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Isto está a ficar perigoso

por João Távora, em 09.11.12


Será que estamos a retroceder aos perigosos tempos em que a prudência mandava disfarçar um apelido sonante e era precavida uma pose “vulgar” e um discurso revolucionário?
Esse igualitarismo ressabiado que apenas serve a oligarquia que capturou o país,  de pouco serve as pessoas. A desconcertante diversidade, a história, a complexidade que se esconde no interior de cada individuo jamais deveria constituir uma ameaça para ninguém. Isto é o que descobrimos para lá dos livros e dos gabinetes, para além das nossas convenientes muralhas e complexos sociais. Os preconceitos só nos impedem de ver mais longe, de sermos mais livres. 

Pergunto-me se, para embirrarmos uns com os outros, já não bastam as convicções políticas mais ou menos profundas com que nos acicatamos uns aos outros. Nesse contexto qual será a importância real dos tiques e vernizes com que costumamos revestir a nossa precária condição? Não somos todos portugueses vivendo uma enorme aflição?


7 comentários

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De Maria Teixeira Alves a 09.11.2012 às 17:24

Que convicções políticas? Não existem, são tudo sentimentos de classe. As pessoas são de esquerda por classe e de direita por classe. As ideias estão em défice.
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De João Távora a 09.11.2012 às 18:40

Não entendo isso das classes. Classes de quê? Profissionais, académicas, genealógicas? 
Qual é a sua classe Maria?
 Qual é a classe da Fernanda Câncio ou do Miguel "Abrantes"? 
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De Rui Crull Tabosa a 09.11.2012 às 18:51

É simples caro João: da Maria ...muita! da Câncio ... nenhuma...
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De João Távora a 09.11.2012 às 19:26

Da grande classe da Maria não tenho dúvidas, Rui.
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De ervabuena a 10.11.2012 às 01:59

Já só sabem pedir ajuda!!!
Nem Deus (não invocado em vão) lhes vale!!!
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De Fernanda a 10.11.2012 às 12:36

E , no entanto, é com um enorme prazer com que se ouve Francisco Louçã na sua intervenção de hoje de manhã.


As ideias fluem, organizadas e tornadas claras e lógicas. Não é preciso slogans. O poder de comunicação é absoluto. Poucas interrupções, mesmo mínimas, causadas por palmas ou palavras de ordem.


É o poder da palavra e da convicção.


Concorde-se ( como é o meu caso) ou não se concorde com a análise feita, o posicionamento político e ideológico, penso que teremos de admitir que o Francisco Louçã faz falta - mesmo para os seus opositores.
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De monge silésio a 10.11.2012 às 14:30


Meu caro, anda tudo parvo.
Olham para os finlandeses e disparam video, riram-se das Moody´s e etc, agoram vestem-se de preto por a chanceleina aí vem...
... esquecendo-se que são burgueses/proprietários hoje sem esforço porque um banco alemão lhes deu guito para o serem na módica quantia mensal de uns centos de euros.
...a tuga governativa começou só agora a perceber, quando antes de acordo com a moda, era mentir na campanha eleitoral com a convicção da verdade porque Não Estudam.
...CORTAR na despesa é ISTO:
(na Grécia)
os salários no sector público e as pensões de reforma vão contar cerca de € 5,8 mil milhões dos € 9,4 mil milhões de redução de despesa orçamentados para o próximo ano, medida aprovada pelo Parlamento grego na última 4ª Feira, com o apoio explícito do Partido Socialista.
As medidas aprovadas, incluem cortes de 5 a 35% nas pensões e nos salários dos funcionários públicos, aumentos de impostos e custos mais elevados pela utilização dos serviços do SNS grego. A idade de reforma será aumentada de 65 para 67 anos, para os trabalhadores mais novos.
Seja professores universitários, ou  médicos do SNS, todos estarão sujeitos a cortes salariais entre 10 a 25%, depois de já terem sido sujeitos a cortes de 25 a 30% em anteriores rondas do processo de ajustamento orçamental...
Por sua vez, os funcionários das autarquias locais sofrerão os cortes mais acentuados, estando à cabeça os presidentes de câmara, com uma redução de 50% dos níveis actuais de retribuição...
Quanto aos empregados de entidades do sector público empresarial, cerca de 70.000, verão os seus salários reduzidos em 35%, ao mesmo tempo que serão eliminados TODOS os benefícios extra-salariais que correspondem actualmente a cerca de 3 meses de salário...
DESPESA Pública não eram os euros dos gestores nem o audi do menino lambreta. Isso eram amendoins.

E vamos tendo SORTE, porque se o diretor do Banco Central da China vende títulos soberanos...

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