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Sabemos bem como os “aparelhos” partidários são implacáveis no cumprimento da sua vocação natural, que é o poder: sem contemplações, a empresa é pragmática e cega em concessões "laterais", quantas vezes aos princípios, ideias, Causas e até à Pátria. O mais das vezes essas matérias ingratas servem só para a “construção duma narrativa” entretanto entregues a uma reserva de idiotas úteis que escrevam nos jornais, nos blogues ou falem na TV. É a vida.
Vem isto a propósito da sobrevivência de António José Seguro à Páscoa que tudo indica está garantida. A oportunidade que a História lhe concedeu aparentemente era a do cordeiro a imolar para o oblívio dos pecados de seis anos de desgovernação socialista. Mas tudo indica que não sobreviveria ao destino duma normalíssima liderança “intercalar”, se a factura da perda de soberania nacional e o acordo da Troika não estivesse diariamente a martelar a consciência portugueses, cujos brandos costumes vêm sendo postos à prova: basta andarmos com os olhos abertos para ver como a pobreza grassa na nossa comunidade, impreparada e dependente dum benemérito Estado falido.
Por tudo isto o Partido Socialista necessita urgentemente do definitivo enterro do socratismo, dum luto que se prevê doloroso e porlongado. A ressurreição do PS certamente demorará muito mais do que três dias e a Seguro resta-lhe ter paciência, cujo significado etimológico significa “saber esperar”… nas chamas do inferno que são os compromissos do seu partido para com o resgate de Portugal. E resistir ao voraz e implacável "aparelho". É obra.
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