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Depois de ver o patético filme que o prof. Marcelo encomendou para dar uma lição de moral aos alemães e ensinar-lhes o valor da “solidariedade” que anima a política externa portuguesa desde a alvorada de Abril, lembrei-me da seguinte máxima de Otto von Bismarck, o Chanceler de Ferro, e que era a seguinte: “A única base positiva e salutar para um grande Estado, e eis o que o distingue essencialmente de um pequeno Estado, é o egoísmo político em vez de um qualquer preconceito romântico – e será impróprio de um grande Estado bater-se por uma causa que não esteja em conformidade com o seu mais lídimo interesse.”
Pode não ser simpático, mas quem não percebe isto não percebe nada. E está condenado. Um Estado só ajuda outro se e na medida em que tal lhe for útil. Ponto. O resto é treta ou engodo para entreter indígenas e cultivar vaidades liliputanas.
Mas voltando à fita marcelista (não que a coisa tenha alguma importância), felizmente foi recusada a sua exibição pública na Alemanha, dado o mau gosto, a falta de qualidade, a demagogia e as inverdades que a tornaram simplesmente ridícula. Pretender insinuar responsabilidades alemãs no endividamento português com a compra de carros alemães, de submarinos, com a construção dos estádios do Euro 2004 ou a instalação de fichas para carros eléctricos, não só releva do mais absoluto nonsense, como apenas geraria desprezo e comiseração nos destinatários de uma tal mensagem.
Seremos capazes de ultrapassar a presente difícil situação, sim, mas com vontade, tenacidade, organização, eficiência, empreendedorismo e amor à Pátria. Seguramente não alijando culpas próprias para terceiros.
Amanhã será um bom teste ao Destino que queremos.
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