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Foi agora aprovado um dos Orçamentos do Estado mais duros e de mais difícil execução destes quase 40 anos de democracia.
Percebo a insatisfação de muitos cidadãos que se sentem justamente ludibriados por décadas de demagogia, de facilitismo e de despesismo, mesmo que não alcancem que é no passado e não no presente que residem as responsabilidades pela desgraçada situação em que Portugal se encontra.
Já se me torna mais difícil aceitar a argumentação capciosa, falsa e desavergonhada de um partido que, nos últimos 17 anos, governou o País durante 13, ou seja, 77% do tempo, no qual aumentou a dívida pública em 97 mil milhões de euros (!), vir agora encher a boca com “crescimento” e “emprego”, sem minimamente enunciar as medidas que permitiriam alcançar tais objectivos, evidentemente desejáveis, como se os mesmos se concretizassem por simples decreto ou com mais investimento público e não, ao invés, pela criação de condições que tornem Portugal atractivo ao investimento, como será por exemplo o caso da diminuição do IRC para 10% em novos investimentos.
Mas causa-me mesmo repulsa ver a infame baixeza deste PS, que tenta novamente, com falinhas mansas, enganar as pessoas que antes endividou, apostando no esquecimento como arma política, aliás eficazmente demonstrada na impunidade em que vivem dois dos principais responsáveis pelo descalabro económico do País: o engenheiro Guterres e o licenciado em engenharia Sócrates. A provar o que se afirma basta atentar na percentagem da dívida pública portuguesa relativamente ao PIB, que, enquanto na média dos países da UE passou de 62%, em 2000, para 80%, em 2010, entre nós, no mesmo período, a mesma quase duplicou de 50% para 93%...
Porém, a melhor resposta a este populismo sucialista é dada pelo próprio Tribunal de Contas que, num recente relatório, evidencia bem o falhanço e a incompetência das políticas governamentais da década passada. Diz então o referido documento que, no “período de 2000 a 2010”:
Quem ignorar estes dados do Tribunal de Contas vive fora das realidades e não percebe como chegámos aqui, pelo que também não poderá contribuir utilmente para o País sair da sua actual situação. Cairá outra vez no conto do vigário e merece o que lhe acontecer.
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Acho que não percebeu a substancia do texto...