Pois, tinha de vir a tirada inteligente da "empregada doméstica"...
Um pouco menos de má fé, p.f.
A confiança pessoal é isso mesmo: pessoal, não susceptível, como a Maria bem referiu, de decorrer de um concurso público.
O governante deve conhecer o membro do seu Gabinete ou ter deste referências positivas. A lealdade é importante, sabia?
Agora se não quer perceber uma coisa tão óbvia, paciência...
quanto a marinho pinto, o célebre defensor de Sócrates, Isaltinos e comp.ª lda, cada um achará o que quiser: facto é que o dito só está preocupado com o fim do ordenado que ele consegue sacar à custa das taxas de justiça, coisa que não o preocupa a si, evidentemente.
Também lhe digo que o seu zelo na defesa da roubalheira que se passa na justiça só demonstra que PTC está mesmo a por o dedo na ferida dos interesses...
Azar o seu.
De Pedro a 17.11.2011 às 19:37
Rui Crul, nem com o exemplo da empregada doméstica percebeu que um servidor público, entre ou não por concurso, deve ter a "confiança" de todos,para além da do ministro? Eu acho que julga que o governo é privado. Quem não se quer chatear com a opinião da malta, de quem eles são servidores (a gente é que lhes paga), não vai para o lugar.
Errado. Claro que não tem de ter a "confiança de todos". É até desejável que a não tenha. Acha acaso que um chefe de gabinete ministerial deve ter a "confiança" de Francisco Louçã ou do bastonário da OA? Não, só édesejável que não seja incompetente paraas funçõesque exerce, sendo absolutamente desejável que tenha lealdade pessoal paracom quem trabalha.
O Governo não é privado mas tem um programa político: um Governo do PCP não poderiaser cumpribo por pessoal do CDS, ou podia?
Conhece, poracaso, as pessoas (tanto quanto sei em número escassíssimo, 2 ou 3) que trabalham no Gabinete de PTC?
Se souberde alguma que, no seu entender, não tenha qualificações técnicas para o lugar, diga, em vezde cavalgar as miseráveis insinuações do alcoveiro Marinho Pinto.
Ok?
De Pedro a 18.11.2011 às 00:59
Devo estar a ler mal. Rui, ele tem de ter a confiança de todos, de mim, do louçã, do zé dos anzóis, do rui e do manel, porque somos todos cidadãos, contribuintes. Isto não depende da ideologia de cada um. É direito dos cidadãos. Mais nada. Se ele não foi eleito e se não entrou por concurso público, se lá foi metido por ser da confiança do ministro (havia de ser como, da desconfiança?), eu quero saber se ele é primo, irmão, tio, ou amigo do motorista, ou o que seja, se tem interesses, negócios com o ministro, se um deve favores ao outro, etc. Mas é que não duvide. Eu não tenho nada a ver com a confiança que você tenha, ou deixe de ter, no tipo ou no ministro.
Custa-me estar a explicar-lhe isto, porque essa sua dúvida só revela que ainda não vivemos numa democracia madura. Homem, em França, Inglaterra, Alemanha, etc, os jornais, os cidadãos, deputados, oposição,etc, passam a pente fino as escolhas dos gabinetes dos governos e há governos e ministros que caem por causa de nomeações de confiança politica, desde assessores a consultores, etc. Mas você não lê pelo menos jornais? Isto custa muito a entender?
De facto, bom exemplo, o do Louçã, que meteu a mãezinha dele no Grupo Parlamentar do BE no parlamento...
João Correia não faz parte do gabinete da MJ, foi reconduzido na presidência de uma comissão para a reforma do PC (nem sei se é pafgo..). Trata-se de um conhecido e prestigiado advogado, com carreira de mais de 30 anos, que foi, aliás candidato a bastonário.
A MJ também esclareceu o currículo do seu chefe de gabinete, o qual, evidentemente, tem qualificações técnicas para o cargo.
