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A maior “revolução” operada na sociedade contemporânea, subtil e orgânica, é aquela que acontece na relação entre o pai e os filhos. Maior do que as conquistas femininas nas suas carreiras, de ministras, deputadas, dirigentes ou simplesmente nos estádios de futebol.
Os sinais de mudança começaram há alguns anos e o meu pai ainda esboçou algum esforço, em desajeitadas mas sinceras expressões de afecto e cumplicidade. Mas a rigidez dos “papéis” estava-lhe demasiado impregnada. Assim como a solidão.
A maior “revolução” dos tempos modernos é a assunção da plena paternidade. Sim! hoje, conhecemo-nos cedo, com a ajuda da pele e de uma cumplicidade morfológica. Com muitas canções, lenga-lengas, fraldas, banhos de banheira, de mar e de mundo.
Alcançado tudo isto, que venha a vida toda, os papéis, os "terrores" das adolescências, separações e outras tempestades. Deste modo por certo resistiremos às provas do desamor, e sairemos todos mais realizados e mais fortes... o que já não é pouco.
Dedicado aos meus filhos e à memória do meu Pai.
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