Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
É bom reagir ao que está mal.
A autoridade e a disciplina são as melhores amigas da rebeldia e da contestação. Se os miúdos, e os seus mentores ( Jorn, Debord, Fillon, Dahou etc), de 68 em Paris tivessem crescido no caldo (pedagogia não-directiva/smartphone/ saga Twilight /Pepsi) que acompanhou os de hoje, nunca teriam querido levar a imaginação ao poder. Não é por acaso que as manifestações anti-capitalismo são hoje na Europa um clube tupperware. Os mesmos rastas e estalinistas de sempre. A enorme massa estudantil está totalmente anestesiada e escandolasamente ausente das concentrações.
Não escolhi começar pela autoridade e pela disciplina por capricho. São duas palavras que desencadeiam o condicionamento operante; seja na esquerda nova seja na velha. Esta tem a particularidade de ser , em termos gerais, constituída por duas classes:
a) a dos puros e duros,
b) a do complexo de avestruz.
A dos puros e duros adora a autoridade e a disciplina. Che nas montanhas sul-americanas, Pequim com os seus Guardas da Revolução, que saíam em cata de gatos e flores nos jardins das casas ( eram contra-revolucionários), os canhões de Assad, Cunhal : todos personificam a autoridade e a disciplina.
A segunda honra o título de um livro antigo de João Martins Pereira. Tias esquerdistas que gastam um salário mínimo em macrobiótica e ginásio, lavam os pecados a escrevinhar umas citações que recordam de Althusser, ou a reciclarem-se com Badiou e Zizek.
( cont.)
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Liberalismo com +50% de impostos e o Estado pelo s...
Nada impede a esquerda de formar uma comuna, assoc...
Há duas coisas espantosas: Que a esquerda só aceit...
E mesmo durante a fase fria na Europa tivemos os a...
« É difícil saber como teria sido a história de Po...