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(...) Diz-se nestas situações que o que interessa são os factos. O regime, porém, nunca demonstrou ter meios para apurar factos em qualquer "caso". Debates, inquéritos ou processos acrescentam apenas confusão à confusão. Resta por isso, a quem não queira simplesmente exercitar simpatias ou rancores, falar de generalidades. E a generalidade, neste caso, é qua a democracia, tal como os regimes antecessores, não gerou um Estado credível e uma sociedade civil forte. O Estado, gigantesco, passa por todos os negócios, confundido com todos os interesses. Por isso se é verdade que temos um sistema eleitoral justo e limpo, o resto tende a ser nebuloso.
Portugal não é a Rússia. Juntam-se dossiês, não se manda dar tiros. Mas só eleições não fazem uma democracia. Uma democracia requer instituições com formalidades, separação de esferas, controlo de qualidade e de isenção. Precisa, acima de tudo, de dar espaço aos cidadãos para por si próprios, afirmarem a sua independência, sem terem que procurar favores ou temer retaliações. (...)
Rui Ramos - Expresso
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