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Serenamente a conversa não evoluiu para o omnipresente tema da Monarquia vs. República presidencialista. Teria sido um almoço curioso, presidido pelo heroismo de Cavaco Silva, apedrejado na jornada de Arroios, agonizando, mas ainda com forças para dizer: «Morro bem. Salvem a Pátria».
Não. Cavaco tornou-se uma desilusão. A sua Senhora também. De modo que não pude ainda avançar com a segunda linha de argumentos: e invocar a Infanta D. Adelaide, a sua vida de cem anos ao longo de quantas aventuras em momentos cruciais da História mundial; e a sua dignidade de sempre, a sua humildade e discreção - jamais em bicos de pés, pavoneando-se por aí a tentar dar nas vistas, aos pulinhos, "sou eu!, sou eu!, íntima da Senhora Infanta, fui a primeira a saber do seu falecimento!".
Porque, na realidade, à última hora surgem sempre os, afinal, amigos de longa data, em resmas de papel contendo propostas de epitáfios de duvidoso gosto. A vida política é um pouco disso tudo, sempre - e só - condimentada pelo infernal "politicamente correcto ou incorrecto".
A questão desta feita centrava-se no inimigo comum. O inimigo de qualquer português, portanto. O Estado. Essa entidade povoada de adoradores da deusa Ética que nos sorve em impostos todas as suas dificuldades em manter a sua prerrogativa de "Estado social". Como?- tributando-nos sem dó nem piedade como meio de obter fundos para manter hospitais e escolas abertas (que é como quem diz: institutos, fundações, parcerias e sinecuras afins), e assim continuar invectivando a iniciativa privada.
O meu Amigo e anfitreão, Engenheiro e Mestre, está de partida para Angola. Chefiará uma equipa empresarial encarregada de ali montar uma unidade fabril. E de, depois, entregá-la ("chave na mão") contra o pagamento do preço.
Oxalá José Eduardo dos Santos não tenha aprendido alguns dos piores hábitos do Estado português. O meu Amigo não merece mais desilusões.
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