Não é, ao contrário das mentiras de Marinho pintio, "cunhado" da ministra e que interessava se fosse, dado o seu currículo.
Que raio de bisbilhotice agora é esta a que o Pedro, só por ironia, chama de "democracia madura"?
Eu percebo bem que, preparando a ministra da justiça profundas reformas para o sector, se esteja a pretender concentrar a discussão numas mentirolas alcoviteiras de um desclassificado para ver se tudo continua na mesma e o marasmo das prescrições (ainda agora a do americano homicida o vem novamente cipnfirmar) torna Portgal o paraíso dos criminosos endinheiros e dos advogados que vivem dos buracos na lei.
Este ataque feroz só mostra a necessidade de uma limpeza a sério, que, infelizmente para muitos, vai mesmo acontecer!
Quanto à questão de negócios, pode ou não ser relevante, consoante tal possa significar troca de favores, etc., caso contrário não.
Para isso há leis - em concreto a dos gabinetes ministeriais - que estabelece que a escolha é livre....
Alguma vez uma escolha de Louça ou Jerónimo mereceria a minha confiança?
E para este peditório já dei.
De Pedro a 18.11.2011 às 11:07
Está a ver que a ministra deve explicações? Tanto as deve que as deu. Ou não? Percebeu agora porque é que a questão não é só entre a ministra e os que ela escolhe? Então você acha-se no direito de questionar a escolha da mãezinha do Louçã para o gabinete do grupo parlamentar (e haverá confiança maior do que a de uma mãe e de um filho?) e diz também que não lhe merecem confiança as escolhas do jerónimo e do Louçã, e depois diz que os outros não podem fazer o mesmo tipo de avaliações com os ministros do seu partido? Eu não conheço o João Correia de lado nenhum, não sei se é um boy, ou não, se é honesto ou não. Portanto, quero saber tudo e nem sequer lhe dou o direito a si de questionar este meu direito a saber tudo.
Desculpe, mas esta mesmo a brincar.
Se o sr. vive noutro mundo e não sabe quem é João correia - ex-membro do Governo, ex presidente de comissões de reforma do PC, ex-candidato a bastonário da OA, desculpemas está à espera que o dito vá a sua casa apresentar o currículo.
"Confiança POLÍTICA", não percebe o que é?
A explicação da ministra deve-se aos bandoleiros que, à falta de argumentos contra as reformas em curso, fazem ataques pessoais, para mais fundados em falsidades, para ver se conseguem que o 'sistema' continue na mesma.
Triste País, que transforma tudo em 'casa dos segredos'...
De resto, sempre lhe digo que tomara a muitos ter a estatura cívica e moral de PTC!
Fique-se com o seu pequeno mundo de alcovitice
De Pedro a 18.11.2011 às 11:40
Ó meu caro, eu não quero explicações nenhumas de si. Você não faz parte do governo e não quero saber dos papéis que tem em casa. O curriculum, a defesa da idoneidade, honestidade e competência dos assessores, consultores e demais pessoal de confiança politica dos gabinetes deve ser apresentado pelo governo, por quem o nomeou. Ele pode ter já feito parte de mil e uma comissões e ter sido candidato a montes de coisas. O homem vai trabalhar para o governo, pago ou não, vai decidir sobre a minha vida, não vai vender batatas para a mercearia, portanto, eu quero saber tudo sobre ele, assim como você se interessa em saber sobre os assessores e demais malta que trabalha para governos de outros partidos. Já percebeu, ou não?
O que eu percebo é o ridículo de toda esta fuçanguice, que nunca se viu ser suscitada assim pelo bastonário nos governos do camarada Sócrates.
Comparar pessoas como João Correia a boys revela uma tal falta de senso (para não dizer muito pior), que só se pode dizer que não vale mesmo a pena continuar a discussão.
Continue com esses 'bons' sentimentos, a inventar favorecimentos onde eles obviamente não existem, que assim vive certamente mais entretido e o que verdadeiramente interessa lhe passa bem ao lado.
cumps.