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O parque de estacionamento da Faculdade era tacanho, em terra batida e cercado por um velho muro de granito. Com alguns automóveis lá deixados, nesse tempo em que mesmo uns tantos prof's utilizavam o transporte público. E os escassíssimos colegas motorizados - era do que gastavam, quase sem excepção: o Citroen Dyane, a generosidade de alguns (poucos) pais mais abonados.
(E o autocarro era o 78. Laranja, ainda de dois andares, onde já não se podia fumar mas com as janelas de abrir ao jeito de uns piropos ou de qualquer recado de última hora. Atravessava a cidade na diagonal e eu chamava-lhe o "autocarro do amor" - titulo de cançoneta da época - porque 45 minutos de viagem, sentados no lugar certo, davam para dose farta de conversa, planos... dava para dar a mão e para uma saída rumo à pastelaria, antes do estudo a dois...).
Agora, nas raras vezes em que me desloco à Faculdade - por norma, para os nossos jantares de curso - impressiona-me a imensidão do estábulo dos carros. Com boxes devidamente assinaladas no piso bem tratado e dezenas e dezenas de viaturas, não propriamente tão económicas como o velho Dyane de então. Uma entrada, uma saída, sentidos únicos, vigilância... É mesmo provável tenham extinto o autocarro por escassez de estudantes sem carta nem máquina própria.
Paradoxal! Naqueles anos não tinhamos dinheiro, mas tinhamos futuro. Hoje, dinheiro haverá; futuro é que parece que não.
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