver com a esquerda?


O peso do estado na economia no tempo do estado novo era apenas de 15%. 


Portugal hj com esses números só era o país mais liberal do mundo.


 


 
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De H a 10.04.2013 às 23:31

Meu caro,
Acho que está ligeiramente desfocado, quer uns exemplos:
Parcial é eu ter que pagar IMI e os imóveis em fundos estarem dispensados do imposto;
Insensato é continuar a tributar o trabalho e não aplicar, por exemplo, uma misera taxa nas transações de bolsa (por alguns considerada ao nível de jogo de casino)
Irracional é (pelo menos para mim!) o futuro que parece nos reserva e tão calorosamente defende.
Se não estivesse (seriamente) preocupado até achava graça...
As melhoras!
H
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De José Mendonça da Cruz a 11.04.2013 às 15:58

Anda muito distraído... O futuro que eu defendo???!!! Este futuro???!!
E não reparou que as transacções na bolsa, quando resultam mais valias, levam com 28,5% em cima? A sua sugestão para melhorar esta roubalheira cega do estado é o que o Estado leve taxas também mesmo quando há menos valias????!!!

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