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Um ensaio sobre Comunicação que foi dado a ler na universidade (nas primeiras semanas de aulas, após um 12.º cujo lustro se adivinha...) ao meu filho Tomás, da autoria de JM Frade (que sempre me pareceu bem sobrevalorizado e que a sua morte precoce elevou a píncaros de genialidade), é de tal maneira ininteligível e precisamente anticomunicante, benza-o deus, que o mínimo que posso dizer é que a sua leitura por um rapaz de 18 anos equivale ao esforço inútil dum adulto de cabelos grisalhos para traduzir e ler gaélico ou dinamarquês antigo. É de ir à escola perguntar se estão a brincar com tudo isto!! (Ou pedir ao professor que traduza o que aquele arrazoado quer dizer, se é que quer dizer alguma coisa.) Ai vida! Ai Portugal!
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